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Os alegados perigos do aspartame

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Os alegados perigos do aspartame

Veja se o que dizem corresponde mesmo à verdade

O aspartame tem sido, desde sempre, uma das substâncias mais perseguidas por alertas sobre os seus alegados perigos para a saúde.

Este edulcorante é acusado de ser responsável pelo desenvolvimento de inúmeras doenças, como esclerose múltipla, lupus, Alzheimer, cancro e malformações fetais (durante a gravidez), e até de ser um veneno tóxico inadequado para o consumo humano.

Os alertas referem ainda uma série de sintomas, como tonturas, dores de cabeça e depressão, que no seu conjunto corresponderiam à doença do aspartame. Manuel Barreto Dias, director científico da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), esclarece a questão.

O mito

Entre as inúmeras alegações acerca dos efeitos prejudiciais do aspartame para a saúde humana (na sua maioria, sem quaisquer dados ou evidências científicas que as suportem), aquela que mais discussão gerou na comunidade científica foi a levantada, em 2005, pela fundação italiana Ramazzini.

De acordo esta entidade, um estudo levado a cabo em ratos, concluía que o aspartame poderia causar cancro, sendo necessário reavaliar as regras de segurança definidas pela União Europeia sobre o seu uso e consumo.

A verdade

O aspartame é um edulcorante artificial de baixo valor energético, com um elevado grau de segurança, utilizado em vários alimentos e bebidas desde os anos 80.

Na União Europeia, o seu uso foi legalmente autorizado em 1994, após rigorosa avaliação toxicológica pelo antigo Comité Científico de Alimentação Humana (SCF), a que sucedeu o actual Comité Científico e 10 Painéis da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA).

Em 2002, o SCF levou a cabo uma revisão adicional de todos os estudos existentes e de outros mais recentes, incluindo informação sobre a sua eventual toxicidade e acção carcinogénica, e reconfirmou a sua segurança para consumo humano.

Em 2006, após análise do estudo apresentado pela Fundação Ramazzini, a EFSA manteve o seu parecer de segurança e concluiu não haver necessidade de rever a já estabelecida dose diária admissível (ADI) do aspartame (40 mg/kg peso corporal), dado o mencionado estudo carecer de rigor científico e, por conseguinte, apresentar resultados enviesados.

Sabia que...
... A dose diária admissível (ADI) de aspartame de 40 mg/kg peso corporal corresponde a cerca de 16 latas de refrigerante (contendo aspartame).

... Adultos com elevado consumo de aspartame atingem apenas cerca de 6% da ADI estabelecida.

Para saber mais, consulte o site da EFSA: www.efsa.europe.eu.

Revisão científica: Dr. Manuel Barreto Dias (director científico da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, ASAE)



A responsabilidade editorial e científica desta informação é da revista

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