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Enduro 2009

Hdi

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Zanol e Ferreira voltam a vencer nas duas classes

A segunda etapa do Campeonato Nacional de Enduro, disputada em Fafe, voltou a consagrar dois dos pilotos do Team CRN/Yamaha/Motofundador.

Felipe Zanol, venceu a classe Elite 1 no segundo dia de prova, enquanto Fernando Ferreira fez a mesma coisa na Elite 2, no primeiro dia.

Felipe Zanol, actual campeão nacional, não entrou muito bem na prova e no primeiro dia foi segundo classificado a apenas 1m33s do mais rápido:

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“Estava um pouco nervoso por estar a correr quase em casa. No primeiro dia ataquei forte, mas sofri uma queda e perdi algum tempo. O Gonçalo Reis estava muito regular e fiquei perto. No segundo dia, também não comecei bem. Não estava a acertar com o ritmo, mas na última volta ao percurso, estava mais calmo, tudo correu bem e venci a classe. Em jeito de balanço, penso que foi uma prova razoável”, disse no final.

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Já Fernando Ferreira, deu-se muito bem com o primeiro dia de prova e venceu a sua classe: “Entrei bem e consegui vencer, sem contratempos de maior”, esclareceu o piloto que no segundo dia teve algum azar: “Estava a correr bem no início, e até fiquei surpreendido comigo. Na segunda passagem, tive algumas indicações da organização que uma das especiais estava muito degradada. Apostei mal, fiquei preso numa zona, perdi muito tempo e fui segundo da classe. De qualquer modo, estou muito satisfeito, pois não treino regularmente como os meus adversários directos, que são profissionais e eu não”.

Sandro Marcos teve mais uma prestação em rescendo, ganhando cada vez mais ritmo competitivo depois da lesão que sofreu em 2008. O piloto de Matosinhos, começou por ser terceiro no primeiro dia na Elite 2, baixando depois um posto, no derradeiro dia: “Senti-me melhor no segundo dia que no primeiro. Para o segundo dia estive bem, tenho também trabalhado melhor e espero que os resultados surjam. Fisicamente senti-me bem na parte final e agora há que encarar com optimismo o futuro para voltar a ter a confiança que tinha e lutar pelas vitórias”.

Por fim, Gonçalo Bandeira, foi constante e conseguiu ser quarto da Elite 1 nos dois dias. No primeiro: “Cai várias vezes e ainda recuperei, mas já não fui a tempo”, explicou. No segundo dia, as coisas já correram melhor:
“Apenas sofri uma queda, mas tive um andamento mais constante e não cometi grandes erros. Sei que os meus adversários directos são fortes e por isso acabo por ficar satisfeito, mas não tenho possibilidades de treinar como eles”.
 

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Faleceu José Mendonça

O motociclismo português continua de luto. No dia seguinte ao da morte de José Megre, sucedeu o falecimento de José Mendonça, antigo praticante de Enduro e o grande responsável pela introdução dessa modalidade no nosso país. Ou mesmo, o pioneiro dessa modalidade em Portugal.

Faleceu alguém que sempre lutou com todas as forças para fazer o seu melhor. Um homem de trato fácil, cativante e apaixonado por tudo aquilo que fazia. Actualmente a sua ‘menina de olhos d’oiro’ era a produção de vinhos de marca - Quinta dos Cozinheiros - numa propriedade agrícola que possuía nas imediações da Figueira da Foz.

Contudo a sua vida sempre esteve ligada às motas que se iniciou seriamente nos anos setenta quando tomou contacto com o verdadeiro Enduro em França. Entusiasmado com aquilo que viu, divulgou a mensagem a outros aficionados e idealizou a primeira prova do género em Portugal e o seu respectivo regulamento – o Enduro da Figueira da Foz, em 1979 – que por diversos motivos teve de ser cancelada já no próprio dia da sua realização. Mas a semente estava lançada, e nesse mesmo ano a modalidade arrancou mesmo, com o chamado “Enduro das Duas Praias”.

