Descida do BCE sem efeito
As taxas Euribor voltaram a subir e a fixarem novos máximos históricos, apesar do corte de juros anunciado ontem pelo Banco Central Europeu (BCE), mais uma prova de que o problema é de confiança do sistema financeiro e não de elevadas taxas de juro.
A Euribor a seis meses subiu para os 5,448%, o que representa o valor mais elevado de sempre. A distância entre esta taxa Euribor e a taxa directora do BCE ascende já a 1,6 pontos percentuais, o que corresponde à maior distância de sempre.
Os grandes problemas que estão a afectar actualmente as taxas Euribor, os indexantes mais recorrentes nos empréstimos à habitação em Portugal, estão ligados à falta confiança dos bancos entre si e à capacidade de financiamento do sector bancário.
E estes problemas não estão resolvidos, nem se resolvem com uma descida de juros do BCE. E é esta incógnita sobre o sistema financeiro que está a ser reflectida na negociação das taxas Euribor e dos juros contratados pelos bancos entre si.
E as taxas Euribor espelham hoje a instabilidade que se está a viver no seio do sistema financeiro.
A Euribor a 12 meses também subiu para os 5,512% enquanto a Euribor a três meses estabilizou nos 5,393%.
Jornal de Negócios
As taxas Euribor voltaram a subir e a fixarem novos máximos históricos, apesar do corte de juros anunciado ontem pelo Banco Central Europeu (BCE), mais uma prova de que o problema é de confiança do sistema financeiro e não de elevadas taxas de juro.
A Euribor a seis meses subiu para os 5,448%, o que representa o valor mais elevado de sempre. A distância entre esta taxa Euribor e a taxa directora do BCE ascende já a 1,6 pontos percentuais, o que corresponde à maior distância de sempre.
Os grandes problemas que estão a afectar actualmente as taxas Euribor, os indexantes mais recorrentes nos empréstimos à habitação em Portugal, estão ligados à falta confiança dos bancos entre si e à capacidade de financiamento do sector bancário.
E estes problemas não estão resolvidos, nem se resolvem com uma descida de juros do BCE. E é esta incógnita sobre o sistema financeiro que está a ser reflectida na negociação das taxas Euribor e dos juros contratados pelos bancos entre si.
E as taxas Euribor espelham hoje a instabilidade que se está a viver no seio do sistema financeiro.
A Euribor a 12 meses também subiu para os 5,512% enquanto a Euribor a três meses estabilizou nos 5,393%.
Jornal de Negócios