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As dunas em Portugal

xicca

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Mais de metade da nossa costa tem areia e dunas. São mais de 500 km, ao longo dos mais de 900 km que temos de litoral.

Nesses locais, o mar deposita a areia nas praias e o vento encarrega-se de a transportar, acumulando-a em montes que depois formam as dunas.

No mapa podes ver a localização dos dois tipos de costa: arenosa e rochosa e das principais zonas húmidas costeiras.

portugal.jpg

Podes também ver as áreas protegidas no Mapa de Portugal.

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As Dunas em Portugal
 

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Reserva Natural das Dunas de São Jacinto

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Visando a protecção das dunas e da vegetação e fauna envolventes, entre o Oceano Atlântico e o braço norte da Ria de Aveiro, a Reserva é composta por três áreas: a Reserva Natural Integral que inclui a zona das dunas estabilizadas e o local de nidificação das graças; a Reserva Natural Parcial que inclui toda a área florestal à excepção da Reserva do Recreio, sendo esta considerada a zona de praia e de mata.



História

Os terrenos onde se localiza esta área protegida são relativamente recentes, tendo estes adquirido a sua forma actual entre os séculos X e XVII, e separam a Ria de Aveiro do mar. Até ao século XIX estes terrenos eram formados por areias em movimento que dificultavam a fixação de plantas; no final desse século iniciam-se os trabalhos de arborização, por parte dos Serviços Florestais, que se prolongaram até à década de 1930. Antes destes trabalhos existiam na zona inúmeros pântanos, local onde se dão os mosquitos, responsáveis, por exemplo, pela transmissão da malária. Esta foi uma das causas para a drenagem e secagem dessas zonas.

Em 1979 o Decreto-Lei nº 41/79 de 6 de Março cria a Reserva natural das Dunas de São Jacinto com o objectivo principal de proteger o sistema dunar e sua flora e fauna. Em 1997 o Decreto Regulamentar nº 46/97, de 17 de Novembro a reserva é reclassificada, passando a ser dirigida pelo Instituto de Conservação da Natureza.



A que se deve a sua classificação

As dunas são estruturas bastante frágeis; como tal, faz todo o sentido salvaguardá-las para impedir o avanço do mar e proteger a biodiversidade nela existente, apesar de em 1979, aquando da sua classificação, a população de garças existente no local ter pesado para a tomada de decisão. A Reserva está integrada na Zona Especial de Protecção da Ria de Aveiro, importante área para a protecção das aves marinhas.



A Fauna

A nível de fauna destacam-se o chapim-real, o chapim-carvoeiro, o chapim-de-poupa, a gaivota-ar-gêntea, o guincho, a negrinha e o pato-marinho, entre outros. Na flora predominam choupos, salgueiros, juncos, líquenes, estorno e o pinheiro-bravo que fixa as terras desta reserva. Na pateira de São Jacinto podemos observar vários exemplos de anatídeos invernantes como o pato-real, para além de garças como a garça-branca.

Na praia

Gaivota-de-asa-escuraFulmar-glacial (Fulmarus glacialis)
Ganso-patola (Sula Bassana)
Corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalocrocorax carbo)
Guincho (Larus ridibundus)
Gaivota-de-asa-escura (Larus fuscus)
Gaivota-tridáctila (Rissa tridactyla)
Andorinha-do-mar-comum (Sterna hirundo))
Airo (Uria aalge)
Torda-mergulheira (Alca torda)
Papagaio-do-mar (Fratercula artica)
Calhandrinha (Calandrela brachydactyla)


250px-Larus-fuscus-taxbox.jpg

Gaivota de asa-escura​



Na duna primária

Pato-realBorrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus)
Cotovia-de-poupa (Galerida cristata)
Fuinha-dos-juncos (Cisticola juncidis)
Pintarroxo (Carduelis cannabina)