Ligado à organização das primeiras edições do Enduro da Figueira da Foz, José Mendonça foi também valoroso praticante da modalidade, bem como de Moto-Ralis e Bajas. O seu gosto pela aventura levou-o igualmente a participar em expedições, algumas das quais promovidas por José Megre, de quem era amigo.
Engenheiro mecânico de formação, José Mendonça colaborou com várias organizações no sector técnico, e também com a própria Federação, tendo integrado a Mesa da Assembleia-Geral da F.N.M.

Aos 52 anos de idade, perdeu a vida brutal acidente de viação. Após ter estado em Lisboa no velório a José Megre, passou na sua propriedade. Depois, já de madrugada e quando regressava à sua residência na Figueira da Foz, sofreu o fatídico despiste, cujas razões estão ainda por determinar.

Perdeu-se um lutador, daqueles que fazem a diferença. Zé Mendonça nunca será esquecido por nós. Aos familiares, o Fozmotor endereça sentidas condolências.

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Gouveia acolhe terceira ronda do Nacional de Enduro

A terceira prova do Campeonato Nacional de Enduro vai realizar-se em Gouveia a 6, 7 e 8 de Março. A prova é organizada pela Desporto, Lazer e Cultura de Gouveia/ Empresa Municipal em parceria com o Motor Clube das Beiras sob a égide da Federação Portuguesa de Motociclismo.

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A prova de Gouveia terá uma extensão de 50 Km, com três passagens, no dia de Sábado e quatro passagens durante o Domingo nas freguesias de S. Pedro, Folgosinho, Vila Cortês da Serra, Nabais e S. Paio.

As zonas espectáculo estarão concentradas na Quinta Nevada, com o Enduro Test (7 Km) e o Cross Test (4 Km), reservando-se a zona do Centro Hípico de Gouveia, para o Extreme Test (1,5 Km) e zona de assistência.

O parque fechado da prova está localizado na Av. 25 de Abril, frente aos Paços do Concelho, sendo esta rua cortada ao trânsito para receber a zona das equipas participantes, os serviços de secretariado e comunicação e a zona de partidas.

A prova de Gouveia vai contar com a presença dos melhores pilotos portugueses da actualidade prevendo-se mais de 120 pilotos em competição durante os dois dias do evento.

O horário de início das provas está agendado para as 12h00 de Sábado, 07 de Março e no Domingo, 08 de Março, para as 10h00.
 

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Regressos à Elite em Gouveia

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A terceira ronda do Nacional de enduro, que se disputa em Gouveia já no próximo fim-de-semana, marca o regresso à competição de pilotos que já brilharam nos trilhos portugueses. Nuno Freitas (Fremoto), campeão da classe Nacional há dois anos, voltará às lides endurísticas aos comandos de uma moto emprestada. Também Paulo Gonçalves (Bianchi Prata Cin) está de volta, três anos depois do último enduro disputado. Luís Correia (ZA Motos Oneway) é que fará a sua estreia na Capital da Aventura, depois de ter brilhado nas pistas de motocross.

“Quero participar nos ISDE pelo Motor Clube de Guimarães, com o André Fernandes e o Vítor Oliveira. Por isso vou participar em Gouveia com o objectivo de ganhar ritmo, pois já não ando de moto desde que parti o pé, em Maio do ano passado. Não terei qualquer preocupação com resultados, uma vez que só quero rolar. Depois, consoante os patrocínios, vou tentar participar nas restantes provas”, explicou Nuno Freitas ao Fozmotor.

Uma vez que foi campeão há menos de dois anos, vai participar na classe Elite 1. “Vou de moto emprestada. Tenho de deixar um agradecimento ao “Mig”. Vou estar em Gouveia com uma KTM EXC 250 F, com apoio da Fremoto”, revelou o piloto de Pico de Regalados.

