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Aborto/SIDA: DGS desvaloriza possíveis contágios

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Fev 4, 2008
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Alerta das autoridades francesas não terá repercussão em Portugal

As autoridades de saúde de França lançaram, esta terça-feira, um alerta para as 700 ou 800 mulheres francesas que realizaram abortos nas clínicas do médico Carlos Morín, uma vez que este último é seropositivo e poderá tê-las contagiado com a doença durante as operações. O ministério da Saúde francês aconselhou mesmo estas mulheres a realizarem o teste da SIDA imediatamente, ainda que tenha frisado que o risco de contágio é mínimo.
Em Espanha, esta notícia foi recebida com alguma indiferença. O ministério da Saúde reagiu com alguma perplexidade e desmentiu que esteja a analisar essa possibilidade nas pacientes espanholas que interromperam a gravidez com o mesmo médico.

No entanto, este acabou por ser um pretexto para a imprensa espanhola recordar o passado deste médico, várias vezes envolvido em polémicas em relação ao aborto. Carlos Morín está impedido de operar e as suas clínicas estão fechadas desde Novembro de 2007, no decorrer de uma investigação sobre interrupções realizadas fora do prazo legal, inclusivamente no oitavo mês de gestação, sendo que esteve mesmo preso até Janeiro deste ano.

Barcelona: contagiadas com sida ao fazer um aborto

Contactada pelo PortugalDiário, a Direcção-Geral de Saúde desvalorizou esta notícia, optando por não emitir qualquer reacção ou alerta. Fonte da entidade considera que estes dados «não são relevantes» para as mulheres portuguesas, uma vez que o maior número casos de abortos em Espanha na última década se fazia «em Badajoz».

A DGS admite ainda que «aquele médico se calhar não é o único seropositivo» a operar, mas confia nas clínicas em causa, que «certamente terão tomado providências» para proteger as pacientes.

A Emece, uma das clínicas visadas pelas autoridades de saúde francesas, também foi contactada pelo PortugalDiário, mas recusou-se a prestar quaisquer declarações sobre o assunto.


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