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Bombeiros sem barco para socorro no Tejo
Barreiro. Equipa de tripulantes em terra
Desde Junho que os Bombeiros de Salvação Pública do Barreiro (BSPB) estão sem meios de salvamento para o rio Tejo, depois de a única embarcação que existia com essa função, já com dez anos, ter ficado com o fundo rasgado, durante uma saída de rotina, pela sexta vez, mas desta feita sem possibilidade de reparação que permita operar em segurança. Os bombeiros têm agora apenas a equipa de tripulantes, mas em terra.
O presidente da direcção dos Bombeiros, Oliveira Soares, alerta que as obras da terceira ponte sobre o Tejo estão para breve, lembrando a "quantidade de acidentes" que ocorreram aquando da construção da Ponte Vasco da Gama em que tiveram "necessidade de intervir". Daí que apela para a necessidade da corporação ser "urgentemente equipada" com um novo barco semi-rígido para socorro fluvial ou marítimo. Caso contrário, diz, o auxílio mais próximo terá de vir do Instituto de Socorros a Náufragos, sedeado em Paço de Arcos, "mas levará sempre mais de uma hora a chegar", alerta.
O dirigente lamenta que os vários pedidos de ajuda realizados desde Julho tenham ficado sem resposta. "Começámos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil e pelo Governo Civil de Setúbal que nos disseram não ter verbas. O Comando Distrital também não tem como resolver o problema e agora estamos a tentar que a Câmara do Barreiro nos arranje qualquer subsídio, mas também ainda não temos resposta", disse ao DN, revelando que a própria Liga dos Bombeiros já foi contactada para tentar arranjar uma solução.
Oliveira Soares diz que a embarcação semi-rígida custa 17 mil euros e garante que os Bombeiros de Salvação Pública do Barreiro não têm actualmente condições de arcar com a despesa, revelando que ainda se encontram a pagar as prestações relativas a três ambulâncias e às obras do quartel. "Se não houver outra solução lá teremos de recorrer novamente ao crédito. Não queremos deixar dívidas, mas já viu o que era haver um acidente e os bombeiros não terem barco?", questiona.|
Barreiro. Equipa de tripulantes em terra
Desde Junho que os Bombeiros de Salvação Pública do Barreiro (BSPB) estão sem meios de salvamento para o rio Tejo, depois de a única embarcação que existia com essa função, já com dez anos, ter ficado com o fundo rasgado, durante uma saída de rotina, pela sexta vez, mas desta feita sem possibilidade de reparação que permita operar em segurança. Os bombeiros têm agora apenas a equipa de tripulantes, mas em terra.
O presidente da direcção dos Bombeiros, Oliveira Soares, alerta que as obras da terceira ponte sobre o Tejo estão para breve, lembrando a "quantidade de acidentes" que ocorreram aquando da construção da Ponte Vasco da Gama em que tiveram "necessidade de intervir". Daí que apela para a necessidade da corporação ser "urgentemente equipada" com um novo barco semi-rígido para socorro fluvial ou marítimo. Caso contrário, diz, o auxílio mais próximo terá de vir do Instituto de Socorros a Náufragos, sedeado em Paço de Arcos, "mas levará sempre mais de uma hora a chegar", alerta.
O dirigente lamenta que os vários pedidos de ajuda realizados desde Julho tenham ficado sem resposta. "Começámos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil e pelo Governo Civil de Setúbal que nos disseram não ter verbas. O Comando Distrital também não tem como resolver o problema e agora estamos a tentar que a Câmara do Barreiro nos arranje qualquer subsídio, mas também ainda não temos resposta", disse ao DN, revelando que a própria Liga dos Bombeiros já foi contactada para tentar arranjar uma solução.
Oliveira Soares diz que a embarcação semi-rígida custa 17 mil euros e garante que os Bombeiros de Salvação Pública do Barreiro não têm actualmente condições de arcar com a despesa, revelando que ainda se encontram a pagar as prestações relativas a três ambulâncias e às obras do quartel. "Se não houver outra solução lá teremos de recorrer novamente ao crédito. Não queremos deixar dívidas, mas já viu o que era haver um acidente e os bombeiros não terem barco?", questiona.|
DN Online