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Dicionário de Jardinagem

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Alporquia, bráctea, colmo, estolho, estiolada... o idioma "jardinês" está muito complicado?
Pois agora vai ficar mais fácil! Neste pequeno dicionário de jardinagem, colocamos os termos mais utilizados, bem explicadinhos!

A B C D E F G H I J L M N O P R S T U V X Z

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Ácido: Com pH inferior a 7 (veja também pH). Solo ácido é comum em regiões chuvosas, tende a ser escuro e a formar limo.
Acuminada: Folha que termina em ponta alongada.
Aérea: que ocorre no ar ou é própria dele; parte aérea de uma planta é, geralmente, o conjunto de caule, ramos folhas, flores e frutos; raiz aérea é qualquer raiz exposta ao ar, como as do filodendro e da seringueira.
Alcalino: Com pH superior a 7 (veja também pH). Solo alcalino ocorre mais comumente em regiões de pouca chuva e tende a ser esbranquiçado.
Alporque: Ramo ou caule circundado por terra, pó de xaxim, turfa ou substrato semelhante, para emitir raízes e, mais tarde, ser destacado como muda.
Alporquia: Técnica de reprodução por alporque.
Alternadas: Folhas que nascem em nós alternados em cada lado do caule ou do ramo.
Amarrilho: Cordão ou fita para atar uma planta, geralmente a uma estaca que lhe serve de tutor.
Antera: Parte do estame que desenvolve e contém o pólen.
Anuais: Plantas obtidas a partir de semente e que completam o ciclo de vida em uma estação. As anuais devem ser descartadas assim que completarem o ciclo. Várias plantas perenes são tratadas como anuais, geralmente por perderem o viço nos anos seguintes.
Ápice: Porção terminal de um órgão, como o caule e a raiz.
Aquênio: Fruto seco, com uma única semente ligada à parede do fruto num só ponto, como o do girassol.
Arbusto: Planta compacta, de caule lenhoso e ramificado, menor do que uma árvore, que, em geral, ramifica desde o solo. Normalmente, é difícil estabelecer a diferença entre um arbusto grande e uma árvore pequena.
Aréola: Órgão exclusivo dos cactos, composto de uma diminuta almofada ou elevação de onde nascem os espinhos, ramos e as flores. Este termo também designa um pequeno círculo translúcido em folhas atacadas por fungos.
Argila: Tipo de barro constituído essencialmente por silicatos de alumínio, tende a reter água.
Árvore: Planta de haste lenhosa com um tronco claramente perceptível, encimado por galhos.
Axila: O ângulo geralmente superior ou o ponto de divergência entre um ramo e o caule ou entre uma folha e o eixo ao qual ela se prende
 
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Báculo: Broto de fronde de samambaias e outros fetos.
Baga: Fruto suculento, em cuja polpa carnosa estão embutidas as sementes, quase sempre pequenas, mas duras. A polpa é geralmente de cor viva, para atrair animais, em especial as aves. Uva, laranja, tomate e melancia são bagas.
Bainha: Base alargada da folha, aderida ao caule, que ela circunda à toda volta ou em parte.
Basal: Relativo à base.
Beliscar: Método de poda, também conhecido como desponta, que se caracteriza pelo picamento, com o polegar e o indicador, de brotos macios da planta, para induzir o crescimento arbustivo.
Bienal: Ou bianual. Planta que requer duas estações de crescimento para completar o ciclo vital de semente a semente (e que, portanto, não perfaz o ciclo no mesmo ano).
Bilabiada: Flor com a corola provida de dois lábios.
Bissexuada: Planta que possui flores hermafroditas (providas de estames e pistilos).
Borbulha: Gema que se desenvolve par enxerto em outra planta.
Bordadura: Fila de herbáceas, em geral floríferas, usada para demarcar canteiros.
Bosquete: Pequeno bosque, formado por poucas árvores, por árvores de pequeno porte ou por arbustos de porte alto.
Botão: Flor que ainda não desabrochou, genericamente, broto.
Bráctea: Folha modificada, em geral, colorida e com aspecto intermediário entre folha e pétala.
Broto: Caule, ramo, folha, flor ou outra estrutura nas primeiras fases de desenvolvimento a partir de uma gema.
Bulbilho: Gema aérea ou subterrânea que nasce nas axilas das folhas, em frutos ou junto a rizomas, raízes e bulbos e da qual pode desenvolver-se uma planta adulta, cada dente de alho, por exemplo, é um bulbilho.
Bulbo: Tipo de caule, em geral subterrâneo, dotado de escamas carnosas e provido de uma ou mais gemas, cada uma das quais pode desenvolver-se numa planta adulta. Cebola e lírio, por exemplo, são plantas de bulbo.
 