Na pateira
Pato-real (Anas platyrhynchos)
Marrequinha-comum (Anas crecca)
Piadeira (Anas penelope)
Pato-negro (Melanitta nigra)
Pato-de-bico-vermeho (Netta rufina)
Garça-brancaArrabio (Anas acuta)
Zarro-comum (Aythya ferina)
Zarro-castanho (Aythya nyroca)
Garça-branca (Egretta garzetta)
Garça-cinzenta (Ardea cinerea)
Colhereiro (Platalea leucorodia)


250px-Mallard_drake_swimming.jpg

Pato Real​



Na mata
Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)
Chapim-de-poupaChapim-de-poupa (Parus cristatus)
Chapim-preto (Parus ater)
Chapim-azul (Parus caeruleus)
Chapim-real (Parus major)
Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca)
Gavião-da-europa (Accipiter nisus)
Açor (Accipiter gentilis)
Lagartixa-de-bocage (Podarcis bocagei)
Cobra-rateira (Malpolon monspessulanus)
Cobra-de-água-de-colar (Natrix natrix)


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Chapim de poupa​


Localização
Estrada Nacional 327 - São Jacinto
3800-901 SÃO JACINTO
Distrito: Aveiro
Concelho: Aveiro
Freguesia: São Jacinto




Fontes: wikipédia
Guia da Boa Vida
 

xicca

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Dunas da Costa de Caparica



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A Mata das Dunas da Costa de Caparica, tal como a Mata Nacional dos Medos, tinha como objectivo impedir a progressão das areias dunares para o interior, procedendo-se ao povoamento florestal de várias espécies de acácias, predominando a Acácia cianophyla. Integrada na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Caparica e é , actualmente, um agradável espaço de lazer e recreio.


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Mata das Dunas da Costa da Caparica​


Localização- Costa de Caparica
Distrito: Setúbal
Concelho: Almada
Freguesia: Costa de Caparica




O Guia da Boa Vida
 

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Dunas de Ovar

Dunas das Praias de Esmoriz e Furadouro

Em Ovar, a costa atlântica caracteriza-se por um extenso areal a perder de vista, ladeado por uma densa área florestal. As praias de Esmoriz, Cortegaça, Maceda, Furadouro e Torrão do Lameiro, conjugam grandes extensões de areal e dunas às zonas florestais, proporcionando agradáveis passeios, entre o azul do mar e o verde dos pinhais



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Consolidação das Dunas
 

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Dunas de Santo André

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plantasdunares.jpg


As dunas envolventes desempenham um papel fundamental na protecção das lagoas e albergam vegetação característica, incluindo algumas espécies endémicas. A faixa marítima constitui uma zona importante de passagem de golfinhos e aves.



Distrito
: Setúbal
Concelho: Santiago do Cacém
Freguesia: Santo André




Lifecooler
 

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Dunas do Litoral Norte


São quilómetros de praia e dunas, expostos às águas frias do Atlântico onde se diluem os rios Cávados e Neiva. O primeiro, à frente de Esposende, forma um estuário com um característico sapal; o segundo, de menor dimensão, proporciona recantos idílicos antes do seu destino final. Sobram ainda os moinhos da Apúlia e a apanha de sargaço para os campos agrícolas com cheiro a maresia, alguns dos quais ainda sob a forma de belas masseiras.

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Aqui a paisagem é dominada pela costa atlântica, exposta e baixa, como é característica em quase todo o litoral norte. São quilómetros consecutivos de praia e dunas, com estas a assumirem notáveis formações na zona de Antas e Belinhos, logo a sul da foz do Neiva.

É um belo troço dunar, bem conservado, onde vinga uma verdadeira colecção de plantas nativas, exclusiva deste meio natural, e cada vez mais rica à medida que se avança para o interior da duna, menos exposto aos ventos e salinidade. Estas assumem um importante papel na fixação das dunas, por sua vez fundamental para a protecção do interior contra o avanço do mar e dos ventos carregados de sal.

