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Mudanças climáticas no Ártico interferem na vida dos moradores

xicca

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O Jornal da Globo foi ao Hemisfério Norte registrar as mudanças climáticas.

Cientistas da universidade do Colorado, Estados Unidos, concluíram que o degelo do Pólo Norte no verão deste ano foi quase 10% mais baixo em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, as previsões para essa região do planeta não são otimistas. Pesquisadores calculam que o aquecimento global pode acabar com o mar congelado do Ártico até a metade deste século. O Jornal da Globo viajou ao Hemisfério Norte para conferir como as mudanças climáticas já interferem negativamente na vida dos moradores e no meio ambiente.


Um dos pontos de partida das expedições rumo ao Pólo Norte é a tranqüila Saint John's, uma cidade portuária na Costa Leste do Canadá. Para chegar até lá, partindo-se de São Paulo, são 22 horas de viagem. As montanhas encobertas já revelam os primeiros sinais de um verão quente. Os moradores locais notam que o calor aumenta a cada ano.

Em outra parada, a cidade de Battle Harbour, na Costa Leste do Canadá, é possível encontrar vilas de pescadores abandonadas. E o mar varrido pela pesca predatória se mostra tão fantasma como as casas. No segundo dia de viagem, surgem os icebergs. Este ano, um grande bloco de gelo com 20 quilômetros quadrados se soltou. É o maior pedaço de gelo a se separar da costa canadense desde 2005.

Desde o início do século XX, a temperatura média da Terra subiu 0,7°C. Em algumas regiões, a mudança foi mais drástica. O Ártico esquentou mais de 3°C. Foi o suficiente para iniciar um processo irreversível de degelo no Pólo Norte. No verão de 2007, a perda de gelo no Ártico foi recorde. Quase a metade do registrado há 25 anos.

O mar congelado do Ártico está desaparecendo rapidamente. Isto afeta toda a distribuição de vários organismos e o balanço de energia do hemisfério norte, além de contribuir com o aquecimento global.

Moradores do Norte do Canadá relatam que a cada ano, a quantidade de gelo diminui. Segundo moradores locais, o fator prejudica a alimentação das comunidades que ainda dependem do gelo para caçar.

O Nanuk, como é chamado o urso polar, também sofre. Às vezes, fica isolado em blocos de gelo e pode morrer sem comida. A mãe ursa guia os filhotes em busca de alimento. Mas é verão e o urso também se refresca no mar.



G1 e Jornal Globo
 
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