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Cacto: Planta carnosa, quase sempre originária das Américas, comum em desertos, (embora não restrita a eles) e que, com bem poucas exceções, tem as folhas substituídas por espinhos, escamas ou cerdas que emergem de auréolas.
Cacho: Conjunto de flores ou frutos providos de pedicelos que os unem a um eixo comum; sinônimo de racemo. (Veja também inflorescência)
Calagem: Adição de calcário ou outra substância alcalina, para corrigir acidez excessiva de um solo.
Calcário: Pó de rochas, predominantemente formadas por carbonato de cálcio, e usado na calagem.
Cálice: Estrutura em forma de taça, constituída por sépalas separadas ou soldadas, geralmente verdes (mas às vezes da mesma cor das pétalas) e que circunda a parte inferior da corola.
Capilar, ação: Absorção de água por um filamento ou pêlo, também conhecida como atração capilar. Este termo ainda é usado para descrever o modo como a mistura de solo absorve água quando se coloca o vaso em contato direto com um prato com água.
Capítulo: Tipo de espiga com eixo largo e curto, as flores ficam quase no mesmo plano. É um tipo de inflorescência característico das Compostas, como a margarida e o girassol.
Caramanchão: Construção rústica e vazada coberta por palha ou por trepadeiras que também podem recobrí-la dos lados.
Caule: Haste geralmente aérea que dá continuação à raízes e que tem por função produzir e sustentar as demais partes aéreas; pelos caules circulam substâncias diluídas na seiva, nos dois sentidos.
Cavalo: Planta na qual se enxerta outra.
Cerca-viva: Fila cerrada de arbustos usada para delimitar um terreno ou parte dele.
Clorofila: Pigmento verde encontrado nos caules e folhas das plantas.
Colmo: Caule de nós bem demarcados como o do bambu e de outras gramíneas.
Colo: Parte basal da planta, onde a haste principal encontra-se com as raízes.
Composta: Subdividida em segmentos (a folha); qualquer planta da família das Compostas.
Composto: matéria orgânica resultante da decomposição de restos vegetais, às vezes de mistura com outras substâncias de origem animal ou vegetal, inclusive esterco, restos de alimentos, trapos e papéis velhos. De modo geral, tudo que já viveu pode fazer parte do Composto, mas em certos casos é preferível usar composto exclusivamente vegetal.
Copa: Conjunto de ramos superiores de uma árvore, com forma tendente à convexa.
Cordiforme: em forma de coração.
Cormo: Órgão subterrâneo de armazenamento, composto de uma haste engrossada coberta por uma casca fina de textura semelhante a papel. No topo do cormo, uma gema produz raízes e brotos; tipo de caule subterrâneo semelhante ao bulbo mas desprovido de escamas carnosas. Ex.: palma-de-santa-rita.
Coroa: Broto ou centro de crescimento, especialmente de plantas em forma de roseta; parte aérea de uma herbácea; folhagem de uma árvore ou de um arbusto; parte da planta em que se situa a gema apical que a guia e estimula seu crescimento. Exemplo: violeta-africana. A coroa também pode ser a parte basal de uma planta herbácea onde a raiz e o caule se encontram. (Veja também Colo)
Corola: Nome do conjunto de pétalas de uma flor. A corola pode ser formada por pétalas separadas ou ligadas umas às outras. (Veja também Flor, Pétala)
Cultivar: Planta desenvolvida em cultivo e batizada pelo floricultor. O nome dos cultivares aparecem entre aspas, para distingüi-los dos nomes científicos. (Veja também Variedade)
 
