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Bolsas europeias avançam pela terceira sessão consecutiva

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Set 10, 2007
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Os principais índices accionistas seguiam a valorizar pela terceira sessão consecutiva, depois do plano Paulson ter sido aprovado esta noite pelo Senado norte-americano. A suportar os ganhos estava o sector financeiro animado pelo anúncio do UBS que terá registado um “pequeno” lucro no terceiro trimestre.

Esta madrugada, o Senado norte-americano aprovou o plano apresentado pelo Secretário do Tesouro, Henry Paulson, e pelo presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, para o resgate do sistema bancário norte-americano, ainda que tenha sofrido algumas alterações. Amanhã é a vez da Câmara dos Representantes votar.

O UBS, o banco europeu com as perdas mais avultadas desde o início da crise do mercado de crédito imobiliário no ano passado, seguia a valorizar 8,73% para os 21,42 francos suíços. A instituição anunciou num comunicado divulgado hoje que terá terminado o terceiro trimestre com um “pequeno” lucro, o que representa o primeiro trimestre com resultados líquidos positivos em mais de um ano.

Também o Barclays beneficiava com esta notícia e ganhava 4,69% para os 357 pence, enquanto o Société Générale apreciava 4,53% para os 66,095 euros. O índice Dow Jones Stoxx 600 para a banca seguia a valorizar 4,04%.

Em destaque pela positiva estava ainda a Marks & Spencer que somava 9,27% para os 229,75 pence, animada pelo anúncio de vendas que ficaram acima das estimativas dos analistas. A retalhista anunciou que as vendas desceram 6,1% no segundo trimestre fiscal, enquanto os analistas consultados pela agência Bloomberg estimavam um recuo de 6,9%.

O índice pan-europeu Stoxx 50 seguia em alta pela terceira sessão consecutiva esta semana a valorizar 1,38%. O “benchmark” apenas recuou na sessão de segunda-feira o que ainda assim coloca o saldo desta semana negativo (-0,81%), dado o forte recuo registado na primeira sessão da semana, que foi superior a 4%.

A sessão de hoje será ainda condicionada pela reunião mensal do Banco Central Europeu (BCE), com o mercado a prever que a autoridade monetária deixe a sua taxa de juro de referência inalterada nos 4,25%. No entanto, há a expectativa de que o seu presidente, Jean-Claude Trichet, venha a sinalizar um corte no preço do dinheiro.

O índice AEX, em Amesterdão, era aquele que registava a subida mais expressiva ao ganhar 2,09% para os 341,22 pontos, num dia em que o Fortis valorizava 16,56% para os 5,70 euros.

O Footsie somava 1,15% para os 5.016,57 pontos. A suportar estava valorização estava, a BP que apreciava 1,67% para os 471,75 pence e a Rio Tinto que avançava 2,98% para os 3591 pence.

O espanhol IBEX somava 1,32% para os 11.330,20 pontos, a beneficiar do comportamento do Santander e da Telefónica que subiam, respectivamente, 2,75% para os 11,21 euros e 0,64% para os 17,25 euros.

O CAC ganhava 1,35% para os 4.109,15 pontos. Para além do Société Générale também a Total contribuía para este desempenho ao avançar 1,50% para os 43 euros.

Também o sector financeiro alemão contribuía para o comportamento positivo do DAX que apreciava 0,96% para os 5.861,87 pontos. O Deutsche Bank ganhava 0,71% para os 52,105 euros, enquanto o Commerzbank somava 12,52% para os 13,57 euros.

As bolsas europeias contrariavam, assim, a “performance” das praças asiáticas e dos futuros dos índices norte-americanos que seguiam a recuar pressionados pelos receios de que este plano não seja suficiente para prevenir uma recessão económica. As incertezas em torno da aplicação do plano poderão ainda condicionar o desempenho dos índices accionistas mundiais.

Jornal de Negócios
 
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