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Homicídio na praia em ajuste de contas

G@ngster

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De bruços, com marcas de agressões no tronco, a cabeça enterrada debaixo de um monte de areia e uma poça de sangue ao lado. Foi assim que o corpo de Osmar Pinto Oliveira, brasileiro de 35 anos, foi encontrado ontem de manhã na praia de Armação de Pêra, junto ao Minigolfe. Cinco homens na casa dos vinte anos assistiram durante horas às movimentações na praia, entre os muitos curiosos, mas à tarde acabaram conduzidos ao quartel da GNR pela Polícia Judiciária por suspeita de envolvimento no homicídio.

A PJ suspeita que se tenha tratado de um ajuste de contas entre o brasileiro e o grupo de portugueses que ao início da noite saiu em liberdade por falta de provas. Junto ao cadáver foi encontrada uma faca e na areia marcas que indiciam uma violenta luta entre a vítima e vários agressores e vestígios de arrastamento.

O corpo estava em tronco nu e os pés só com meias – sapatos e t-shirt estavam no areal. Osmar, que vivia na vila há um ano, foi visto pela última vez com vida às 04h00 de ontem. Três horas depois, um imigrante que passeava na praia encontrou o corpo e deu o alerta. O local foi isolado pela GNR que, com a Polícia Marítima, preservou a zona até à chegada da PJ.

Testemunhas referiram ao CM que às 07h30 "ainda o corpo não tinha perdido a cor", pelo que a morte deverá ter ocorrido pouco tempo antes, o que coincide com os relatos de quem viu o brasileiro num bar durante a madrugada. "Tinha as mãos estendidas ao lado do corpo e as calças pelos joelhos". No tronco "tinha muitos hematomas e arranhões, bem como um corte de faca, superficial. Havia ainda sangue".

"FUI INFORMADO PELA GNR"

Horas antes de ser assassinado, Osmar Oliveira foi visto "com duas facas" num café de Armação de Pêra, apurou o CM junto de um amigo da vítima, que solicitou o anonimato e adiantou não excluir a hipótese de uma "briga ou ajuste de contas". "Ele às vezes bebia uns copos e tinha sido agredido a soco, num bar, há uma semana, na noite de sexta para sábado. Mas era gente de fora. Com pessoas daqui nunca houve confusão", garantiu.

Divino, irmão da vítima, com quem este morava em Armação há um ano, referiu ao CM só ter dado pela falta de Osmar pelas 10h00 de ontem, quando se levantou.

"Fui avisar a GNR e lá disseram-me o que tinha acontecido", revelou, adiantando que Osmar Oliveira trabalhava na construção civil como ladrilhador. "Não sei comoé que isto aconteceu."

PORMENORES

INVESTIGAÇÃO

A PJ está a investigar o homicídio, tendo comparecido no local uma equipa especializada na reconstituição de cenários de crime. Os inspectores falaram ontem de manhã com o irmão e amigos da vítima, um dos quais procedeu à identificação do cadáver.

CURIOSOS

A presença do corpo no areal atraiu muitos curiosos à marginal da praia, que ali se mantiveram até à sua remoção, cerca das 17h20.

POUCO VISÍVEL

O sítio onde foi encontrado o corpo, embora tenha alguma iluminação, é pouco visível à noite. Residentes em Armação de Pêra queixaram-se de falta de segurança na zona e referiram que "desde que o posto da GNR saiu do centro da vila tem sido pior".
Ana Palma
 

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Cão envolvido em morte na praia

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A descoberta de vestígios de um cão no local do crime deverá ajudar os investigadores da Polícia Judiciária (PJ) a resolver o caso do homicídio de um brasileiro de 35 anos, encontrado morto, no domingo, com a cabeça enterrada no areal da praia de Armação de Pêra.

O crime foi praticado na madrugada de sábado e, ao que o CM apurou, a PJ suspeita que tenha participado um cão de raça perigosa. As marcas encontradas na cara e costas de Osmar Pinto Oliveira indiciam que houve agressões, sendo que alguns ferimentos poderão ser de arranhões e dentadas caninas. Só os resultados da autópsia poderão confirmar as suspeitas da PJ.

O corpo foi encontrado de bruços, com marcas de agressões no tronco e uma poça de sangue ao lado. Estava em tronco nu e os pés só com meias. O CM sabe que anteontem foram interrogados cinco amigos do brasileiro e quatro portugueses, com cerca de 20 anos. Os jovens terão assumido uma agressão ao brasileiro, há uma semana, mas acusam a vítima de ter sido violento, facto que os familiares de Osmar negam. Nenhum dos interrogados foi detido e a PJ continua a investigar.

"Ele não fazia mal a ninguém. Nos últimos tempos bebia um bocadinho mas não era violento. Só era chato com as pessoas", assegurou ao CM Fernanda Silva que esteve no último bar onde a vítima terá sido vista, mas não a encontrou.

Depois da autópsia, o funeral deverá ser em Portugal, devido às dificuldades financeiras da família.
Rui Pando Gomes
 
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