brunocardoso
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Durão Barroso não admite que se ultrapasse limite do défice
O presidente da Comissão Europeia alertou hoje que a crise financeira não deve ser pretexto para que os Estados-membros da UE ultrapassem o limite de 3 por cento do PIB em matéria de défice orçamental.
«A aplicação do Pacto de Estabilidade deve reflectir as circunstâncias excepcionais em que nos encontramos, como prevê aliás o próprio pacto. Mas isso não deve ser um pretexto ou uma desculpa geral para ultrapassar o limite de 3% do PIB em matéria de défice orçamental», afirmou José Manuel Barroso ao jornal francês Le Parisien.
«Cabe aos ministros das Finanças europeus aceitar, caso a caso, os ajustamentos que poderão ser necessários neste ou naquele país», acrescentou.
Durão Barroso participou sábado, em Paris, na mini-cimeira que reuniu os líderes da França, Alemanha, Reino Unido e Itália, que acordaram pedir ao Banco Europeu de Investimento (BEI) 31,5 mil milhões de euros para ajudar as pequenas e médias empresas.Segundo o jornal francês, o ex-primeiro-ministro português foi «um dos grandes obreiros do acordo» obtido na reunião realizada no Palácio do Eliseu.
Numa entrevista ao jornal, Durão Barroso considerou que os resultados da mini-cimeira de Paris são «uma resposta coordenada a uma situação muito grave», embora diferente da dos Estados Unidos, cuja Administração aprovou um plano de 700 mil milhões de dólares para salvar o sistema financeiro norte-americano.
«Reconhecemos a necessidade de haver uma resposta europeia a uma crise e apresentámos medidas que reuniram um consenso. É um passo concreto na direcção certa», referiu.
No entanto, considerou que não se pode comparar a resposta europeia à crise financeira com aquela que foi adoptada por Washington, porque os «Estados Unidos são um único e mesmo país e a Europa é constituída por 27 países».
«Não podemos ter, portanto, a mesma unidade que os norte-americanos. Por outro lado, é preciso sublinhar que a situação na Europa é melhor do que nos Estados Unidos. Por estas razões, não se pode comparar as respostas de um lado e do outro do Atlântico», afirmou.
O presidente da Comissão Europeia acrescentou que na cimeira de Paris se fez o «máximo face a uma situação muito grave e preocupante que a Europa não criou, mas de que sofre os efeitos».
Fonte:Diário Digital / Lusa
O presidente da Comissão Europeia alertou hoje que a crise financeira não deve ser pretexto para que os Estados-membros da UE ultrapassem o limite de 3 por cento do PIB em matéria de défice orçamental.
«A aplicação do Pacto de Estabilidade deve reflectir as circunstâncias excepcionais em que nos encontramos, como prevê aliás o próprio pacto. Mas isso não deve ser um pretexto ou uma desculpa geral para ultrapassar o limite de 3% do PIB em matéria de défice orçamental», afirmou José Manuel Barroso ao jornal francês Le Parisien.
«Cabe aos ministros das Finanças europeus aceitar, caso a caso, os ajustamentos que poderão ser necessários neste ou naquele país», acrescentou.
Durão Barroso participou sábado, em Paris, na mini-cimeira que reuniu os líderes da França, Alemanha, Reino Unido e Itália, que acordaram pedir ao Banco Europeu de Investimento (BEI) 31,5 mil milhões de euros para ajudar as pequenas e médias empresas.Segundo o jornal francês, o ex-primeiro-ministro português foi «um dos grandes obreiros do acordo» obtido na reunião realizada no Palácio do Eliseu.
Numa entrevista ao jornal, Durão Barroso considerou que os resultados da mini-cimeira de Paris são «uma resposta coordenada a uma situação muito grave», embora diferente da dos Estados Unidos, cuja Administração aprovou um plano de 700 mil milhões de dólares para salvar o sistema financeiro norte-americano.
«Reconhecemos a necessidade de haver uma resposta europeia a uma crise e apresentámos medidas que reuniram um consenso. É um passo concreto na direcção certa», referiu.
No entanto, considerou que não se pode comparar a resposta europeia à crise financeira com aquela que foi adoptada por Washington, porque os «Estados Unidos são um único e mesmo país e a Europa é constituída por 27 países».
«Não podemos ter, portanto, a mesma unidade que os norte-americanos. Por outro lado, é preciso sublinhar que a situação na Europa é melhor do que nos Estados Unidos. Por estas razões, não se pode comparar as respostas de um lado e do outro do Atlântico», afirmou.
O presidente da Comissão Europeia acrescentou que na cimeira de Paris se fez o «máximo face a uma situação muito grave e preocupante que a Europa não criou, mas de que sofre os efeitos».
Fonte:Diário Digital / Lusa