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Decíduas: Também chamadas caducas, são as plantas que perdem as folhas ao final da estação de crescimento.
Deiscente: Que se abre quando maduro (o fruto seco) para liberar as sementes.
Denteada: De bordas com entalhes em forma de dentes.
Descanso: Período do ano no qual a planta permanece inativa, produzindo poucas ou nenhuma folha.
Digitada: Folha composta em que os folíolos partem todos de um pecíolo comum a eles, num desenho que lembra o dos dedos abertos da mão.
Disco floral: Porção central de capítulos de Compostas, formado pela cerrada aglomeração de floretas tubulares; o círculo amarelo no centro da margarida é um disco floral.
Divisão: Técnica de reprodução vegetativa que consiste em cortar em duas ou mais partes um conjunto de raízes, uma touceira, um tubérculo ou outras partes subterrâneas. Como regra geral, toda planta que emite mais de um caule pode ser reproduzida por divisão (corte vertical da touceira).
Drenagem: Estrutura ou operação para facilitar escoamento da água em vasos, outros recipientes e canteiros.
 
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Eixo: Haste longitudinal em que se fixam órgãos vegetais: a linha central hipotética de qualquer estrutura de planta.
Entrenó: Espaço entre os nós do caule ou do ramo.
Enxertia: Técnica de reprodução vegetal que consiste em inserir parte de uma planta, geralmente ramo ou caule, no organismo de outra, que passa então a nutri-la.
Enxerto: Planta inserida em outra por enxertia, a operação de enxertia ou seu resultado.
Epífita: Planta que cresce apoiada em outra planta, sem ser parasita. As epífitas usam a planta hospedeira apenas como suporte, sem retirar alimento diretamente dela. Diversas bromélias, por exemplo, são epífitas.
Escama: estrutura seca e laminar que, pelo tamanho e coloração, lembra escamas.
Escandente: Planta que tende a trepar em um apoio, outra planta, não importando o meio.
Esfagno: Gênero de musgo que ocorre em terras muito ácidas e cujas estruturas mortas formam um tipo de turfa, usado em jardinagem por ser estéril e conferir ao solo acidez, porosidade, ventilação e capacidade de reter água.
Espádice: Tipo de espiga pequena que abriga minúsculas flores. Geralmente, a espádice mostra-se circundada por uma espata. Exemplos de plantas que apresentam espádice: antúrio e copo-de-leite.
Espata: Folha modificada que circunda a espádice (onde ficam as verdadeiras flores). Na maioria das vezes, a espata apresenta estrutura carnosa e, em alguns casos, cores e forma exótica, numa espécie de estratégia usada pela natureza para atrair os agentes polinizadores (insetos e pássaros), uma vez que as verdadeiras flores apresentam-se insignificantes, agrupadas na espádice. Exemplos de plantas: antúrios e copo-de-leite.
Espatulada: Em geral usa-se para designar a folha em forma de espátula.
Espécie: Conjunto de plantas que apresentam semelhanças entre si. Em biologia, a espécie é designada por um binômio constituído pelo nome do gênero (em maiúscula) seguido do nome da espécie (geralmente em minúscula), ambos os termos sempre latinos ou latinizados. Ex.: Coleus (gênero) blumei (espécie). Ao agrupamento de espécies dá-se o nome de gênero.
Espiga: Tipo de inflorescência alongada e sem ramificações, formada por flores que se fixam num eixo único. É semelhante ao racemo; a diferença entre ambos é a ausência de pedicelo nas flores da espiga. Ex.:palma-de-santa-rita
Espinho: Estrutura aguda e dura, resultante da modificação de uma folha ou alguma outra parte da planta.
Esporão: Proeminência aguda, embora não necessariamente rígida, que ocorre particularmente em flores como a capuchinha e a maria-sem-vergonha.
Esporo: Minúsculo corpo reprodutivo produzido por samambaias e musgos, por exemplo, e que de certo modo corresponde à semente das plantas floríferas.
Estaca: Parte de uma planta destacada para fins de reprodução vegetativa e que, depois de enraizada, passa a ser muda, a estaca não é necessariamente uma haste ou caule, pode ser uma folha, uma raiz etc.
Estame: örgão masculino da flor, onde fica o pólen, composto por um filete e duas teças, contendo pólen (Veja também antera).
Estaquia: Técnica ou processo para reproduzir plantas por meio de estacas.
Estigma: Ponta do pistilo (órgão reprodutor feminino), sobre a qual o pólen se aloja. (Veja também flor, pistilo).
Estilete: Porção filamentosa que sustenta o estigma, mantendo-o na posição correta para a polinização. (Veja também estigma, pistilo, flor)
Estolho: Caule rasteiro, superficial ou subterrâneo, que emite raízes e folhas a espaços relativamente regulares; muitos tipos de grama propagam-se por estolhos.
Estômatos: Poros através dos quais os gases entram e saem da planta. Os estômatos geralmente situam-se na página inferior das folhas.
Exótica: Diz-se da planta trazida de outra região.
 
