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Bélgica, França e Luxemburgo injectam 6,4 mil milhões de euros no Dexia

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Set 10, 2007
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A Bélgica, a França, o Luxemburgo e os maiores accionistas do Dexia vão injectar 6,4 mil milhões de euros no banco franco-belga. As acções do banco registaram ontem a maior queda de sempre devido ao agravamento da crise financeira internacional.

O primeiro-ministro belga anunciou esta manhã a injecção de 6,4 mil milhões de euros no Dexia. “Fazemos isto para permitir que o Dexia consiga lidar com o que está a acontecer nos mercados financeiros. É um atitude correcta e forte”, disse Yves Leterme ao jornalistas esta manhã em Bruxelas.

A operação vai ser repartida pela Bélgica, França, Luxemburgo e os maiores accionistas do banco. O Governo belga e os accionista vai injectar, em conjunto três mil milhões de euros. A França e o banco estatal Caísse des Depots et Consignations vão injectar mais três milhões de euros e o Luxemburgo irá comprar 376 milhões de notas convertíveis em acções da unidade do Dexia no país.

A situação do Dexia agravou-se devido aos problemas da sua filial nos Estados Unidos. Em Agosto, o banco foi obrigado a fornecer 300 milhões de dólares à Financial Security Assurance devido aos prejuízos causados pelo “subprime”.

Em apenas três dias, os Governos europeus já socorreram cinco instituições bancárias. No total foram injectados 75,77 mil milhões de euros para salvar estas instituições do colapso.

A Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo injectaram 11,2 mil milhões de euros no capital do Fortis. No Reino Unido, as autoridades públicas emprestaram 18 mil milhões de libras (22,57 mil milhões de euros) ao Bradford & Bingley, para assegurar os depósitos da instituição que, entretanto, foram comprados pelo Abbey National.

Na Islândia, o Governo islandês anunciou que vai comprar uma posição de 75% do capital do Glitnir Bank, por 600 milhões de euros, devido às dificuldades de financiamento deste banco.

Na Alemanha, o Governo e alguns bancos privados vão providenciar uma garantia de 35 mil milhões de euros à segunda maior empresa de crédito hipotecário do país, Hypo Real, que está à beira da falência.

Jornal de Negócios
 
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