• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Manobras navais Russo-venezuelas azedam relações com EUA

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Manobras navais Russo-venezuelas azedam relações com EUA

Chanceler alemã deseja que o acordo dos seis pontos seja respeitado e que o cessar fogo esteja para breve

As manobras navais russo-venezuelanas, marcadas de 10 a 14 de Novembro na costa sul-americana, poderão agudizar ainda mais as relações entre Washington e Moscovo, consideram analistas militares russos, de acordo com a agência Lusa.

O contra-almirante Salvatore Cammarata Bastidas, comandante da Armada da Venezuela, anunciou que, nas manobras que se realizarão nas costas venezuelanas, participarão quatro navios de guerra da Armada russa do Pacífico e cerca de mil homens, enquanto que Caracas estará representada por «navios, submarinos e aviões de combate».

Segundo o militar venezuelano, o objectivo da visita de navios russos à Venezuela é «a realização de treinos no mar, bem como reforçar os laços de amizade entre países». «Trata-se de um acontecimento extremamente importante para nós, porque se realiza pela primeira vez», frisou o contra-almirante.


Presidente russo está irritado com a presença da NATO no Mar Negro


O Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, declarou, a 31 de Agosto, que o seu país está disposto a receber navios e aviões de guerra russos no seu território.

No sábado, ao discursar na abertura do Conselho de Estado da Rússia, o Presidente Medvedev mostrou-se irritado com a presença de tropas da NATO no Mar Negro. «Como é que (os EUA) se sentiriam se a Rússia enviasse ajuda humanitária em navios de guerra para a bacía das Caraíbas, lugar atingido recentemente por um furacão?», perguntou o dirigente russo.

Em declarações à rádio Eco de Moscovo, o director do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Pukhov, sublinhou que «se trata de um acontecimento único, tanto para as armadas como para a cooperação dos dois países».

Segundo Pukhov, «sem dúvida que essas manobras estavam acordadas há muito tempo, mas o arrefecimento das relações russo-americanas dá-lhes uma pitada de pimenta».

Merkel deseja o cumprimento do plano dos seis pontos

A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou este Domingo que a próxima visita a Moscovo e Tiblissi do presidente francês permitirá «clarificar» e fazer aplicar melhor o plano de paz negociado em Agosto por Nicolas Sarkozy.

«Espero que a visita a Moscovo do presidente francês, na qualidade de presidente do Conselho Europeu (CE), permita progressos no cumprimento do plano de seis pontos» assinado por Tiblissi e Moscovo no quadro da mediação francesa, disse Merkel numa entrevista à rádio alemã Deutschlandfunk.

A crise actual no Cáucaso não deve ser discutida entre Moscovo e a União Europeia, considerou Merkel. «Sejamos francos: os contactos com Moscovo não devem ser interrompidos», afirmou a chanceler alemã.


Têm mandato para a urgente aplicação do acordo de cessar-fogo


«A União Europeia quer prosseguir os contactos mas não compreendemos que o plano de seis pontos que desenvolvemos juntos não seja respeitado», afirmou, sublinhando que o reconhecimento por Moscovo da independência da Abkhásia e da Ossétia do Sul é «incompatível com o direito internacional».

O presidente Sarkozy desloca-se na segunda-feira a Moscovo e depois a Tiblissi, acompanhado pelo presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, e pelo chefe da diplomacia da UE, Javier Solana.

O Conselho Europeu extraordinário do passado dia 01, em Bruxelas, atribuiu-lhes mandato para conseguirem a aplicação «o mais rapidamente possível» do acordo de cessar-fogo assinado em Agosto.

IOL
 
Topo