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Família: Divisão lógica na classificação dos seres vivos em geral, abrangendo vários gêneros (embora, às vezes apenas um e compreendida numa ordem); termo usado para descrever um grande grupo de plantas que possuem certas características em comum. Vários gêneros constituem uma família, que pode ser designada pelo nome latino ou sua tradução - Compositae ou Compostas, por exemplo, é o nome da família de todas as plantas que possuem flores semelhantes à da margarida.
Filete: Haste do estame que sustenta a antera.
Flor: Geralmente a característica mais vistosa da planta, a flor é um órgão composto de partes muito especializadas, relacionadas com a reprodução sexual. Algumas plantas produzem flores que possuem apenas órgão masculino (estame) ou feminino (pistilo). Essas partes em geral são circundadas por um anel de pétalas coloridas e sépalas verdes, embora haja diversas variações desse padrão. Na maioria das plantas, os órgãos masculinos e femininos estão contidos na mesma flor; há algumas espécies, no entanto, que possuem flores masculinas e flores femininas. É o caso, por exemplo, da begônia: as flores masculinas apresentam uma série de pétalas de cor viva com estames repletos de pólen; já as femininas possuem uma grande bolsa de sementes, alada, por trás das pétalas.
Flor dobrada: Flor que possui no mínimo duas camadas de pétalas. Em geral, os estames e os pistilos no centro da flor são substituídos por mais pétalas. As flores dobradas costumam ser cultivares. Ex.: algumas variedades de rosas. (Veja também flor simples, flor semidobrada).
Flor semidobrada: Flor com mais de uma camada de pétalas, porém com menos pétalas do que uma flor dobrada. Ex.: algumas variedades de violeta-africana. (Veja também flor simples, flor dobrada).
Flor simples: Flor com o número normal de pétalas. Ex:. amor-perfeito. (Veja também flor dobrada, flor semidobrada).
Flórula: Flor pequena que, juntamente com várias outras, forma o miolo da flor. Ex.: a maioria das margaridas são formadas por diversas flórulas
Folha: Órgão de produção de energia da planta. A luz, ao atingir a parte verde da folha, inicia o processo de fotossíntese (sépalas, pétalas, gavinhas e brácteas são folhas modificadas); estrutura que nasce de um caule ou de um ramo e que tem por função primária a produção de alimento por fotossíntese, tipicamente é constituída por limbo, pecíolo, bainha e um par de estípulas, mas qualquer dessas partes pode faltar.
Folha composta: Folha dividida em dois ou mais segmentos. Ex.: papiro. (Veja também pinada, palmada).
Folíolo: Parte de uma folha pinada composta, também chamado pina; folha secundária que faz parte de uma folha composta como a de vários tipos de acácia. (Veja também folha composta, pina, pinada).
Fotossíntese: Processo pelo qual o dióxido de carbono é transformado em carboidrato, dentro da folha, a partir da incidência da luz sobre o pigmento verde - clorofila - das hastes e folhas. Veja também clorofila, folha).
Fronde: Termo usado para designar as "folhas" samambaias com divisões bem marcadas, que possuem esporos e brotam de um rizoma; o termo também é empregado popularmente para designar folhas de palmeiras.
Fruto: Qualquer ovário adulto contendo sementes maduras. A cobertura externa pode ser macia e carnosa como as bagas ou frutinhos da pitanga, ou seca, como a vagem da prímula-do-cabo; órgão resultante do desenvolvimento do ovário de uma flor, em geral por efeito de fecundação, embora em alguns casos o fruto possa resultar de um desenvolvimento ovariano determinado por outro estímulo que não a fecundação.
Fungo: Organismo vegetal do grupo dos cogumelos.
 
