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A Renault empenhada em tornar a sua gama mais ecológica.

xicca

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A indústria automóvel parece ter visto a luz ao fundo do túnel. A crise dos combustíveis está a impulsionar os construtores, não só a reduzir os consumos e emissões nas suas actuais gamas, como a intensificar o investimento em tecnologias alternativas aos combustíveis fósseis.
A Renault não foge a esta tendência, estando a desenvolver vários projectos que visam contribuir para um ambiente mais limpo, a curto como a longo prazo. Para o imediato, a marca procura colocar no mercado tecnologias comprovadas e acessíveis, que possam ter impacto imediato na redução de consumos e emissões, como é o caso do downsizing dos motores. O último exemplo é um propulsor a gasolina sobrealimentado de 1,4 litros e 130 cv, que será estreado no Mégane em 2009.

Já ao nível das chamadas energias alternativas, a Renault vai explorar o potencial dos veículos eléctricos, estando a desenvolver um modelo movido a baterias de iões de Lítio para ser introduzido no mercado europeu em 2012. A longo prazo, a marca quer demonstrar, através do protótipo Scénic ZEV H2, que a melhor solução ecológica é a célula de combustível.



Opção eléctrica

A próxima etapa da Renault passa pela criação de automóveis sem emissões poluentes. Tal como outros fabricantes, a marca francesa elegeu a propulsão eléctrica como a alternativa mais prática e viável aos combustíveis fósseis, pelo menos a médio prazo. Prova disso é o projecto pioneiro que se encontra a desenvolver com os Governos de Israel e da Dinamarca, onde pretende comercializar, em larga escala, veículos eléctricos a partir de 2011.

O modelo totalmente eléctrico que estará à venda nestes países será um Mégane de três volumes, que oferecerá performances semelhantes às de um modelo a gasolina de 1,6 litros. Este desempenho é assegurado por uma bateria de iões de Lítio, que dispõe de uma autonomia de cerca de 100 km.

Outra inovação deste projecto é o facto de a bateria não ser incluída no preço final do modelo. Isto porque a Renault propõe um serviço que inclui o aluguer da bateria, a energia eléctrica e um sistema informático que supervisiona a autonomia da bateria, indicando também os locais mais próximos para o seu carregamento ou troca. Este último processo é sempre necessário quando se efectuam viagens de maior duração, levando o condutor a parar, por exemplo, numa estação de serviço e a substituir a bateria, num processo que leva cerca de cinco minutos. No final, o custo de utilização deste Mégane eléctrico poderá variar consoante os quilómetros percorridos ou o gasto energético, num sistema similar aos das operadoras de telemóveis.

Este projecto pioneiro servirá de base para a concepção do primeiro modelo eléctrico criado de raiz pela Renault. Este modelo será distribuído em todos os mercados europeus, mas terá um formato mais compacto, entre o Twingo e o Modus, destinando-se a servir de segunda viatura do agregado familiar. O objectivo da marca francesa é colocar no mercado um modelo mais acessível que os actuais automóveis híbridos, democratizando a oferta ecológica.




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