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Esmeralda brincou com o pai

G@ngster

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Um despacho emitido ontem pelo Tribunal de Torres Novas dá conta que a pequena Esmeralda esteve na brincadeira com o pai, Baltazar Nunes, e não revelou sinais de ansiedade, quando lhe foi entregue sexta-feira para passar a quadra natalícia.

A menina chegou ao tribunal no carro do sargento Luís Gomes – com quem está desde os três meses – e, no início, recusou sair da viatura, gritando expressões como "tirem-me daqui" ou "eu quero ir para casa". Mas após a intervenção da procuradora do Ministério Público e das técnicas da Direcção-Geral de Reinserção Social (DGRS) começou a mudar de atitude e a mostrar-se mais receptiva, revela o despacho, citado ontem pela Lusa.

Já no interior do edifício, sem a presença do sargento, Esmeralda mostrou-se "tranquila e serena", dialogou com Baltazar sem mostrar "indicadores de ansiedade". A menor comunicou de forma espontânea com os presentes, começando "a relacionar-se fisicamente com o pai e a requerer a presença do mesmo em todas as actividades que desenvolveu", refere o documento. Durante o tempo em que permaneceu no gabinete da magistrada, a menor pediu para pintar com tintas e pincéis, solicitando sempre "a presença do pai junto de si".

Segundo o despacho judicial, Esmeralda saiu do tribunal "bastante natural e serena, na companhia de seu pai e da dona Ilda [mulher do Baltazar]".

"O tribunal está a tentar tapar o Sol com a peneira", afirmou Luís Gomes ao CM, quando confrontado com o teor do relatório. "Todos ouviram os gritos da menina. Se entendem que isso é correr bem, não sei o que será correr mal", adiantou o sargento. Luís Gomes tem sido informado regularmente pelas técnicas da DGRS que a menina se encontra bem, mas na sua opinião, ela irá regressar a Torres Novas "destroçada".

PORMENORES

EMOÇÃO

Num ambiente de muita emoção, o sargento Luís Gomes terá tentado sair do tribunal, "dirigindo-se para o portão, agarrando na menina que continuava abraçada a ele".

ARGUMENTOS

As técnicas da DGRS presentes no tribunal sensibilizaram Esmeralda a ir passar o Natal com o pai, "como sucede com outros meninos nesta época do ano, cujos pais já não vivem juntos".

RECUSA

Segundo o tribunal, Luís Gomes "recusou persuadir a menina a sair do carro", alegando que "não ia maltratar" a criança. Pressionado pela procuradora, limitou-se a perguntar--lhe se ela queria sair, ao que respondeu que não.

FÉRIAS CANCELADAS

De acordo com o blogue de apoio a Baltazar, Esmeralda entrou em pânico depois de ter sido entregue ao pai, obrigando ao cancelamento de férias na neve, em Espanha.
Francisco Pedro
 

delfimsilva

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Esmeralda vai ficar mais uma semana com pai biológico

Menor já não vai passar a passagem de ano com os pais afectivos.
O Tribunal de Torres Novas prorrogou esta sexta-feira por mais uma semana o período de férias da menor Esmeralda Porto com o pai, que fica obrigado a entregar a criança na escola, a 05 de Janeiro, noticia a Lusa.

A menor foi entregue ao pai, Baltazar Nunes, a 19 de Dezembro e deveria regressar a casa do casal Luís Gomes e Adelina Lagarto no sábado para passar com eles o Ano Novo, algo que já não deverá acontecer.

Hoje deu entrada no tribunal um requerimento interposto pelo advogado de Baltazar Nunes, José Luís Martins, solicitando a prorrogação do período de férias, pedido que foi atendido pela juíza de turno.

Segundo fonte judicial, a técnica da Direcção-Geral de Reinserção Social (DGRS) que está a acompanhar este período de férias deu parecer positivo ao prolongamento da estadia da menor junto do progenitor.

Na sequência desse parecer, o tribunal ordenou o prolongamento das férias e que o casal entregue o material escolar da menor que trata como filha à técnica da DGRS.

Esta decisão surpreendeu o sargento Luís Gomes, que esperava a presença da menor em casa para passar com ela o Ano Novo. «Não conheço em concreto o despacho mas isto é mais uma continuação dos maus tratos que o tribunal tem imposto à menina», afirmou o militar, que tem a guarda da menor desde os três meses de idade.

«O tribunal impôs um mau trato no dia 19 para que a criança se sinta abandonada por nós e está a continuar nesse mau trato», criando um cenário de «rapto emocional», referiu. Para Luís Gomes, «é esse o intuito do tribunal», procurando criar na criança o «sentimento de abandono» daqueles que trata como país.

Além disso, Luís Gomes considera que o despacho revela também «uma tentativa de vingança por parte de alguns magistrados» contra si.


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