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Para evitar a deterioração do cordão dunar, a área de Paisagem Protegida instalou uma série de paliçadas para a sua fixação, tal como um conjunto de passadiços de madeira que, de sul a norte desta área, permitem ordenar o acesso às praias evitando o pisoteio deste frágil suporte natural.

Mas no passado, para se tentar resolver um problema, criou-se um outro ainda maior, especialmente visível a sul do estuário do rio Cávado: um sistema dunar invadido por acácias (Acacia longifolia), plantadas há décadas pelos antigos Serviços Florestais em grandes extensões do litoral, com o objectivo de se fixar as areias.

Só que, natural de terras australianas, esta é uma espécie exótica infestante, capaz de monopolizar totalmente uma área sem dar oportunidade para as plantas nativas vingarem, empobrecendo assim, de forma significativa, a biodiversidade. O chorão (Carprobutus edulis), oriundo da África do Sul, é outra espécie que tem colonizado vastas áreas em todo o país, e também visível nesta área protegida.


A costa a sul do Cávado torna ainda evidente um outro problema: a erosão costeira e o respectivo avanço do mar terra adentro, inclusive ameaçando vivendas erigidas há décadas sobre as dunas.

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Especialistas apontam o dedo à construção de uma série de esporões que veio alterar os fluxos de transporte de areia ao longo da costa. Tais exemplos podem ser constatados junto às polémicas três torres de Ofir, sobretudo de segunda habitação, também construídas sobre solo arenoso, hoje assumidas como autênticas referências nacionais de erros de ordenamento do litoral.





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Dunas da Costa Vicentina

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A Praia de Melides encontra-se a 5 Kms da Aldeia, sendo designada por Lagoa de Melides, pois além do mar a referida fonte corre até ao mar, formando uma lagoa.
Esta praia está no alinhamento de mais algumas praias que se encontram entre Troia e Sines, pois entre estas duas terras existe uma imensidão de areia parcendo ser só uma praia.

À praia de Melides já á muito tempo que é concedida a bandeira Azul, pois tanto a sua areia, que é limpa todos os anos, no início da época balnear, como a água são de excelente qualidade.

praia1.jpg


Por detrás desta linha de areia existem as dunas e falésias da costa vicentina, que são protegidas pelas autoridades, não sendo possível circular com veículos nas dunas, pois existem algumas espécies de arbustos raros.

41Costavicentina2.JPG


A Área Protegida da Costa Vicentina estende-se de Odeceixe a Burgau, abrangendo no seu amplo arco cerca de 80 km de costa. Ela é a portunidade de apreciar, no seu habitat natural, quase uma
centena de plantas adaptadas à vivência numa atmosfera carregada de sol e de sal e a solos que vão das areias macias das dunas aos terrenos finos e pobres do xisto, às fissuras das rochas calcárias… um verdadeiro paraíso para os que apreciam as flores silvestres.

A vida animal não lhe fica atrás. Para além das raposas, javalis, texugos, gatos bravos e coelhos são as aves a grande atracção da Costa Vicentina. Nos ribeiros e zonas húmidas habitam mais de vinte espécies com destaque para as garças, cegonhas, guarda-rios e galinhas de água. As rochas da costa abrigam corvos, pombos da rocha e torcazes, gaivotas, gralhas e muitos outros. Aves de rapina com as águias, açores, gaviões, mochos e corujas partilham os céus com mais de trinta pássaros diferentes que, como o melro, o rouxinol e o pintassilgo fazem ouvir os seus maviosos cantos por toda a região.








nossoportugal.blogspot e Emocional Tur
 

xicca

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As dunas do Alvor

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A Ria de Alvor constitui a zona húmida mais importante do Barlavento Algarvio. A sua área de 1454 hectares compreende uma laguna costeira (estuário), sapais, dunas, salinas e as penínsulas da Quinta da Rocha e da Abicada com habitats mistos de vegetação ripícola, pequenas áreas de pinhal e semi-agrícolas. A Ria de Alvor é um ínfimo paraíso cada vez mais estrangulado pela pressão imobiliária e turística mas impõe-se de forma determinante na paisagem pela grande variedade de habitats e surpreendente biodiversidade.

