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Mais de 330 roubos nas lojas da Baixa

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Nov 18, 2007
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De dia, a Baixa de Coimbra tem dois polícias; à noite, a seguir às 20h00, tem zero", lamentou ontem Luís Fernandes, o dono de uma loja de antiguidades roubada três vezes desde Julho de 2007. Os comerciantes estão preocupados com os níveis de criminalidade na zona histórica da cidade, salientando que, nos últimos dois anos, 330 das 500 lojas foram assaltadas. Por isso, exigem mais policiamento.

O último assalto à loja de Luís Fernandes, há duas semanas, causou-lhe mais de 700 euros de prejuízo. "À noite não se vê aqui vivalma, as pessoas têm medo porque não há segurança. Devia haver vigilância e, se a PSP não pode, que seja a Polícia Municipal a fazê-la", adianta Carmen Carvalho, funcionária de uma loja de carteiras vandalizada há pouco tempo.

"Os roubos ocorrem entre as 22h30 e a 01h00", diz Luís Fernandes, enumerando: "O fotógrafo Vítor Ramos já foi assaltado 16 vezes, uma sucata quatro vezes desde Janeiro e a Tasca da Graça 14 desde Setembro de 2007". Para pedir "ajuda e soluções" um grupo de 40 comerciantes foi à Câmara Municipal de Coimbra, segunda-feira.

"O presidente [Carlos Encarnação] apenas disse que nada podia fazer porque a segurança era uma responsabilidadeda PSP", segundo Luís Fernandes, também porta-voz dos lojistas. Na sequência da reunião, realizou-se ontem um encontro no Governo Civil entre comerciantes e o comandante da PSP, Bastos Leitão.

"Trouxemos esperança", afirmou o comerciante da Baixa de Coimbra, explicando que "foi criado um contrato local de segurança", ou seja, "uma plataforma de entendimento através da qual todos os envolvidos se comprometem a fazer algo para tentar mudar esta situação".

Dentro de um mês haverá uma nova reunião. E, até lá, os comerciantes devem sensibilizar-se para apresentar queixa de todas as ocorrências. A PSP "vai estudar a situação" e o Governo Civil tentar "envolver a autarquia".

PORMENORES

DECRÉSCIMO

A PSP diz que no primeiro trimestre do ano apenas recebeu 13 queixas de comerciantes.

VIDEOVIGILÂNCIA

O pedido feito pela Câmara Municipal de Coimbra para a instalação de videovigilância ainda aguarda resposta.
Cátia Vicente
 
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