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Bolsa de Lisboa: 10 de Outubro de 2008

Hdi

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Investidores continuam em pânico e levam PSI-20 a cair mais de 7%

A bolsa nacional iniciou mais uma sessão com uma queda acentuada, depois dos EUA terem descido mais de 7% e os principais índices japonês terem desvalorizado mais de 6%. A desconfiança dos investidores continua a penalizar fortemente a negociação bolsista.

O PSI-20 descia 7,21% para 6.196,64 pontos, o que corresponde a um novo mínimo de Setembro de 2003. O índice seguia com 18 acções em queda e duas inalteradas. Os principais congéneres europeus também iniciaram a sessão a desvalorizar mais de 5%.

As quedas na bolsa nacional eram acentuadas na generalidade dos sectores, numa altura em que já se verificavam 13 mínimos de, pelo menos, 52 semanas, dos quais nove são referentes a acções que negoceiam no PSI-20.

A banca era, mais uma vez, um dos sector mais penalizados. O BCP recuava 8,21% para os 0,895 euros, o BPI descia 8,15% para os 1,69 euros e o BES caía 5,62% para os 7,90 euros.

A EDP também recuava 8,22% para os 2,11 euros e a Galp Energia desvalorizava 9,63% para os 8,21 euros.

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Hdi

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Bolsa nacional perde quase 5% com todos os títulos em queda

A bolsa nacional atenuou ligeiramente a queda com que iniciou a sessão mas segue ainda a desvalorizar quase 5%, negociando com todos os títulos em terreno negativo. O PSI-20 perde 4,92% acompanhando a tendência das principais praças europeias que transaccionam em forte queda.

O principal índice nacional cota nos 6.349,03, o valor mais baixo desde Setembro de 2003, com todos títulos a negociar em queda. O mercado europeu está hoje a ser fortemente penalizado registando quedas entre os 5 e os 8%.

O dia de hoje está a ser marcado pelos 23 mínimos, superiores a 52 semanas, entre as cotadas do índice geral.

Os títulos da Portugal Telecom (PT) são os que mais estão a pressionar a bolsa portuguesa ao perderam 6,21% para os 5,435 euros, tendo já tocado no valor mais baixo desde Setembro de 2003.

O restante sector das telecomunicações acompanha esta forte queda com a Zon Multimédia e a Sonaecom a desvalorizarem mais de 4% para os 3,95 euros e os 1,24 euros, respectivamente.

Também a penalizar está a Energias de Portugal (EDP) que perdem 4,44% para os 2,197 euros, depois de ter tocado nos 2,11 euros, o que corresponde a um mínimo de Julho de 2005.

A EDP Renováveis perde hoje mais de 7,83% para os 4,12 euros, o valor mais baixo desde que se estreou em bolsa, e a REN desvaloriza 4,03% para os 2,26 euros, depois de ter tocado nos 2,11 euros, o valor mais baixo de sempre.

Ainda no sector energético, a Galp Energia negoceia nos 8,75 euros ao desvalorizar 3,69%. A petrolífera já tocou hoje nos 8,055 euros, o que representa um mínimo de Maio de 2007.

Entre o sector da banca, o Banco Comercial Português (BCP) cai mais de 5% para os 0,925 euros, depois de já ter estado a negociar no valor mais baixo de sempre ao tocar nos 0,892 euros, e o BPI desvaloriza 8,15% para os 1,69 euros, um mínimo de Outubro de 2002. O Banco Espírito Santo (BES), que é o único banco que não se encontra em mínimos, recua quase 4% para os 8,04 euros.

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Bolsa nacional perde perto de 20% em cinco dias na pior semana de sempre

A bolsa portuguesa está hoje a descer mais de 6%, elevando a perda semanal para perto de 20% e o prejuízo no ano para mais de 50%. Esta está a ser a pior semana de sempre para o PSI-20, que acompanha o descalabro nas bolsas mundiais devido aos receios de uma recessão económica mundial e mais falências empresariais.

O PSI-20 desce 6,61% para 6.236,21 pontos, tendo atingido um mínimo desde Outubro de 2003 nos 6.146,56 pontos. Em 2008 o índice português cai 51,91% - o pior registo anual de sempre, que já eliminou mais de 50 mil milhões de euros ao valor das cotadas do índice em 2008.

Nas últimas cinco sessões a queda é de 18,86%. Nunca nos seus 15 anos de história o PSI-20 registou uma queda semanal tão intensa. Em Outubro de 1998 caiu 15,27%, na altura da crise asiática.

Mas o descalabro não se vive apenas em Lisboa - num "ranking" de 88 índices, o PSI-20 é o vigésimo terceiro que mais perde este ano.

As bolsas mundiais estão a viver a pior semana desde 1970 (altura em que o MSCI Worl começou a ser calculado).

Hoje as quedas são generalizadas em todas as bolsas, com as praças europeias a perderem entre 6 e 10%. As praças asiáticas também afundaram, com o Nikkei a ceder 9,62% e as bolsas norte-americanas, tendo em conta a evolução dos futuros, devem iniciar o dia em forte queda, apesar de já ontem terem afundado.

Todas as intervenções anunciadas até agora – reduções de juros e injecções de liquidez pelos bancos centrais e nacionalizações e planos de salvamento por parte dos governos – têm sido ineficazes.

Os mercados estão agora de olhos postos nos resultados da reunião de hoje dos ministros das Finanças e autoridades monetárias dos países do G7, esperando-se mais medidas agressivas para responder à crise que não parece ter fim à vista.

Os investidores fogem das acções devido aos receios de que a economia mundial esteja a entrar num período de recessão acentuada e que isso resulte na falência de mais empresas (financeiras e industriais). Este clima de desconfiança atinge sobretudo o mercado de crédito, que permanece congelado.

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Bolsa vive novo dia negro com queda de quase 6% e 26 cotadas em mínimos

A bolsa nacional voltou hoje a viver um dia negro ao encerrar com uma queda de quase 6% e com 26 cotadas em mínimos. O PSI-20 deslizou 5,94% com todas as cotadas em terreno negativo. O índice acompanhou, assim, o pessimismo que reinou em todas as praças a nível mundial, principalmente no velho continente com muitas bolsas a perderem mais de 8%.

O principal índice da bolsa nacional cotou nos 6.281,03 pontos, o valor mais baixo desde Setembro de 2003. O mercado europeu está hoje a ser fortemente penalizado registando quedas entre os 5 e os 8%. Esta foi, aliás, a pior semana de sempre para o PSI-20, que acompanhou o descalabro nas bolsas mundiais devido aos receios de uma recessão económica mundial e mais falências empresariais.

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