As dunas da Ria de Alvor demonstram como estruturas aparentemente frágeis podem ser uma barreira eficaz contra as forças erosivas do mar e do vento. O cordão dunar com as suas teimosas espécies vegetais torna possível a existência do sapal e da própria Ria, da qual dependem uma grande diversidade de espécies animais e vegetais, bem como as comunidades de pescadores e de mariscadores locais.


Nas dunas observa-se cotovia-de-poupa, borrelho-de-
coleira-interrompida e andorinha-do-mar-anã, que utilizam esta área para nidificar.


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Andorinha-do-mar-anã

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borrelho-de-coleira-interrompida​



riadealvor
 

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Dunas da Torreira (Murtosa)

Torreiradunas.jpg


Distrito: Aveiro
Concelho: Murtosa
Freguesia: Torreira




O biótipo dunar desenvolve-se na zona mais próxima do mar, sendo formado por um coberto vegetal rasteiro, bastante adaptado a condições adversas, como sejam: solos pobres em nutrientes e com elevada salinidade, pouca disponibilidade de água doce e as tempestades com ventos, por vezes muito fortes. Este tipo de condições torna difícil a fixação e crescimento das plantas. Este coberto vegetal desempenha, porém, um papel muito importante na preservação do litoral arenoso, uma vez que fixa e consolida as areias, formando uma barreira dunar contra o avanço do mar para o interior. As espécies vegetais pioneiras no povoamento da praia são o estorno, principal espécie no estabelecimento das dunas primárias, a couve marinha, o cardo marítimo, cordeiro da praia Cyperus capitus, entre muitas outras.

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Caminhando para o interior, a duna primaria dá origem a uma zona interdunar, mais plana e depressionária, onde o coberto vegetal disperso e em forma de tufos característico do povoamento pelo estorno, dá lugar a um estrato vegetal rasteiro denso e uniforme, formado por arbustos, herbáceas e gramíneas. Nesta zona podem-se observar espécies como o junco, a madorneira, o rabo-de-raposa, a granza da praia, a cebola do mar, a erva-prata, o morrião das praias, a camarinha e salina das praias. São frequentes ainda manchas arbustivas, sobretudo de acácias. A duna secundária, devido ao seu solo ser mais rico em nutrientes, a sua salinidade ser menor, e as espécies terem maior acessibilidade a água doce, caracteriza-se por um elevado número de espécies de maior porte, estando maioritariamente ocupada por matas de Pinheiro Bravo. Para além de serem os “pulmões“ do litoral, as dunas constituem uma das riquezas ecológicas e paisagísticas da região.




Lifecooler e Município da Murtosa
 

waki

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obrigado pela pesquisa é mto interessante pena que ainda n responde a algumas fotos k tenho sem identificação taxonómica de qualquer das formas parabéns!!!!

:espi28::espi28::espi28:

waki
 

xicca

GF Ouro
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Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas

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CARACTERIZAÇÃO

O Sítio caracteriza-se por um cordão dunar litoral contínuo, formando uma planície de substrato arenoso com um povoamento vegetal de resinosas e matos, com pequenas lagoas abastecidas por linhas secundárias de água doce.

A tipologia das dunas, a especificidade dos espaços interdunares, a pujança das dunas primárias e a excelência das dunas longitudinais, associadas a um estado de conservação razoável, conferem ao Sítio, num contexto europeu, uma reconhecida importância quer em termos de desenvolvimento espacial, quer em termos de unidade sedimentar e ecológica.

O campo dunar de Vagos a Quiaios, que inclui dois tipos de dunas diferenciados – dunas frontais do cordão litoral, activas e instáveis, e dunas antigas com formas bem conservadas e consolidadas –, ocupa 62% da área do Sítio, sendo por isso de destacar o largo conjunto de habitats psamófilos.

