24ª queda consecutiva
Euribor a três meses volta a cair e fixa mínimo de 15 meses
A Euribor a três meses está já no valor mais baixo desde Agosto de 2007, antes de rebentar a actual crise financeira. A taxa interbancária sofreu a 24ª queda consecutiva, uma tendência seguida pelas Euribor das diferentes maturidades. A taxa a seis meses, a mais utilizada, aproxima-se já dos 4,3%.
Na sessão de hoje, a Euribor a três meses registou uma quebra de 5,7 pontos base, fixando-se nos 4,286%. Segundo a European Banking Federation, a taxa atingiu o valor mais baixo desde 2 de Agosto do ano passado, regressando assim aos níveis de antes da crise financeira.
A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal como indexante nos contratos de crédito, essencialmente, à habitação, também voltou a ceder e está agora nos 4,345%. Já a Euribor a doze meses, a maturidade mais longa, recuou em 4,6 pontos base para 4,412%.
Face aos recorde, atingidos no início de Outubro, as taxas interbancárias já perderam mais de 100 pontos base, sendo que nas últimas sessões a dimensão das quedas tem vindo a acentuar-se, com o mercado a antecipar novas reduções da taxa directora do Banco Central Europeu (BCE).
No espaço de um mês, o BCE desceu os juros de 4,25% para 3,25%, e deverá voltar a baixar o preço do dinheiro. Os últimos cortes ainda não estão totalmente reflectidos nas Euribor, que continuam substancialmente acima da taxa directora, um sinal de que o mercado de crédito ainda não está a funcionar em pleno.
No entanto, hoje houve um sinal positivo. Segundo o BCE, os depósitos dos bancos juntos da autoridade monetária caíram para o nível mais baixo do último mês, depois de vários recordes consecutivos. A quebra indicia que os bancos estão menos apreensivos quanto a emprestar dinheiro a outras instituições, um sinal de que os mercados de crédito estão regressar à normalidade.
Jornal de Negócios
Euribor a três meses volta a cair e fixa mínimo de 15 meses
A Euribor a três meses está já no valor mais baixo desde Agosto de 2007, antes de rebentar a actual crise financeira. A taxa interbancária sofreu a 24ª queda consecutiva, uma tendência seguida pelas Euribor das diferentes maturidades. A taxa a seis meses, a mais utilizada, aproxima-se já dos 4,3%.
Na sessão de hoje, a Euribor a três meses registou uma quebra de 5,7 pontos base, fixando-se nos 4,286%. Segundo a European Banking Federation, a taxa atingiu o valor mais baixo desde 2 de Agosto do ano passado, regressando assim aos níveis de antes da crise financeira.
A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal como indexante nos contratos de crédito, essencialmente, à habitação, também voltou a ceder e está agora nos 4,345%. Já a Euribor a doze meses, a maturidade mais longa, recuou em 4,6 pontos base para 4,412%.
Face aos recorde, atingidos no início de Outubro, as taxas interbancárias já perderam mais de 100 pontos base, sendo que nas últimas sessões a dimensão das quedas tem vindo a acentuar-se, com o mercado a antecipar novas reduções da taxa directora do Banco Central Europeu (BCE).
No espaço de um mês, o BCE desceu os juros de 4,25% para 3,25%, e deverá voltar a baixar o preço do dinheiro. Os últimos cortes ainda não estão totalmente reflectidos nas Euribor, que continuam substancialmente acima da taxa directora, um sinal de que o mercado de crédito ainda não está a funcionar em pleno.
No entanto, hoje houve um sinal positivo. Segundo o BCE, os depósitos dos bancos juntos da autoridade monetária caíram para o nível mais baixo do último mês, depois de vários recordes consecutivos. A quebra indicia que os bancos estão menos apreensivos quanto a emprestar dinheiro a outras instituições, um sinal de que os mercados de crédito estão regressar à normalidade.
Jornal de Negócios