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Londres fez plano para crise climática

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Londres fez plano para crise climática

Inundações a partir do Tamisa são maior quebra-cabeças da protecçãocivil. E as defesas actuais não bastam


EDUARDA FERREIRA *

Londres tem os pés molhados e já sofreu dramas com a subida das águas do Tamisa. Os sistemas de defesa recentes não vão impedir desastres que venham com a mudança climática. O "mayor" traçou já um plano de crise.

O "mayor" (presidente da Câmara) de Londres anunciou, ontem, um plano para minimizar os riscos que as alterações climáticas tragam para a capital do Reino Unido. Muitos desses riscos podem chegar através do Tamisa, que já conta com um sistema de defesa contra inundações. Mas Boris Johnson quer também acautelar ondas de calor e a falta de água potável. Para as duas situações (água a mais ou de menos), o plano do "mayor" estabelece um remédio partilhado: mais e mais árvores.

Cerca de 15% da metrópole londrina podem ficar debaixo de água como consequência de alterações climáticas que aumentem a quantidade de precipitação e provoquem a subida do nível do mar. Tal área implicaria um milhão e 250 mil pessoas, 441 escolas, 75 estações de comboio e de metro, bem como dez hospitais e um aeroporto. As autoridades de protecção civil britânicas e o "mayor" dizem pretender salvaguardar também os muitos milhões em empreendimentos que continuam a ser projectados para as margens do rio.

A estratégia ontem anunciada quer também acautelar os quase 300 mil milhões de euros em que estão calculados os bens imóveis e móveis existentes na área previsivelmente inundável no estuário do Tamisa.

Para além de uma redução das emissões de carbono na ordem dos 60%, a cumprir pela metrópole londrina, vão ser programadas melhorias em algumas infra-estruturas, caso dos sistemas de drenagem pluviais e de esgoto, construídos ainda na era vitoriana. Também está prevista a melhoria no fornecimento da água potável. As reservas deste bem são inferiores per capita às das existentes em Marrocos.

Os cenário traçados para Londres referem que as alterações climáticas trarão para ali Verões mais quentes e Invernos mais amenos em temperaturas,mas também muito mais chuvosos.


JN
 
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