Realce para as vastas áreas ocupadas por dunas móveis embrionárias, dunas brancas, dominadas por Ammophila arenaria subsp. arundinacea, e dunas semifixas (cinzentas), com uma comunidade arbustiva endémica, no seio da qual é visível Armeria welwitschii.

Referência para a presença de depressões húmidas intradunares, de dunas com vegetação esclerófila, de tojais sobre dunas descalcificadas, de dunas mediterrânicas com pinhais-bravos (Pinus pinaster) com subcoberto arbustivo espontâneo e de matagais de Salix arenaria em depressões dunares, sendo este o único Sítio onde este habitat se encontra assinalado.

Ocorrem lagoas eutróficas permanentes com comunidades vasculares e também águas oligotróficas sobre solos arenosos com vegetação da Littorelletalia. Destaque para a ocorrência da Thorella verticillatinundata, espécie reduzida a populações diminutas face ao estado de ameaça a que o seu habitat está sujeito.

Interessa ainda citar a presença florestas mistas sub-higrófilas de Fraxinus angustifolia, Quercus robur e Ulmus minor, em depressões associadas à margem dos planos de água.


File



Salienta-se ainda a importância do Cabo Mondego (Figueira da Foz), em termos geológicos e geomorfológicos, destacando-se o facto de conter um dos poucos estratotipos do Jurássico (único em Portugal, por apresentar toda a série).

Um dos poucos locais de ocorrência confirmada da lampreia-de-riacho (Lampetra planeri).



File

Vegetação anual das zonas de acumulação de detritos pela maré





Caminhada na praia de Quiaios
 

xicca

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Dunas ESTÉREIS da Gafanha da Nazaré


Nem tudo são rosas... Dunas Estéreis


As dunas da Gafanha continuam a incomodar e muito a população, mas certa é também a falta de mobilização por esta mesma população. A lista dos incómodos para o dia-a-dia das pessoas vão desde as varandas e pátios cheios de areia, até ás partículas de areia suspensas no ar que é possível observar e que poderam causar problemas de saúde.


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Cenário no minimo estranho é este com que as pessoas se deparam na Gafanha da Nazaré. A propósito do alargamento do Porto de Aveiro, estão a ser feitas dragagens e a areia dai resultante já forma esta enorme montanha a escassos metros da povoação. Não se trata de uma imagem manipulada, a areia já ultrapassa a altura das casas.

As dunas da Gafanha são estéreis!! Há vários anos atrás, toda a a Gafanha da Nazaré era composta por um extenso areal. Um solo muito rico em matéria mineral e pobre em húmus é um solo fraco para a agricultura. Por este motivo houve a necessidade de adubar as terras da Gafanha, com o moliço da ria. Também a falta de água ou o seu excesso condiciona a sua aptidão para este uso.




Gafanha da Nazaré
Concelho: Ilhavo
Distrito: Aveiro





adaptado de: pedroribau.blog e CM de Ilhavo
 

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Dunas da Zambujeira do Mar - Concelho de Odemira

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As dunas do litoral de Odemira, um património natural único que deveria ser preservado e resguardado devido à sua extrema vulnerabilidade, são quotidianamente invadidas por verdadeiros “predadores “ que as destroem perante os olhares calados de todos os odemirenses.

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Para além da construção ou das explorações agrícolas que avançam sobre as dunas, os turistas apropriam-se deste território e nele acampam, caminham fora dos trilhos, fazem fogueiras, recolhem arbustos, avançam com os veículos sobre a vegetação e ali abandonam o lixo.

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Noutras zonas do país criaram-se infra-estruturas nas áreas dunares para colmatar este flagelo. Deste modo, já é comum em algumas regiões do litoral as dunas serem protegidas com passadiços em madeira, dotados de zonas de repouso e de contemplação, áreas para refeição e actividades físicas, receptáculos do lixo, protecção contra estacionamento de veículos e criação de percursos de ligação entre as praias e a rede viária.




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