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Crise financeira: DECO recebe número "anormalmente" elevado de chamadas de clientes bancários
Lisboa, 08 Out (Lusa) - A DECO - Associação de Defesa dos Consumidores recebeu na última semana um número "anormalmente" elevado de chamadas de aforradores preocupados com a situação financeira, a quem aconselhou o não levantamento impulsivo das poupanças, disse hoje à agência Lusa associação.
"Na última semana tivemos quase uma centena de chamadas acerca da segurança dos depósitos e dos produtos sem riscos", afirmou o economista da Deco António Ribeiro, um valor "anormal".
Em situações normais, disse António Ribeiro, haveria apenas duas ou três chamadas.
Às pessoas que estão a contactar a associação, a Deco recomenda "prudência" e que "não entrem em pânico e não levantem de forma impulsiva os depósitos, fundos, seguros ou Planos Poupança Reforma", acrescentou.
"Mesmo no pior cenário há mecanismos legais que protegem os investidores ", lembrou António Ribeiro.
Portugal não parece ser um dos países mais afectados, notou o responsável da DECO, afirmando contudo que isso não quer dizer o sistema português não possa vir a ser afectado pela actual crise financeira.
Nas últimas semanas têm-se sucedido as notícias de bancos europeus com dificuldades, acontecimentos que levaram já à intervenção de vários Estados para os salvar da falência e à tentativa de concertação dos governos e bancos centrais da Comissão Europeia para tentar acalmar os investidores.
A situação económica internacional foi o tema escolhido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, para o debate quinzenal hoje na Assembleia da República.
Portugal, em conjunto com os outros Estados-membros da UE, subscreveu terça-feira um documento que pretende dar formalmente garantias de estabilidade no sistema financeiro europeu e de protecção em relação aos depositantes.
Por diversas vezes, membros do governo português asseguraram já que as poupanças dos portugueses estão garantidas e que o Executivo vai apoiar as famílias mais carenciadas.
O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, procurou também tranquilizar os portugueses, dizendo que o país beneficia de um sistema financeiro "moderno e robusto".
Lisboa, 08 Out (Lusa) - A DECO - Associação de Defesa dos Consumidores recebeu na última semana um número "anormalmente" elevado de chamadas de aforradores preocupados com a situação financeira, a quem aconselhou o não levantamento impulsivo das poupanças, disse hoje à agência Lusa associação.
"Na última semana tivemos quase uma centena de chamadas acerca da segurança dos depósitos e dos produtos sem riscos", afirmou o economista da Deco António Ribeiro, um valor "anormal".
Em situações normais, disse António Ribeiro, haveria apenas duas ou três chamadas.
Às pessoas que estão a contactar a associação, a Deco recomenda "prudência" e que "não entrem em pânico e não levantem de forma impulsiva os depósitos, fundos, seguros ou Planos Poupança Reforma", acrescentou.
"Mesmo no pior cenário há mecanismos legais que protegem os investidores ", lembrou António Ribeiro.
Portugal não parece ser um dos países mais afectados, notou o responsável da DECO, afirmando contudo que isso não quer dizer o sistema português não possa vir a ser afectado pela actual crise financeira.
Nas últimas semanas têm-se sucedido as notícias de bancos europeus com dificuldades, acontecimentos que levaram já à intervenção de vários Estados para os salvar da falência e à tentativa de concertação dos governos e bancos centrais da Comissão Europeia para tentar acalmar os investidores.
A situação económica internacional foi o tema escolhido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, para o debate quinzenal hoje na Assembleia da República.
Portugal, em conjunto com os outros Estados-membros da UE, subscreveu terça-feira um documento que pretende dar formalmente garantias de estabilidade no sistema financeiro europeu e de protecção em relação aos depositantes.
Por diversas vezes, membros do governo português asseguraram já que as poupanças dos portugueses estão garantidas e que o Executivo vai apoiar as famílias mais carenciadas.
O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, procurou também tranquilizar os portugueses, dizendo que o país beneficia de um sistema financeiro "moderno e robusto".
IRE.
Lusa/Fim
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