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Gavinha: Projeção fina do caule que se enrola em suportes, permitindo à planta ascender, as gavinhas podem ser espirais, como no maracujá, ou bifurcadas; órgão pênsil originário de modificação das folhas e pelo qual as trepadeiras se fixam à outras plantas ou estruturas de apoio.
Gema: Embrião de caule, folha ou flor imatura. Uma gema terminal localiza-se no ápice de um caule ou ramo lateral; a gema axilar fica na axila do pecíolo. As gemas de crescimento geralmente são protegidas contra danos e temperaturas baixas por escamas ou brácteas superpostas e compactas. (Veja também axila).
Gênero: Grupo de espécies afins - geralmente um grupo de plantas de estrutura semelhante e que, provavelmente, evoluíram de um mesmo ancestral. O nome do gênero inicia-se sempre com letra maiúscula. Exemplo: todas as heras pertencem ao gênero "Hedera"; divisão lógica do conjunto de seres vivos e na qual se agrupam formas de vidas com determinadas características semelhantes entre si e diferenciadas das de outros grupos; gênero é um conjunto de espécies e família é um conjunto de gêneros. (Veja também espécie, família).
Germinação: É o primeiro estágio do desenvolvimento de uma semente dentro da planta. O sinal visível de germinação é o surgimento de uma plântula. A germinação pode ser rápida (4 a 6 dias) ou lenta (várias semanas ou até meses). Trata-se de uma fase delicada, uma vez que a semente já não está protegida pelo envoltório e as raízes e folhas fortes ainda não se desenvolveram.
 
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Habitat: Lugar onde naturalmente vive uma espécie animal ou vegetal. Em antigos tratados de História Natural, a descrição de cada espécie começava com a palavra 'habitat' ("habita").
Haste: Órgão que sustenta a flor (pedicelo), a folha (pecíolo) ou a antera (filete). (Veja também filete).
Herbácea: Termo geralmente utilizado para designar plantas que não possuem hastes lenhosas, como a begônia e a açucena; diz-se da planta que desenvolve pouco ou nenhum tecido lenhoso.
Hermafrodita: Flor provida de estames e pistilos.
Híbrida: Planta derivada de dois pais geneticamente diferentes. A polinização cruzada é comum entre as plantas de espécies diferentes dentro do mesmo gênero. As plantas originadas de tais cruzamentos são chamadas híbridas primárias e em geral possuem algumas das características de ambos os pais, mas que podem se assemelhar mais a um que a outro. A polinização cruzada também é possível, embora rara, entre plantas de gêneros diferentes, como é o caso da Fatshedera, uma híbrida da Fatsia com a Hedera. Esses cruzamentos denominam-se híbridos bigenéricos ou intergenéricos. Diversas híbridas originadas naturalmente são estéreis.
Horticultura: Cultivo de plantas, em sentido genérico, o trato de hortas, pomares e jardins; pesquisa cultura e produção de plantas utilitárias ou ornamentais (floricultura é o ramo da horticultura que se ocupa exclusivamente de plantas ornamentais floríferas).
Húmus: Mistura de plantas e outras partes de plantas parcialmente decompostas, usada na mistura de solo para enriquecê-la com nutrientes. O húmus apresenta propriedades bactericidas e torna a mistura de solo mais porosa. Pode ser encontrado sob árvores decíduas ou preparado com folhas em estado de decomposição. O termo húmus também é usado para definir o material formado em parte pela decomposição de restos animais e vegetais, atualmente usa-se a expressão húmus de minhoca para definir a mistura resultante dos excrementos das minhocas e do substrato usado para sua criação - esta mistura é extremamente rica em nutrientes que enriquece e dá porosidade aos solos usados no cultivo de plantas.
 
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I

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Inflorescência: A definição básica para este termo é: grupo de duas ou mais flores numa mesma haste ou pedúnculo. Uma inflorescência pode variar consideravelmente de formato, desde as longas e semelhantes a espigas, como a palma-de-santa-rita, até as grande e arredondadas, como as hortênsias. (Veja também racemo, panícula, espiga, umbela).
Infrutescência: Agrupamento de frutos resultante do desenvolvimento dos ovários das flores de uma inflorescência, como ocorre com o abacaxi e a jaca.
Íntegra ou inteira: Diz-se da flor que tem margem contínua, sem recortes nem divisões.
 
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Jardim-de-pedra: Canteiro ou jardim criado em formações rochosas naturais ou artificiais e no qual se plantam geralmente plantas que preferem solo calcário, como os cravos.
Jardineira: Recipiente para plantio; o tipo mais comum de jardineira é o alongado e relativamente estreito. Móveis para ornamentação floral também são chamados de jardineiras.
 
