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Segundo contaram os vizinhos ao CM, Elvira andava com um amigo de Eusébio. "Ela até já tinha arrendado casa em Camarate e ele [o amante] já tinha uma chave", disse um dos vizinhos. Ao contar a Eusébio que estaria grávida de três meses e que ia sair de casa, o homem perdeu a cabeça e deu-lhe as 15 facadas. Em pânico, as filhas correram para a rua a pedir socorro. "A mãe morreu, a mãe morreu", gritavam. Elvira conseguiu chegar à rua e pediu aos taxistas para a levarem ao hospital, o que foi recusado por todos, contaram os moradores. Eusébio também saiu de casa, ainda com a faca na mão, que deixou cair na rua, e foi entregar--se a um agente da PSP de serviço num supermercado próximo.
"Ela tinha um buraco no tórax, outro debaixo do seio e um risco ao longo do peito", contou ao CM um vizinho que viu a mulher a pedir socorro na rua. Foi levada para o Hospital de Santa Maria às 12h00 e ao final do dia, segundo fonte policial, a sua situação era "estável".
VIZINHOS SURPREENDIDOS COM A VIOLÊNCIA
Todos os vizinhos se afirmam surpreendidos com a atitude de Eusébio. "O senhor era muito simpático. Foi uma surpresa muito grande para mim, até porque nunca ouvi uma discussão entre os dois", refere uma vizinha. Apesar das aparências, a relação não andaria bem pois, segundo outro morador, "um amigo dele andava com a mulher e ela queria separar-se. Foi o amigo que lhe estragou o lar", diz.
Depois de ter esfaqueado a mulher, Eusébio foi para a rua ainda de faca na mão. Deixou-a cair e foi direito entregar-se a um agente da PSP, que fazia serviço num supermercado próximo. "Passámos por ele e nem adivinhávamos o que se tinha passado. Estava muito calmo", asseguram dois moradores que passaram por ele . Eusébio foi entregue à PJ de Lisboa.
"ESTAVA COBERTA DE SANGUE"
Apenas uma vizinha afirma ter ouvido os gritos desesperados de Elvira Mata, que correu para a rua a pedir socorro. O rasto de sangue ainda se mantinha ontem à noite, de um lado e do outro da estrada que fica defronte da modesta casa onde habita. Segundo referiu ao CM um morador, Elvira "estava coberta de sangue, a pedir auxílio aos taxistas" que param naquela rua. Elvira teve, no entanto, de aguardar pelo INEM para seguir para o Hospital de Santa Maria.
PORMENORES
VIZINHA GUARDOU FACA
Pouco passava das 19h30 quando a PJ foi buscar a arma do crime, uma faca que ficou caída na rua e que tinha sido entregue a uma vizinha por uma das filhas de Eusébio.
CASAL DAVA-SE "BEM"
Os vizinhos asseguram que nunca ouviram uma discussão entre o casal, que se dava "bem".
FILHOS EM CASA
Em casa estavam as duas filhas do casal, menores, e duas filhas de Eusébio, maiores e fruto de uma relação anterior. Terão presenciado as agressões a Elvira.
Helder Almeida