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Educadora pôs miúdo de 4 anos a sangrar !!!

ze_grua

GF Prata
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Educadora pôs miúdo de 4 anos a sangrar
Uma educadora do jardim-de-infância de Póvoa de S. Martinho, em Coimbra, é acusada pelos pais das crianças que frequentam o infantário de agressões e maus tratos. O caso mais grave aconteceu na semana passada, quando um menino de quatro anos foi levado ao hospital por ter sido agredido e ficado a sangrar do nariz.


O estabelecimento é frequentado por 25 miúdos, com idades entre os 3 e os 5 anos. Os pais exigem a demissão da funcionária e têm feito turnos diários no jardim-de-infância para vigiar as actividades dos filhos.

Numa reunião realizada quarta-feira o Agrupamento de Escolas Inês de Castro (AEIC), que o infantário integra, pediu um prazo de 13 dias para fazer um inquérito e resolverasituação. Ontem, a educadora, de cerca de 40 anos e 17 de serviço, faltou ao trabalho e tudo indica que, nos próximos dias, vai apresentar um atestado médico.

A funcionária começou a trabalhar no jardim-de-infância em Setembro e, desde logo, surgiram dificuldades de relacionamento com os pais. O caso agudizou-se quando os menores começaram a queixar-se de agressões. Uma das situações deu origem a uma queixa-crime depois de um menino ter ficado a sangrar do nariz.

João Costa, presidente do Conselho Executivo do AEIC confirmou ontem a situação, adiantando que 'está em curso um processo de averiguações' e que 'dentro de 13 dias o caso estará resolvido'. Até lá um responsável do AEIC está no jardim-de-infância a assegurar o seu normal funcionamento.

AGREDIDO POR COLOCAR PLASTICINA NUMA FECHADURA

Os pais do menor de quatro anos, que ficou a sangrar do nariz na sequência de uma palmada dada pela educadora, levaram o menino ao Hospital Pediátrico e ao Instituto de Medicina Legal – que confirmaram a agressão – e apresentaram uma queixa contra a educadora. 'Ela ontem [anteontem] telefonou à minha sobrinha a pedir desculpa por ter batido no menino. Mas ainda lhe perguntou: ‘Sabe o que ele estava a fazer? A pôr plasticina na fechadura?’', conta indignada Maria Fonseca, tia do menor. 'Estão todos revoltados. O povo da Póvoa de S. Martinho quer que ela saia e que os pais dos meninos do infantário para onde ela for sejam avisados', afirma, contando que a educadora 'ameaçava as crianças'. 'O menino andava com medo dos castigos e às vezes não queria ir à escola', adianta, sublinhando: 'As crianças são inocentes. Ela tem que pagar pelo que fez'.

'BAIXOU-LHE AS CALÇAS E DEU PALMADAS'

Os conflitos com a educadora, o quarto em cinco anos, começaram logo em Setembro. Os pais afirmam que não conseguiram manter com ela a boa relação que tinham com a anterior educadora. Depois disso, vieram as queixas dos menores. 'O meu filho andava apreensivo, retraído, e havia dias que não queria ir à escola', disse ontem Odete Vilela, mãe de um menino de cinco anos. 'Tanto insisti, que ele acabou por contar que a educadora lhe tinha baixado as calças e lhe tinha dado umas palmadas por ele andar a correr à volta da mesa', afirma, dizendo: 'Ela não pode continuar a tomar conta de crianças.' Os pais já expuseram o caso à autarquia de Coimbra, que destacou uma técnica, e à Direcção Regional de Educação do Centro.

SAIBA MAIS

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É a zona do País com mais situações de violência por mil alunos.

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3533 episódios de violência em 2007.

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Os alunos são mais vezes agredidos, mas a violência atinge também docentes e funcionários.

in c.m
 
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