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Labelo: Membrana mediana da corola de uma orquídea, diferente das duas outras pétalas em forma e em tamanho.
Lábio: Cada um dos lobos principais de uma corola bilabiada.
Lanceolada: Com forma de lança.
Látex: Fluido branco, leitoso, vertido por plantas como a falsa-seringueira e a coroa-de-cristo, quando suas hastes são cortadas ou danificadas. (Veja também sangramento).
Lenhosa: Terma que designa a planta com caules rijos. Ex.: primavera. (Veja também herbáceas).
Liana: Cipó; trepadeira de caule lenhificado.
Limbo: A lâmina de uma folha; a porção terminal e larga de uma pétala, em contraste com a porção basal estreita; a porção superior de um cálice ou de uma corola de certas flores, em contraste com a porção tubular inferior. Linear: Diz-se da folha estreita e com bordos paralelos.
Lobo(ó): Cada uma das projeções arredondadas da margem de certas folhas, como as de hortênsia e da figueira.
 
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M

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Maciço: Conjunto cerrado de arbustos ou herbáceas de porte.
Margem: Borda de folha ou pétala de flor. Pode ser lobular ou denteada, e também de cor diferente do corpo da flor ou da folha.
Mergulhia: Técnica de reprodução vegetativa que consiste em guiar um ramo para o solo e enterrá-lo parcialmente, exceto ou inclusive a ponta, para induzir a formação de raízes em pontos da haste onde geralmente se praticam incisões; depois de formadas as raízes; o ramo é destacado da planta-mãe e pode ser plantado como qualquer muda.
Muda: Planta enraizada, mas ainda não plantada em lugar definitivo.
 
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Nervura: Feixes de vasos que irrigam as folhas, com aspecto filamentoso e ramificado
Nó: Junta de haste de onde surgem as folhas. Também é o ponto do qual formam-se as novas raízes de plantas como as heras e os filodendros.
 
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O

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Oblonga: De forma oblongada e algo retangular, mas arredondada nos cantos (folha).
Olho: Gema, particularmente no tubérculo.
Ondulada: Designação da margem de folha ou pétala que possui borda ondulada. O termo não se aplica a bordas serrilhadas ou denteadas.
Oposta: Que forma par (folha) com outra que nasce no mesmo nó, mas no lado oposto.
Oval: De contorno que lembra o corte longitudinal de um ovo.
Ovário: Parte basal da flor onde as sementes são formadas. A parede do ovário transforma-se na parede do fruto. (Veja também flor, fruto).
 
