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A greve da Soflusa começou, esta segunda-feira, a afectar as ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa. A paralisação vai efectuar-se durante duas horas por turno para os trabalhadores marítimos e administrativos. Para os trabalhadores de terra, afectos à direcção comercial, a greve será de 24 horas.
«Não há ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa desde as 05.00», afirmou à Lusa porta-voz da Soflusa, Teresa Gato, acrescentando que os passageiros podem usar os autocarros do Barreiro até Coina, onde poderão depois seguir de comboio para Lisboa.
O sindicalista Albano Rita garantiu que a adesão à greve é de cem por cento: «Está tudo parado».
Falta de acordo motivou greve
A greve estava prevista durar até às oito horas e retomar por volta das 17.30 e foi convocada pelo Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante, depois de não ter chegado a acordo com a empresa quanto à revisão dos salários.
O sindicato defende que a «responsabilidade» da greve é do Conselho de Administração da empresa, referindo que a empresa «não quis negociar» durante a revisão do Acordo de Empresa 2008.
O Conselho de Administração da Soflusa indicou que fez «todos os esforços» para alcançar o acordo entre as partes e entende que a proposta apresentada, que prevê um aumento de 2,1 por cento na tabela salarial, representa a «compatibilização possível» dos interesses da Soflusa e dos seus trabalhadores.
Estas paralisações vão repetir-se esta terça e quarta-feira. A Soflusa garantiu transportes alternativos para os seus passageiros habituais.
IOL