Nuno Freitas conta, para já, com os patrocínios da Kerakoll (como Valentino Rossi), Mobilub, Confact,Pizzaria Dieci, Joaquim Peixoto Azevedo & Filhos, Eurotransmissão e Fremoto.

“Quero agradecer os apoios da Junta de Freguesia de Pico de Regalados, Associação CDR Pico de Regalados, Motoclube do Prado, namorada, família e amigos”, concluiu o minhoto.

Luís Correia é que fará a sua estreia no enduro nacional, aos comandos de uma Yamaha 450cc da ZA Motos. O piloto que esteve presente no último Mundial de MX está de regresso a Portugal e vai substituir, nesta prova, João Soares, lesionado num joelho. “Para já, não existe qualquer compromisso com a ZA Motos. Estamos a ajudá-lo e é uma forma de ganhar ritmo competitivo”, explicou João Soares ao Fozmotor. Com Luís Correia na Elite 2 estará Luís Portela de Morais, também com uma Yamaha da ZA Motos, que terá a missão de ajudar Correia a ambientar-se ao enduro. Na formação da Yamaha vai estrear-se também Rui Gonçalves, um dos elementos da equipa, mas nos Verdes. “Já merecia pois tem-nos acompanhado em todas as provas nos últimos anos”, concluiu João Soares.

Já a Bianchi Prata Cin vai fazer alinhar Paulo Gonçalves com uma 450cc, depois de ontem terem assinado contrato. “Não tenho grandes ambições no campeonato de enduro, pois já o vou apanhar com duas provas disputadas, O meu objectivo é lutar pelo título no Nacional de TT e no campeonato de Cross Country. O Dacar será a cereja no topo do bolo”, disse Paulo Gonçalves, que já experimentou a nova montada. “As primeiras impressões são muito boas”, garante.

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ZA MOTOS ONEWAY faz alinhar o vice-campeão nacional de motocross

Luis Correia (Elite II), Luís Portela de Morais (Elite II) e Rui Gonçalves (Verdes) são as caras novas da ZA Motos Oneway para o Enduro de Gouveia, terceira ronda do campeonato nacional.

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Com João Soares ausente devido a uma lesão num joelho, Luís Correia faz a sua estreia na modalidade, depois de no ano passado ter passado com sucesso pelo Mundial de motocross.

“Estou a absorver o máximo de informação que posso. Estou entusiasmado pela minha estreia no Enduro com a ZA Motos Oneway”, referiu o piloto que nesta prova estará aos comandos de uma Yamaha 450 cc. “Vim pela diversão. Vamos ver como me adapto. Uma etapa de cada vez. É totalmente diferente do motocross. Se as coisas correrem bem, é provável que vá disputar as restantes provas do Nacional de Enduro. Mas se aparecerem outras oportunidades no motocross, estarei aberto, até porque é a minha modalidade de origem”, comentou Luís Correia, que em 2008 foi o vice-campeão nacional de motocross.

A acompanhá-lo nesta estreia estará Luís Portela de Morais, que aproveita para treinar para a abertura do Nacional de Todo-o-terreno, a sua principal aposta.

“Venho a Gouveia com o objectivo de ajudar o Luís Correia e ganhar ritmo para os raides”, confessa o homem da Yamaha. “Vou fazer os últimos três Enduros. Falhei as primeiras duas provas devido aos meus estudos, já que estou a tirar Gestão de Marketing”, explica o piloto de 21 anos, que no ano passado conseguiu um terceiro lugar em Góis. “Gosto de Enduros mas nunca estive numa equipa com tanto apoio como a ZA Motos Oneway”, concluiu.

Na classe Verdes, a formação apoiada pela Yamaha e Zon TV Cabo vai possibilitar a estreia de Rui Gonçalves, na classe reservada às motos com 250cc a dois tempos e 450cc a quatro tempos. “Trata-se de um elemento fundamental da equipa ZA Motos, talvez o único de nós que em 4 anos nunca falhou um fim-de-semana de corridas. Esta sua participação é um prémio pela sua dedicação à equipa e o seu resultado talvez surpreenda alguns que estão habituados a vê-lo do outro lado da barreira”, antecipa João Soares.

