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DGS quer vacina da gripe mais barata
Vacina custa mais de 4 euros mas é gratuita em vários países do Norte
O director-geral de Saúde defendeu uma revisão da política de comparticipação da vacina da gripe , sugerindo um reforço da comparticipação ou mesmo a gratuitidade. "Vamos ter de repensar de uma forma aberta esta questão da comparticipação da vacina da gripe", disse Francisco George, lembrando que Portugal tem a meta de alargar substancialmente a população vacinada até 2010.
Numa conferência sobre vacinação, organizada pela Apifarma, Francisco George considerou ser difícil e infeliz a comparação entre a proporção dos idosos vacinada em Portugal com a de outros países, "pois enquanto em Portugal o cidadão paga mais de quatro euros pela vacina, em muitos países do Norte da Europa, em que o poder de compra até é mais elevado, as pessoas não pagam nada, porque a vacina é gratuita", o que constitui um estímulo para uma maior taxa de cobertura. O responsável sublinhou que "a questão da aquisição na farmácia tem de ser mais amiga da equidade".
O apelo daquele responsável a um reforço da comparticipação surge num momento particularmente pertinente, se tivermos em conta que a meta definida para Portugal é aumentar de 50% para 75% a percentagem da população com mais de 65 anos vacinada até 2010. Tal significará aumentar, em apenas dois anos, o universo dos vacinados em cerca de 400 mil pessoas, a que equivalerá a importação de igual número extra de vacinas.
Portugal importa anualmente 1,6 a 1,7 milhões de doses, calculadas com base nas necessidades dos grupos de risco, como crianças, idosos, pessoas com problemas respiratórios e sistema imunitário fragilizado.
A ideia generalizada de que a gripe é uma doença menor é na opinião do médico Filipe Froes um mito, facilmente desmentido pelos números. "Morre-se mais de doenças associadas à gripe nos Estados Unidos por ano do que de sida, tendo custos associados directos e indirectos estimados em 87 mil milhões de dólares", disse o clínico do Pulido Valente.
Sobre a previsão de uma pandemia de gripe que poderá afectar 6 biliões de pessoas nos próximos anos, o especialista Bram Palache considerou que "a ameaça é muito real" e que "é fundamental que se invista numa vacina pré-pandémica que possa estar disponível no mercado, assim que surjam os primeiros sinais, pois entre o momento em que é conhecida a estirpe e até ser colocada no mercado a vacina certa demora tempo".|
Vacina custa mais de 4 euros mas é gratuita em vários países do Norte
O director-geral de Saúde defendeu uma revisão da política de comparticipação da vacina da gripe , sugerindo um reforço da comparticipação ou mesmo a gratuitidade. "Vamos ter de repensar de uma forma aberta esta questão da comparticipação da vacina da gripe", disse Francisco George, lembrando que Portugal tem a meta de alargar substancialmente a população vacinada até 2010.
Numa conferência sobre vacinação, organizada pela Apifarma, Francisco George considerou ser difícil e infeliz a comparação entre a proporção dos idosos vacinada em Portugal com a de outros países, "pois enquanto em Portugal o cidadão paga mais de quatro euros pela vacina, em muitos países do Norte da Europa, em que o poder de compra até é mais elevado, as pessoas não pagam nada, porque a vacina é gratuita", o que constitui um estímulo para uma maior taxa de cobertura. O responsável sublinhou que "a questão da aquisição na farmácia tem de ser mais amiga da equidade".
O apelo daquele responsável a um reforço da comparticipação surge num momento particularmente pertinente, se tivermos em conta que a meta definida para Portugal é aumentar de 50% para 75% a percentagem da população com mais de 65 anos vacinada até 2010. Tal significará aumentar, em apenas dois anos, o universo dos vacinados em cerca de 400 mil pessoas, a que equivalerá a importação de igual número extra de vacinas.
Portugal importa anualmente 1,6 a 1,7 milhões de doses, calculadas com base nas necessidades dos grupos de risco, como crianças, idosos, pessoas com problemas respiratórios e sistema imunitário fragilizado.
A ideia generalizada de que a gripe é uma doença menor é na opinião do médico Filipe Froes um mito, facilmente desmentido pelos números. "Morre-se mais de doenças associadas à gripe nos Estados Unidos por ano do que de sida, tendo custos associados directos e indirectos estimados em 87 mil milhões de dólares", disse o clínico do Pulido Valente.
Sobre a previsão de uma pandemia de gripe que poderá afectar 6 biliões de pessoas nos próximos anos, o especialista Bram Palache considerou que "a ameaça é muito real" e que "é fundamental que se invista numa vacina pré-pandémica que possa estar disponível no mercado, assim que surjam os primeiros sinais, pois entre o momento em que é conhecida a estirpe e até ser colocada no mercado a vacina certa demora tempo".|
DN Online