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Camarões:12 adolescentes raptados
Doze adolescentes, entre os 12 e os 16 anos, foram sequestrados no Norte dos Camarões, por um grupo armado que se presume ser constituído por rebeldes do vizinho Chade, noticiou hoje a rádio camaronesa.
O sequestro ocorreu quinta-feira, na remota aldeia de Ngaundaï, no extremo Norte dos Camarões, a uns oitenta quilómetros da fronteira com o Chade.
Entre 30 a 40 homens irromperam durante a noite pela localidade e ameaçando os aldeões com armas, reuniram os menores e levaram-nos à força em direcção à fronteira.
O ministro camaronês do Interior, Marafa Hamidu Yaya, já afirmou que o seu governo desencadeará "todas as medidas necessárias" para libertar os jovens reféns.
Antes de sairem da aldeia, os sequestradores deram um prazo de sete dias aos familiares dos jovens raptados para reunirem cem milhões de francos CFA (cerca de 152 mil euros) para os resgatarem.
Os familiares dos jovens revelam-se consternados porque na pequena aldeia de duzentos habitantes, na sua maioria pastores, não há recursos suficientes para reunir tal soma.
Segundo alguns dirigentes comunitários locais, o sequestro dos jovens está provavelmente relacionado com problemas de hierarquia e legitimidade entre chefes tribais na região e não com incursões rebeldes.
Em Janeiro e Abril, registaram-se na zona confrontos entre clãs rivais que resultaram em seis mortos e 16 reféns, mais tarde libertados depois do pagamento de um resgate.
lusa
Doze adolescentes, entre os 12 e os 16 anos, foram sequestrados no Norte dos Camarões, por um grupo armado que se presume ser constituído por rebeldes do vizinho Chade, noticiou hoje a rádio camaronesa.
O sequestro ocorreu quinta-feira, na remota aldeia de Ngaundaï, no extremo Norte dos Camarões, a uns oitenta quilómetros da fronteira com o Chade.
Entre 30 a 40 homens irromperam durante a noite pela localidade e ameaçando os aldeões com armas, reuniram os menores e levaram-nos à força em direcção à fronteira.
O ministro camaronês do Interior, Marafa Hamidu Yaya, já afirmou que o seu governo desencadeará "todas as medidas necessárias" para libertar os jovens reféns.
Antes de sairem da aldeia, os sequestradores deram um prazo de sete dias aos familiares dos jovens raptados para reunirem cem milhões de francos CFA (cerca de 152 mil euros) para os resgatarem.
Os familiares dos jovens revelam-se consternados porque na pequena aldeia de duzentos habitantes, na sua maioria pastores, não há recursos suficientes para reunir tal soma.
Segundo alguns dirigentes comunitários locais, o sequestro dos jovens está provavelmente relacionado com problemas de hierarquia e legitimidade entre chefes tribais na região e não com incursões rebeldes.
Em Janeiro e Abril, registaram-se na zona confrontos entre clãs rivais que resultaram em seis mortos e 16 reféns, mais tarde libertados depois do pagamento de um resgate.
lusa