Com quase uma centena de pilotos inscritos, os homens do Motor Clube das Beiras prepararam um percurso de 50 quilómetros, a ser percorrido por três vezes no sábado e quatro no domingo.

Enduro de Gouveia
3.ª ronda pontuável do Nacional de Enduro
Partida do primeiro piloto: 12 horas
Organização: Motor Clube das Beiras
 

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ZA MOTOS ONEWAY em destaque no Enduro de Gouveia levou Luís Correia ao pódio

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Luis Correia (Yamaha 450cc) foi o melhor dos estreantes no Enduro de Gouveia, terminando no terceiro posto da classe Elite II. O vice-campeão nacional de motocross teve um dia em crescendo, dominando por completo a última das três voltas ao percurso de 50 quilómetros, desenhado pelo Motor Clube das Beiras, vencendo os dois últimos troços especiais do dia (Enduro Test 3 e Cross Test 3).

“Foi bom, apesar de ter sido uma prova bastante dura. Ainda não estou no momento de forma ideal mas é uma experiência agradável. Melhorei os meus tempos nas especiais ao longo do dia, depois de ter começado por penalizar no primeiro controlo horário porque me perdi no percurso. Mas estou a divertir-me bastante e isso é que importa”, comentou Luís Correia, que abre a porta a novas participações na modalidade.

Quem não teve um dia fácil foi Luís Portela de Morais (Yamaha 450cc), aqui a treinar para o início do Nacional de Todo-o-terreno, no final do mês.


“Correu bem, apesar de ainda ter treinado pouco. O percurso era muito massacrante e um pouco mal marcado. Na primeira volta perdi-me duas vezes”, confessa o homem da Yamaha, que viu o azar atravessar-se no seu caminho já na derradeira volta. “Bati numa pedra e caí. O radiador ficou danificado e, a partir desse momento, só pensei em terminar a prova”, explicou o piloto de 21 anos, da Villasboas.

Na categoria Verdes, a formação apoiada pela Yamaha e Zon TV Cabo fez regressar ao Enduro Rui Gonçalves, dez anos depois da última participação. O piloto de 30 anos participou na classe reservada às motos com 250cc a dois tempos e 450cc a quatro tempos. “Foi giro, correu tudo bem, não caí. As especiais não correram muito bem, mas também não as vi. Tenho a agradecer a oportunidade que o João Soares e a ZA Motos me deram. Nunca tinha feito um enduro no actual formato, com as especiais Extreme, e gosto mais do que o modelo anterior. Agora o público está mais presente e dá mais visibilidade aos pilotos”, referiu Rui Gonçalves.

Felipe Zanol (Yamaha) foi o mais rápido do dia, após as três voltas ao percurso. Amanhã disputa-se o segundo e derradeiro dia da prova, com os cerca de cem pilotos a enfrentarem quatro voltas, a partir das 10h00.

Classificações:
Geral: 1.º Felipe Zanol (Yamaha), 37m29,80s; 2.º Gonçalo Reis (KTM), a 50,43s; 3.º Mário Patrão (Suzuki), a 58,52s; 5.º Luís Correia (ZA Motos Oneway), a 1m39,59s; 12.º Luís Portela de Morais (ZA Motos Oneway), a 5m30,44s.

Elite II
1.º Mário Patrão (Suzuki), 38m28,32s; 2.º Paulo Felícia (Husqvarna), a 10,09s; 3.º Luís Correia (ZA Motos Oneway), a 41,07s; 8.º Luís Portela de Morais (Za Motos Oneway), a 4m31,92s…

Verdes II
1.º Filipe Santos (BMW), 27m16,75s; 2.º João Nobre, a 6,24s; Cláudio Belchior (KTM), a 17,58s; 12.º Rui Gonçalves (ZA Motos Oneway), a 3m08,68s…
 

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Team Beta MotoEspinha pela primeira vez no Mundial

“Ganhar experiência no Mundial de Enduro” é o objectivo de Pedro Botas (Beta 450), do Team Beta MotoEspinha, que hoje fez a sua estreia em provas do Campeonato do Mundo, com uma excelente prestação na especial espectáculo de abertura do GP de Portugal, em Penafiel.

