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Piolhos voltam à escola

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O «ataque» dos piolhos às cabeças dos mais novos tem uma justificação: «Como as crianças brincam próximo umas das outras, é mais fácil o contágio nas escolas», diz especialista

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Os piolhos vão à escola à boleia dos alunos, independentemente da higiene das crianças, mas podem espalhar-se com a mesma facilidade pelas cabeças dos adultos que frequentam espaços com elevada concentração de pessoas, como prisões, internatos ou casernas militares.
Em declarações à agência Lusa, a dermatologista Leonor Girão explicou que o «ataque» dos piolhos às cabeças dos mais novos tem uma justificação: «Como as crianças brincam próximo umas das outras, é mais fácil o contágio nas escolas».

Segundo esta especialista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Veneorologia (SPDV), embora os piolhos continuem a assustar as crianças, os seus pais e os educadores, são hoje menos frequentes, o que se deve aos «hábitos de higiene» que «melhoraram», bem como «às condições de habitabilidade».

Leonor Girão esclarece que, hoje em dia, «as pessoas estão mais atentas» aos piolhos e «preocupam-se mais em ter uma vida saudável».

Uma das razões para os piolhos terem um efeito tão devastador deve-se ao facto de nem sempre darem queixas (comichão no couro cabeludo).

«O contágio numa escola ou instituição pode ser maciço antes que as pessoas se apercebam, originando pragas de piolhos», alerta.

Na opinião desta especialista, «os pais podem (e devem) deixar as crianças ir à escola imediatamente após terem feito o primeiro tratamento», o que se deve realizar logo que os parasitas sejam detectados.

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Esta medida não pode, contudo, ser isolada. «Quando há uma criança com piolhos, todas as outras devem ser inspeccionadas e fazer tratamento adequado em caso de se detectar parasitas».

No mercado existem produtos que são tóxicos para o parasita e outros que são oclusivos para o sistema respiratório do parasita.

«Todos eles requerem duas aplicações para poderem destruir os parasitas e as lêndeas que, entretanto, passam à fase de parasita», explica.

Estes produtos são de aplicação local no couro cabeludo, existindo ainda os velhos e ainda eficazes pentes para piolhos.

«Os pentes removem as lêndeas que estão nas hastes capilares, mas é fácil escaparem algumas lêndeas ou haver piolhos que restem na cabeça», disse.

Limpeza?

Teoricamente, afirma Leonor Gião, «se se conseguir passar o pente em todo o couro cabeludo conseguir-se-ia eliminar todos os piolhos», o que, na prática, «é difícil».

Leonor Girão frisa que a transmissão dos piolhos se faz simplesmente por contacto e «não tem a ver com hábitos de higiene e muito menos com estatuto social».

Eczemas e infecções localizadas, aliadas a uma grande comichão, são os principais perigos para a saúde de quem tem piolhos, segundo a especialista.


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