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Silêncio aos emigrantes

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Fev 29, 2008
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Associações de portugueses residentes no estrangeiro criticam PS

Silêncio aos emigrantes

A presidente do PSD tem várias associações de portugueses emigrantes no protesto à intenção do Governo de alterar a Lei Eleitoral





'O Governo quer acabar com a voz dos que estão fora de Portugal', Este bem que pode ser o grito de protesto de várias associações de portugueses residentes no estrangeiro em relação à intenção do Governo de pôr fim ao voto por correspondência dos emigrantes, obrigando a ser sempre presencial.
Depois de a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, ter acusado o Governo de 'querer distorcer o voto da emigração', são várias as associações portuguesas a juntarem a sua voz à líder social-democrata. 'É mais uma tentativa de fazerem com que os emigrantes não votem', defende o conselheiro das comunidades portuguesas na Suíça, Manuel Beja, acrescentando que desde que o voto presencial passou a ser obrigatório nas eleições para o Presidente da República 'a percentagem de votantes diminuiu drasticamente',
Também o presidente da Federação das Associações Portuguesas na Alemanha, Vítor Estradas, acredita que o número de votantes naquele país vai diminuir se acabarem com o voto por correspondência. 'Se vão retirar a possibilidade de os emigrantes votarem por correio, a participação ainda vai ser mais reduzida. Estão a prejudicar ainda mais a comunidade portuguesa', defende. Na África do Sul, o conselheiro Silvério Soares da Silva acusa: 'Querem acabar ainda mais com a voz dos portugueses no estrangeiro', enquanto o presidente da Associação de Portugueses no Estrangeiro e conselheiro nos Estados Unidos, José João Morais, define a proposta do PS como 'mais uma derrota para a emigração', Sublinhando que 'não tem partido político', José João Morais disse que o 'PS tem medo (do voto dos emigrantes) porque sabe que fora (de Portugal) pouco ganha ou nada. Especialmente fora da Europa',
O presidente do Centro Português de Caracas, Venezuela, João Gonçalves, defendeu que 'os portugueses no estrangeiro também têm o direito de opinar sobre as questões de Portugal', e admitiu que 'por comodidade, muitos não vão votar se tiverem de se deslocar centenas de quilómetros', 'Se facilitarem o voto em clubes ou casas de Portugal seria mais fácil de votarem porque na Venezuela as distâncias são muito grandes e muito poucas pessoas irão votar ao consulado', afirma.
Nas últimas eleições legislativas de 2005 votaram 36.714 portugueses no estrangeiro, enquanto nas presidenciais de 2006 cumpriram o seu dever cívico 18.840 emigrantes.

O PS pretente que o voto da emigração passe a ser presencial

DR



Fonte: o primeiro de janeiro
 
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