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Palmada: Termo empregado para designar as folhas compostas de diversos folíolos que se abrem em leque a partir de um ponto comum, adquirindo o formato de uma mão espalmada. Ex.: arália
Panícula: Tipo de inflorescência formada por um cacho grande de flores pediceladas (com haste curta); inflorescência composta na qual do eixo principal partem outros eixos secundários que portam flores; um cacho de cachos.
Parasita: Planta que se nutre da seiva de outra.
Pecíolo: Haste de ligação entre o limbo da folha e o ponto em que ela se insere no caule ou no ramo; cabo da folha.
Pedicelo: Haste de sustentação da flor.
Pedúnculo: Haste que sustenta uma inflorescência.
Peltada: Que tem o pecíolo inserido fora da margem da folha.
Perene: Que preserva por mais de dois anos a forma adulta. O mesmo que vivaz. Diz-se da planta que pode viver por tempo indefinido. As perenes podem ser herbáceas ou lenhosas. (Veja também anual e bienal ou bianual).
Pérgula: Estrutura de jardim formada por duas filas paralelas de colunas que suportam as traves transversais e que serve de apoio a plantas trepadeiras.
Pétala: Geralmente a parte mais vistosa da flor. As pétala protegem o miolo da flor e, quando coloridas, servem para atrair insetos polinizadores para os estames e pistilos. Uma flor pode apresentar poucas pétalas (como as flores de diversas trapoerabas, com apenas 3 pétalas) ou muitas (é o caso, por exemplo, das rosas híbridas de chá). O conjunto das pétalas de uma flor chama-se corola. (Veja também sépala, estame, pistilo, flor, corola).
PH: Símbolo de conveniência para expressar grau de acidez, numa escala de vai de 0 a 14 e na qual o valor 7 representa a neutralidade (equilíbrio entre ácido e alcalino), valores superiores indicam alcalinidade crescente e valores menores acidez também progressiva. Para se ter uma noção, o vinagre tem pH por volta de 3 e o bicarbonato de sódio pH por volta de 8. Plantas ornamentais geralmente requerem solo com pH entre 6 e 7,5 (cada unidade de pH representa acidez ou alcalinidade 10 vezes superior ao da medida anterior: solo com pH 5 é 10 vezes mais ácido do que o solo com pH 6 e solo com pH 8 é 10 vezes mais alcalino do que solo de pH 7).
Pina: Seção individual, geralmente conhecida como folíolo, de folha ou fronde bastante segmentada. Emprega-se esse termo na descrição de frondes de samambaias. (Veja também fronde, folíolo, pinada).
Pinada: Termo empregado para descrever uma folha composta que é dividida em alguns ou diversos pares de pina (folíolos) organizados de forma oposta. Ex.: palmeiras.
Pistilo: Órgão feminino da flor; compreendendo o estigma, o estilete e o ovário. (Veja também estigma, estilete, ovário, flor)
Poda: Técnica de remover por corte, ramos e outras partes de uma planta a fim de eliminar tecidos mortos ou supérfluos, controlar o tamanho e estimular certas reações favoráveis ao desenvolvimento e à preservação.
Pólen: Pó produzido e contido nas anteras, constituído por diminutos grãos capazes de produzir um tubo que, a partir do estigma em que o pólen adere, percorre todo o estilete e atinge o ovário para nele fecundar um óvulo e dar início à formação de um fruto.
Pseudobulbo: Porção do caule de orquídeas epífitas que assume um aspecto bulboso no desenvolvimento.
Pseudofruto: Estrutura que se desenvolve a partir de flores, mas que a rigor não provém de um ovário. Caju, maçã e marmelo são pseudofrutos porque não provêm de ovários; morango, porque provém de diversos ovários de uma única flor; abacaxi, amora e figo porque provêm de várias partes de diversas flores.
Pubescente: Coberto de pêlos finos, curtos e macios.
 
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Racemo ou racimo: Inflorescência indeterminada, caracterizada por pedicelos que saem do eixo e terminam cada um numa flor. (Veja também cacho e inflorescência).
Radícula: Raiz do embrião de plantas floríferas.
Raiz: Parte inferior de uma planta que fica geralmente dentro da terra; serve para manter a planta firme e extrai nutrientes e água do solo. Há dois tipos básicos de raiz: as finas e fibrosas; e as grandes e pivotantes. A maioria das plantas possui um ou outro tipo de raiz; poucas apresentam ambos. Pode-se dizer também que a raiz é o órgão de fixação e de absorção de água e nutrientes, geralmente subterrâneo.
Raiz adventícia: É a que não provém da radícula; raiz que nasce em partes incomuns da planta, como, por exemplo, nas folhas de algumas plantas suculentas.
Raiz aérea: Raiz que aparece em nós. Essas raízes costumam ser usadas pelas trepadeiras para subir, mas também absorvem umidade do ar. Muitas só se desenvolvem bem se conseguem prender-se a um meio adequado para enraizamento, como o esfagno. O filodendro, a costela-de-adão e a jibóia constituem exemplos de plantas que apresentam raízes aéreas.
Ramo: Subdivisão do caule.
Rebento: Também conhecido como filhote, é uma planta nova produzida pela planta-mãe em sua base, ou em estolhos curtos, em geral destacável. (Veja também estolho).
Rizoma: Caule rasteiro, na maioria das vezes horizontal e quase sempre subterrâneo, do qual surgem folhas, rebentos laterais e raízes. Normalmente funciona como órgão de armazenamento para permitir a sobrevivência da planta durante um período curto de seca. Ex.: begônia-rex. Pode-se dizer também que rizoma é um caule modificado, subterrâneo ou superficial, caracterizado pelo acúmulo de reservas e pela provisão de escamas e gemas; geralmente emite escapo floral na floração.
Roseta: Distribuição de folhas que irradiam de um mesmo centro. Ex.: violeta africana.
 
