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Manobras navais Russo-venezuelas azedam relações com EUA
Chanceler alemã deseja que o acordo dos seis pontos seja respeitado e que o cessar fogo esteja para breve
As manobras navais russo-venezuelanas, marcadas de 10 a 14 de Novembro na costa sul-americana, poderão agudizar ainda mais as relações entre Washington e Moscovo, consideram analistas militares russos, de acordo com a agência Lusa.
O contra-almirante Salvatore Cammarata Bastidas, comandante da Armada da Venezuela, anunciou que, nas manobras que se realizarão nas costas venezuelanas, participarão quatro navios de guerra da Armada russa do Pacífico e cerca de mil homens, enquanto que Caracas estará representada por «navios, submarinos e aviões de combate».
Segundo o militar venezuelano, o objectivo da visita de navios russos à Venezuela é «a realização de treinos no mar, bem como reforçar os laços de amizade entre países». «Trata-se de um acontecimento extremamente importante para nós, porque se realiza pela primeira vez», frisou o contra-almirante.
Presidente russo está irritado com a presença da NATO no Mar Negro
O Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, declarou, a 31 de Agosto, que o seu país está disposto a receber navios e aviões de guerra russos no seu território.
No sábado, ao discursar na abertura do Conselho de Estado da Rússia, o Presidente Medvedev mostrou-se irritado com a presença de tropas da NATO no Mar Negro. «Como é que (os EUA) se sentiriam se a Rússia enviasse ajuda humanitária em navios de guerra para a bacía das Caraíbas, lugar atingido recentemente por um furacão?», perguntou o dirigente russo.
Em declarações à rádio Eco de Moscovo, o director do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Pukhov, sublinhou que «se trata de um acontecimento único, tanto para as armadas como para a cooperação dos dois países».
Segundo Pukhov, «sem dúvida que essas manobras estavam acordadas há muito tempo, mas o arrefecimento das relações russo-americanas dá-lhes uma pitada de pimenta».
Merkel deseja o cumprimento do plano dos seis pontos
A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou este Domingo que a próxima visita a Moscovo e Tiblissi do presidente francês permitirá «clarificar» e fazer aplicar melhor o plano de paz negociado em Agosto por Nicolas Sarkozy.
«Espero que a visita a Moscovo do presidente francês, na qualidade de presidente do Conselho Europeu (CE), permita progressos no cumprimento do plano de seis pontos» assinado por Tiblissi e Moscovo no quadro da mediação francesa, disse Merkel numa entrevista à rádio alemã Deutschlandfunk.
A crise actual no Cáucaso não deve ser discutida entre Moscovo e a União Europeia, considerou Merkel. «Sejamos francos: os contactos com Moscovo não devem ser interrompidos», afirmou a chanceler alemã.
Têm mandato para a urgente aplicação do acordo de cessar-fogo
«A União Europeia quer prosseguir os contactos mas não compreendemos que o plano de seis pontos que desenvolvemos juntos não seja respeitado», afirmou, sublinhando que o reconhecimento por Moscovo da independência da Abkhásia e da Ossétia do Sul é «incompatível com o direito internacional».
O presidente Sarkozy desloca-se na segunda-feira a Moscovo e depois a Tiblissi, acompanhado pelo presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, e pelo chefe da diplomacia da UE, Javier Solana.
O Conselho Europeu extraordinário do passado dia 01, em Bruxelas, atribuiu-lhes mandato para conseguirem a aplicação «o mais rapidamente possível» do acordo de cessar-fogo assinado em Agosto.
IOL
Chanceler alemã deseja que o acordo dos seis pontos seja respeitado e que o cessar fogo esteja para breve
As manobras navais russo-venezuelanas, marcadas de 10 a 14 de Novembro na costa sul-americana, poderão agudizar ainda mais as relações entre Washington e Moscovo, consideram analistas militares russos, de acordo com a agência Lusa.
O contra-almirante Salvatore Cammarata Bastidas, comandante da Armada da Venezuela, anunciou que, nas manobras que se realizarão nas costas venezuelanas, participarão quatro navios de guerra da Armada russa do Pacífico e cerca de mil homens, enquanto que Caracas estará representada por «navios, submarinos e aviões de combate».
Segundo o militar venezuelano, o objectivo da visita de navios russos à Venezuela é «a realização de treinos no mar, bem como reforçar os laços de amizade entre países». «Trata-se de um acontecimento extremamente importante para nós, porque se realiza pela primeira vez», frisou o contra-almirante.
Presidente russo está irritado com a presença da NATO no Mar Negro
O Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, declarou, a 31 de Agosto, que o seu país está disposto a receber navios e aviões de guerra russos no seu território.
No sábado, ao discursar na abertura do Conselho de Estado da Rússia, o Presidente Medvedev mostrou-se irritado com a presença de tropas da NATO no Mar Negro. «Como é que (os EUA) se sentiriam se a Rússia enviasse ajuda humanitária em navios de guerra para a bacía das Caraíbas, lugar atingido recentemente por um furacão?», perguntou o dirigente russo.
Em declarações à rádio Eco de Moscovo, o director do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Pukhov, sublinhou que «se trata de um acontecimento único, tanto para as armadas como para a cooperação dos dois países».
Segundo Pukhov, «sem dúvida que essas manobras estavam acordadas há muito tempo, mas o arrefecimento das relações russo-americanas dá-lhes uma pitada de pimenta».
Merkel deseja o cumprimento do plano dos seis pontos
A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou este Domingo que a próxima visita a Moscovo e Tiblissi do presidente francês permitirá «clarificar» e fazer aplicar melhor o plano de paz negociado em Agosto por Nicolas Sarkozy.
«Espero que a visita a Moscovo do presidente francês, na qualidade de presidente do Conselho Europeu (CE), permita progressos no cumprimento do plano de seis pontos» assinado por Tiblissi e Moscovo no quadro da mediação francesa, disse Merkel numa entrevista à rádio alemã Deutschlandfunk.
A crise actual no Cáucaso não deve ser discutida entre Moscovo e a União Europeia, considerou Merkel. «Sejamos francos: os contactos com Moscovo não devem ser interrompidos», afirmou a chanceler alemã.
Têm mandato para a urgente aplicação do acordo de cessar-fogo
«A União Europeia quer prosseguir os contactos mas não compreendemos que o plano de seis pontos que desenvolvemos juntos não seja respeitado», afirmou, sublinhando que o reconhecimento por Moscovo da independência da Abkhásia e da Ossétia do Sul é «incompatível com o direito internacional».
O presidente Sarkozy desloca-se na segunda-feira a Moscovo e depois a Tiblissi, acompanhado pelo presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, e pelo chefe da diplomacia da UE, Javier Solana.
O Conselho Europeu extraordinário do passado dia 01, em Bruxelas, atribuiu-lhes mandato para conseguirem a aplicação «o mais rapidamente possível» do acordo de cessar-fogo assinado em Agosto.
IOL