“Houve muita gente que caiu e eu não. Consegui fazer certinho. É giro porque tem muita gente, o que dá ainda mais motivação aos pilotos”, explicou o piloto de 26 anos, da LimaGil e +Móvel.
Este é apenas o primeiro passo rumo à internacionalização, que Pedro Botas espera vir a concretizar no próximo ano.

“Quero habituar-me a estas provas e ganhar experiência porque no próximo ano vou tentar disputar várias provas dos Campeonatos do Mundo e da Europa”, explica o piloto de Amarante, segundo classificado do Troféu Verdes em 2008.

Para já, o principal objectivo é tomar contacto com o ritmo do Mundial, já a pensar na participação nos Seis Dias Internacionais de Enduro (ISDE) que este ano se disputam na Figueira da Foz.

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Multidão aplaudiu Luís Correia

Mais de três mil pessoas assistiram à super-especial de abertura do Enduro de Penafiel, ronda de abertura do campeonato do Mundo, que este fim-de-semana se disputa na cidade duriense. Luís Correia (ZA Motos/Oneway/Yamaha) ficou entusiasmado com a sua estreia no Mundial da modalidade, depois de em 2008 ter dado boa conta de si no Campeonato do Mundo de Motocross.

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“Correu bem, foi uma experiência nova”, começou por explicar o piloto da ZA Motos. Os homens do Motor Clube do Marco montaram uma especial espectáculo ao melhor estilo dos ralis, com iluminação nocturna e os concorrentes a defrontarem-se dois a dois. Luís Correia arrancou ao lado de Paulo Felícia mas conseguiu vencer a sua série. “Não fiquei preso nos troncos e abordei os obstáculos com muita calma. Estava muita gente a ver o que criou um ambiente positivo à volta da prova. Foi uma aposta bem sucedida por parte da organização”, concluiu Luís Correia.

O piloto da Yamaha YZ450F é um dos nove portugueses presentes nesta primeira jornada mundialista e participa na classe E2, a mais concorrida. O Motor Clube do Marco de Canaveses delineou um traçado de 50 quilómetros, que os 107 pilotos terão de cumprir por quatro vezes em cada um dos dois dias de prova. Ao todo serão mais de sete horas diárias em cima da mota.

Ao longo do percurso estão desenhados três troços cronometrados – as “especiais” –, cujos resultados ajudam a definir a classificação final, à qual serão somadas as eventuais penalizações no percurso.

A “Cross Test” situa-se em Cabanelas – Bustelo, junto ao Km 7 da EN 320, enquanto a “Enduro Test” localiza-se na Quinta da Pena – Galegos. Por fim, a “Extreme Test” foi desenhada em Milhundos, junto à Circular Sul de Penafiel. Outros pontos de interesse e são as sempre espectaculares “trialeiras” – subidas técnias, geralmente em pedra – no Alto do Crasto, Ribeira das Duas Igrejas e junto aos marcos geodésicos de Brenha e Luzim.

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Johny Aubert imperial em Penafiel

O calor que, com alguma surpresa, marcou este início de Primavera, deixou marcas no pelotão do Campeonato do Mundo FIM Maxxis de Enduro, ampliando as dificuldades do percurso escolhido pelo Motor Clube do Marco para o Grande Prémio de Portugal/Sentir Penafiel. Um traçado de 55 quilómetros que os enduristas catalogaram, de forma unânime, como «particularmente bonito mas muito exigente em termos físicos», colocando bem à prova a resistência dos pilotos e a mecânica das 104 motos à partida do Parque de Feiras e Exposições de Penafiel.