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S

S

Sagitada: Diz-se geralmente da folha com forma de seta; de ponta aguda e base fendida, como uma ponta de lança.
Sangramento: Quando a seiva escorre de um caule danificado ou cortado, diz-se que ocorre o sangramento, ou que a planta está sorando. Isso se observa claramente em plantas como a cora-de-cristo ou a falsa-seringueira, que secretam um látex branco-leitoso.
Sarmento: Ramo longo, lenhoso, mas flexível, em geral com nós bem pronunciados, como os da parreira; por extensão; caule prostrado, estolho.
Segmento: Cada uma das partes em que se subdividem certas estruturas vegetais, particularmente cálice e corola. Seiva: Líquido nutriente que circula pelas plantas.
Semente: Parte fertilizada e madura de uma planta florífera, capaz de germinar e produzir uma nova planta. As sementes variam de tamanho; desde menos de 1 mm até cerca de 20 cm de diâmetro.
Sempre-verdes: Plantas que mantêm as folhas o ano todo. (Veja também decíduas)
Sépala: Parte externa da flor, geralmente verde, que protege o miolo e as pétalas mais delicadas. Algumas flores como a anêmona, são na realidade compostas de sépalas e não de pétalas; pode-se dizer também que é cada uma das peças do cálice. (Veja também cálice, pétala).
Serrada: Diz-se da folha com margem finamente denteada.
Séssil: Desprovida de pecíolo (folha) ou de pedicelo (flor).
Suculenta: Planta que possui folhas ou hastes carnosas que armazenam água; não é um termo de classificação científica, mas mera denominação de conveniência; pode abranger os cactos ou não, conforme o contexto, mas quase sempre designa uma xerófita.
 
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Talude: Superfície inclinada e plana como as que ladeiam certos trechos de estrada, obtida por corte do terreno, aterro ou escavação.
Tapete: Campo de herbáceas floríferas de pequeno corte, em formação cerrada; cobertura de plantas rasteiras; gramado.
Terrário: Recipiente de vidro fechado para estabilizar internamente a temperatura e a umidade e, desse modo, favorecer a cultura de certas plantas.
Torrão: Mistura de solo entremeada de raízes que pode ser vista quando a planta é retirada do vaso. O exame do torrão possibilita verificar se a planta precisa ser reenvasada.
Touceira: Conjunto de caules de uma mesma planta; moita.
Transpiração: Perda natural e contínua de água pelas folhas. Pode ser intensa ou insignificante, dependendo da hora do dia ou da época do ano. A transpiração intensa em dias quentes faz a planta murchar, prejudicando-a.
Treliça: Estrutura artificial formada por finas ripas cruzadas, geralmente em disposição diagonal, usada tradicionalmente para resguardo e sombra de varanda, em divisões de espaços internos e externos, como parede de caramanchão, etc.
Trepadeira: Planta que tende a crescer em sentido oposto ao da gravidade, mediante enlace de gavinhas, volteios do caule, adesão ou intromissão de raízes na estrutura que lhe servir de apoio, além de outros meios.
Tubérculo: Caule ou raiz grossa e carnosa que age como órgão de armazenamento. Algumas plantas de raízes tuberosas podem perdem as folhas e o caule no outono, enquanto o tubérculo armazena alimento para o novo crescimento na primavera seguinte. Ex.: begônia tuberosa. Às vezes os tubérculos são produzidos em hastes. Ex.: rosário. Pode-se dizer também que o tubérculo é uma formação de tendência globular, provida de uma reserva de nutrientes; a batata é um tubérculo típico, mas nem todos os tubérculos são subterrâneos. (Compare com bulbo, cormo e rizoma).
Tubular: Em forma de tubo.
Tufo: Moita e outras formações vegetais caracterizadas pela reunião de estruturas longas.
Turfa: Substância com a consistência de uma esponja filamentosa e resultante da decomposição de esfagno, outros musgos e vegetais semelhantes. (Veja também esfagno).
Tutor: Haste à qual se ata uma planta para prevenir a prostração de seu caule.
 
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Umbela: Tipo de inflorescência na qual todos os pedicelos (hastes florais) irradiam de um ponto comum. Popularmente chamado de cacho. Ex.: gerânio, hortênsia. Pode-se dizer também que a umbela é um racemo cujo eixo não se alongou: as flores mais jovens situam-se no centro e as mais velhas progressivamente distantes dele. (Veja também racemo, inflorescência).
Unissexuada ou unissexual: Planta monóica ou dióica em que as flores são ou masculinas ou femininas; flor que não é hermafrodita, mas ou masculina ou feminina. (Compare com hermafrodita).
 
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