Bolsa de Lisboa: 19 de Novembro de 2008

Banca leva bolsa a iniciar sessão em alta

A bolsa nacional iniciou a sessão em alta, depois de ontem ter encerrado a valorizar ligeiramente, impulsionada pelo sector da banca. O PSI-20 avança 0,11% contrariando a tendência das principais praças europeias.

O principal índice nacional iniciou a sessão a cotar nos 6.489,42 pontos com 11 títulos em alta, sete a desvalorizar e dois inalterado. Na Europa as principais praças iniciaram a sessão em queda acompanhando a tendência do mercado asiático.

Por cá os ector da banca é o que mais impulsiona com o BCP a avançar 1,18% para os 0,769 euros, o BES a ganhar 0,82% para os 6,856 euros e o BPI a valorizar 1,91% para os 1,60 euros.

Também a impulsionar está a Zon Multimédia que ganha mais de 2% para os 3,938 euros. Apenas a Sonaecom acompanha a tendência nos sector ao valorizar 0,10% para os 1,05 euros.

A Portugal Telecom volta a negociar em terreno negativo seguindo a desvalorizar 0,59% para os 5,93 euros.

A pressionara negociação está também a EDP, que desvaloriza 0,37% para os 2,702 euros e a Brisa que cai 1,45% para os 6,10 euros.

Jornal de Negócios

PSI 20 cai mais de 2,5% com mau sentimento vindo do exterior

O principal índice bolsista nacional segue a perder 2,6%, com 19 dos 20 títulos que o compõem em terreno negativo, uma vez que os investidores institucionais estrangeiros estão a dar ordens de venda devido aos receios de que a recessão mundial irá ser mais profunda e prolongada do que o inicialmente esperado.

A Portugal Telecom (PT) e a Galp Energia são as cotadas que mais estão a pressionar o índice, ao registarem desvalorizações de 4 e 8%, respectivamente.

Assim, às 15h01, o PSI 20 perde 2,60% para os 6313,47 pontos, em sintonia com os pares europeus, que seguem em terreno negativo com a manutenção dos receios de uma recessão à escala global.

A nível doméstico, a Galp Energia lidera as perdas, ao afundar-se em 8,57% para os 8,0 euros, penalizada pela descida das cotações do petróleo nos mercados internacionais, que atingiram mínimos de 22 meses.

Já a Portugal Telecom tomba 4,27% para os 5,71 euros, depois de ter chegado a recuar 7,7% depois do banco norte-americano Citigroup ter ontem cortado o seu preço-alvo para a operadora nacional para os 6,70 euros. No mesmo sector, a Zon Multimédia recua 1,71% para os 3,791 euros. Hoje, o JPMorgan reviu em baixa o seu preço-alvo para a dona da TV Cabo, passando de 7,10 euros para 4,40 euros, e manteve a sua recomendação de ‘Underweight’ para a operadora liderada por Rodrigo Costa.

A Banca também está a ser penalizada, em particular depois da AT Kearney ter divulgado um estudo no qual estima que a rentabilidade dos bancos portugueses irá cair em 2009, e que estes deverão proceder a aumentos de capital que poderão atingir os 2,5 mil milhões de euros. Deste modo, o BCP recua 1,32% para os 0,75 euros e o BPI perde 2,04% para os 1,538 euros. Por sua vez, o BES cai 2,60% para os 6,623 euros, tendo já atingido um novo mínimo nos 6,61 euros depois de o UBS ter hoje descido a recomendação do banco liderado por Ricardo Salgado de 'Compra' para 'Neutral', assim como o seu preço-alvo para 7,3 euros face ao anterior 'target' de 12,3 euros.

Já os títulos do banco espanhol Santander cotados em Lisboa descem 5,18% para os 5,68 euros.

Outras descidas de relevo pertencem às empresas do Grupo Sonae, com a Sonae SGPS a cair 3,70% para os 0,443 euros, a Sonae Indústria a descer 2,95% para os 1,679 euros e a Sonaecom a tombar 4,48% para os 1,002 euros.
Entre as Construtoras, a Mota-Engil recua 2,68% para os 2,501 euros e a Teixeira Duarte perde 3,11% para os 0,654 euros. A Soares da Costa desaba em 8,57% para os 0,64 euros.

O único título em alta é o da EDP, cujas acções crescem 0,44% para os 2,724 euros, enquanto a sua subsidiária para as energias renováveis perde 2,95% para os 4,697 euros, depois de o JPMorgan ter descido ontem o seu preço-alvo para a quarta maior eólica do mundo para os 6,2 euros. Ainda no sector energético, a REN perde 2,31% para os 2,54 euros.

Fora do PSI 20, a Cofina cai 4,55% para os 0,42 euros e a Martifer recua 5,04% para os 3,20 euros.

O título mais transaccionado é o da EDP, com 7 310 349 acções negociadas, seguido pela Sonae SGPS e pelo BCP, com 7 072 862 e 5 548 121 papéis movimentados, respectivamente.

Dos vinte títulos que compõem o PSI 20, 19 descem e um (EDP) sobe. O volume total de negócios ascende aos 93,7 milhões de euros.

Diário Económico

Bolsa acentua perdas para quase 3%

Galp afunda mais de 8%

A bolsa nacional acentuou as quedas pressionada essencialmente pela Portugal Telecom, que cai mais de 5%, e pela Galp, que afunda mais de 8%, numa sessão em que o petróleo volta a negociar em terreno negativo. O PSI-20 desliza 2,84% com apenas a Energias de Portugal a valorizar.

O principal índice da bolsa nacional negoceia nos 6.297,67 pontos com 19 acções em queda e uma a subir. Na Europa, as principais praças, que já negociavam em terreno negativo penalizadas pelos receios de que o abrandamento económico penalize os resultados das empresas – também acentuaram as desvalorizações depois de ter sido divulgado que a taxa de inflação dos EUA registou a maior queda desde que começou a ser calculada, em 1947.

Este dado reforça as expectativas de recessão na maior economia do mundo.

Por cá, a Galp Energia lidera as queda no PSI-20 com uma desvalorização de 8,69% para os 7,99 euros. A petrolífera está a ser penalizada pelo facto do petróleo estar hoje novamente a descer. O crude deprecia 0,81% para os 53,95 dólares enquanto o “brent” desliza 1,14% para os 51,25 dólares.

A Portugal Telecom, que perde pela terceira sessão consecutiva, está a esta altura a escorregar 5,67% para os 5,627 euros.

A travar maiores perdas está a Energias de Portugal que é, aliás, a única cotada do PSI-20 a negociar em terreno positivo. A eléctrica soma 0,44% para os 2,724 euros.

Jornal de Negócios

E não há maneira de subir..!

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