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Um arranque com nota muito elevada para o mais promissor Mundial da última década, com o francês Johny Aubert (KTM) a confirmar a maior dose de favoritismo, arrebatando claríssimo triunfo na classificação geral a que somou lógico triunfo na classe E2, em pódio completo com os vencedores das outras categorias. Mika Ahola (Honda), segundo em termos absolutos venceu entre as motos da classe E1, e Ivan Cervantes (KTM), o terceiro entre os 79 resistentes, ganhou a classe E3, para as motos de maior cilindrada.

Aubert entrou ao ataque, «impondo um ritmo elevado nas primeiras especiais para ganhar alguma vantagem que depois foi gerida até final de uma prova sem problemas de maior», enquanto aquele que era apontado como o seu maior rival em E2, o finlandês da BMW, Juha Salminen, não foi além do quinto ligar da classe, limitado por «problemas no travão traseiro praticamente desde a primeira volta e que fizeram perder muito tempo». Lugar então a (alguma...) surpresa, com o segundo posto de Alessandro Belometti (KTM), com palavras elogiosas para o percurso, «bonito como sempre em Portugal», sendo o pódio da classe completo pelo polaco Bartosz Oblucki (Husqvarna), penalizado por «um arranque demasiado cauteloso nas primeiras especiais».

Boa dose de surpresa também em E1, com o francês Antoine Meo (Husqvarna) a garantir o segundo posto, atrás de Ahola, apenas na derradeira passagem pela Extreme, a última especial do dia, vencendo no entusiasmante duelo com o italiano Simone Albergoni (KTM). Despique interessante com muitas semelhanças ao vivida na categoria maior, a E3, com o campeão da classe, Samuli Aro (KTM) a levar a melhor sobre Sebastien Guillaume (Husqvarna) «apesar do nevoeiro matinal levantar muitas dificuldades na Cross Test e do calor endurecer o percurso».

Num dia marcado por alguma desilusão nas hostes da BMW – David Knight não foi além do sexto posto em E3 –, os portugueses estiveram em bom nível, com nada menos de três pilotos nos lugares pontuáveis, entre os 15 primeiros das respectivas classes. O brasileiro Felipe Zanol (Yamaha), campeão Absoluto em Portugal e a correr com licença desportiva lusitana, conseguiu excelente 10.º posto em E1 (29.º na geral), enquanto Paulo Felícia (Husqvarna), foi 16.º em E2, 43.º em termos gerais. No lugar imediatamente a seguir terminou Gonçalo Reis (KTM), com notável 6.º lugar em EJ, para pilotos juniores até aos 23 anos, com Fernando Ferreira (Yamaha) a completar sete horas do percurso e a passagem pelas 12 provas especiais cronometradas como 10.º posicionado em E3, 47.º absoluto.

Paulo Gonçalves (BMW), fortemente penalizado por uma queda na derradeira passagem pela especial Extreme onde perdeu mais de dois minutos, Sandro Marcos (Yamaha), a recuperar o ritmo competitivo depois de três semanas de paragem devido a uma lesão nas costas, e Luís Correia (Yamaha), no segundo enduro da sua vida e estreia absoluta no Mundial, foram os restantes resistentes entre a armada lusitana no final do primeiro dia de uma competição que continua amanhã, domingo, com partida às 9 horas desde o Parque de Feiras e Exposições de Penafiel.

