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Ministério da Educação anuncia colocação de 125 mil professores

Hdi

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Set 10, 2007
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Mais de 125 mil professoress já estão colocados nas escolas. Num primeiro comentário a estes números, a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação lamenta o "número significativo de professores em regime de contrato", que ultrapassa os 3.500. A Fenprof fala por seu lado nos muitos docentes que irão ficar desempregados.

O Ministério da Educação anunciava ontem ao fim da noite que "estão colocados 92.366 professores de Quadros de Escola e 29.133 dos Quadros de Zona Pedagógica", aos quais se juntam "3.566 contratados a quem foi renovada a colocação".

Ouvidas dos sindicatos, que lamentaram igualmente que a tutela não tenha determinado as "necessidades concretas das escolas", o Ministério da Educação considerou que o número de docentes é suficiente para o normal funcionamento do ensino.

O gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues anunciou ainda que as colocações em falta se destinam a resolver "necessidades residuais, que todos os anos surgem, fruto da variação do número de alunos e de turmas dos diferentes ciclos e cursos".

Contactado pela Agência Lusa, o secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação lamentou no entanto que a "precariedade laboral entre professores tenha uma dimensão elevada", mantendo-se "um número significativo" de docentes "em regime de contrato".

Na opinião de João Dias da Silva, o Ministério da Educação deveria ter determinado as necessidades concretas das escolas e integrado os contratados "nos quadros" de pessoal.

Fenprof teme que 40 mil fiquem no desemprego

A Federação Nacional de Professores (Fenprof), por seu lado, estima que entre 35 mil e 40 mil docentes irão ficar sem colocação no ano lectivo 2008-2009.

Nesse sentido, a Fenprof já agendou acções de protesto para a próxima segunda-feira, dia que pretende assinalar como aquele em que mais professores "entram para o desemprego".

"Foi uma estimativa muito por baixo. Provavelmente vão ficar mais candidatos por colocar", afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, quando confrontado com os dados do Ministério da Educação.

RTP
 
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