Classificações

1.º Johny Aubert (Fra – KTM) 1.º E2
2.º Mika Ahola (Fin – Honda) 1.º E1
3.º Ivan Cervantes (Esp – KTM) 1.º E3
4.º Antoine Meo (Fra – Husqvarna) 2.º E1
5.º Simone Albergoni (Ita – KTM) 3.º E1
6.º Alessandro Belometti (Ita – KTM) 2.º E2
7.º Marc Germain (Fra – Yamaha) 4.º E1
8.º Samuli Aro (Fin – KTM) 2.º E3
9.º Sebastien Guillaume (Fra – Husqvarna)3.º E3
10.º Bartosz Oblucki (Pol – Husqvarna) 3.º E2
29.º Felipe Zanol (Bra – Yamaha) 10.º E1
43.º Paulo Felícia (Por – Husqvarna) 16.º E2
44.º Gonçalo Reis (Por – KTM) 6.º EJ
47.º Fernando Ferreira (Por – Yamaha) 10.º E3
61.º Paulo Gonçalves (Por – BMW) 20.º E2
62.º Sandro Marcos (Por – Yamaha) 21.º E2
77.º Luís Correia (Por – Yamaha) 24.º E2

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Luís Correia à beira dos pontos no Mundial de Enduro em Penafiel

Foi um dia de sofrimento para Luís Correia (ZA Motos/Oneway/Yamaha), na sua estreia no Campeonato do Mundo de Enduro, este sábado, em Penafiel. O vice-campeão de Motocross sentiu dificuldades físicas e sofreu duas quedas ao longo do dia, tendo penalizado três minutos. Ainda assim, terminou no 24.º posto da classe E2, 77.º entre os 104 pilotos presentes.

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“Fiquei satisfeito por terminar este primeiro dia. Senti muitas dificuldades, especialmente na especial Extreme. Não estou habituado a este tipo de obstáculos da especial. O objectivo era aprender o máximo possível. Não tenho podido treinar e estou mal fisicamente. Ainda por cima sofri uma queda na Extreme e ainda penalizei três minutos, o que acabou por invalidar os bons tempos que estava a fazer nas outras especiais”, contou o piloto da ZA Motos. “As duas quedas que sofri deixaram-me algumas mazelas mas vou arrancar amanhã e ver como me sinto”, concluiu Luís Correia.

O piloto da Yamaha YZ450F, apoiado pela ZON TV Cabo, é um dos nove portugueses presentes nesta primeira jornada mundialista e participa na classe E2. Jonny Aubert (KTM) foi o mais rápido, batendo Mika Ahola (Honda) e Ivan Cervantes (KTM). Entre os portugueses, terminaram seis dos nove que alinharam à partida desta jornada organizada pelo Motor Clube do Marco de Canaveses. Os pilotos enfrentaram um percurso de 50 quilómetros, cumprido em quatro voltas.

Ao longo do percurso estão desenhados três troços cronometrados – as “especiais” –, cujos resultados ajudam a definir a classificação final, à qual serão somadas as eventuais penalizações no percurso.

A “Cross Test” situa-se em Cabanelas – Bustelo, junto ao Km 7 da EN 320, enquanto a “Enduro Test” localiza-se na Quinta da Pena – Galegos. Por fim, a “Extreme Test” foi desenhada em Milhundos, junto à Circular Sul de Penafiel. Outros pontos de interesse e são as sempre espectaculares “trialeiras” – subidas técnicas, geralmente em pedra – no Alto do Crasto, Ribeira das Duas Igrejas e junto aos marcos geodésicos de Brenha e Luzim.

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Jonny Aubert voltou a dominar GP de Portugal

O segundo dia do Grande Prémio de Portugal de Enduro/Sentir Penafiel voltou a ser marcado por lutas acesas pela vitória. A prova montada pelo Motor Clube do Marco voltou a consagrar o francês Jonny Aubert (KTM). Entre os portugueses, destaque para a desistência de Paulo Felícia (Husqvarna), com problemas eléctricos.

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E se ao degrau mais alto do pódio voltaram os mesmos que na véspera haviam ganho – Johny Aubert (KTM), em E2 e Geral, Mika Ahola (Honda), em E1, e Ivan Cervantes (KTM), em E3 – a verdade é que a oposição foi muito maior, com os 12 primeiros classificados separados por menos de um minuto e meio ao fim de quase 50 minutos de provas cronometradas.

Quanto aos portugueses, cumpriram os diferentes objectivos a que se propunham, com destaque para a repetição do 10.º lugar de Felipe Zanol, em E1, enquanto o seu companheiro na Yamaha-CRN-MotoFundador, Fernando Ferreira, foi nono na categoria E3, num dia em que Gonçalo Reis (KTM) terminou no oitavo posto entre os Juniores (EJ) depois de um início muito sofrido. Luís Correia (Yamaha), Sandro Marcos (Yamaha), Paulo Gonçalves (BMW), Gonçalo Bandeira (Yamaha), Norberto Teixeira (Yamaha) e Nuno Pereira (Beta) foram os outros resistentes lusitanos, registando-se o abandono de Paulo Felícia, com problemas mecânicos na Husqvarna.

Na luta pelo triunfo, Johny Aubert repetiu a estratégia que tão bom resultado dera no sábado, entrando ao ataque, com «uma primeira volta perfeita», para rapidamente ganhar vantagem a rondar os 30 segundos que, depois, tratou de gerir «nas duas últimas voltas, controlando os adversários, sem correr riscos». Um arranque de época que «não podia ser melhor» para o francês, «com uma moto nova (trocou a Yamaha com que se sagrou campeão do Mundo pela KTM EXC 450) e frente adversários tão fortes».

Adversários que incluíam o surpreendente espanhol Cristobal Guerrero (Yamaha) e o ex-crossista francês Rodrig Thain (TM), segundo e terceiro classificados em E2, numa lista que não contou com outro dos grandes favoritos, Juha Salminen, sempre muito longe dos cinco primeiros. O finlandês, agora aos comandos da BMW G 450 X foi parco em palavras para expressar «um fim-de-semana em que nada correu bem», acumulando problemas mecânicos e uma incomodativa lesão num pé.

Mais falador esteve outro finlandês, Mika Ahola, na Honda CRF 250 da HM-Zanardo, vencedor da categoria E1 e autor da melhor prestação de sempre em Portugal (onde sofreu várias quedas violentas em anos anteriores...), após «uma corrida muito dura, em que o Simone Albergoni estava muito forte e onde, depois de uma entrada demasiado calma», só na última volta conseguiu fazer a diferença. Quanto ao italiano da KTM rubricou «um bom arranque, muito perto do Mika, numa luta muito interessante nas Enduro Test e Cross Test, prejudicado pelas duas quedas na última volta, na especial Extreme e na Enduro, perdendo segundo preciosos na luta pelo triunfo». Mas que não permitiram a Thomas Oldratti (KTM) roubar o segundo posto, com «o último degrau pódio a saber tão bem como uma vitória no ano de estreia entre os Consagrados depois de vencer na classe Júnior».

Animada foi também a luta entre as motos de maior cilindrada, com o espanhol Ivan Cervantes (KTM) a rubricar duplo triunfo – com a particularidade, de no sábado, atingir a 50.º vitória em GP... – numa prova que, «como é normal acontecer em Portugal, foi muito exigente, com quatro voltas muito cansativas num enduro a sério». Um arranque em força, «particularmente importante quando se troca de moto – subiu da classe E1 para E3 – e sobretudo sem problemas de maior, tentando andar rápido no outdoor depois de vencer o Mundial Indoor». Com David Knight fora da contenda depois de uma violenta queda na Enduro Test, que levou o piloto da BMW a recorrer ao médico da prova, com o joelho bastante maltratado, foi intensa a luta pelo segundo posto, com o ataque matinal de Christophe Nambotin (Gas Gas) a render dividendos com o segundo posto final. O francês rodou rápido «desde a primeira especial, apostando na regularidade numa corrida onde não era permitido errar porque o Guillaume e o Aro estavam sempre muito perto». Ora como não caiu... ganhou, batendo o seu compatriota Sebastien Guillaume (Husqvarna) que, de tanto atacar, pensou que «morria antes de chegar ao final, tal era o cansaço!». Um lugar no pódio conquistado ao soar do gongo, na derradeira especial do dia, «ao conseguir bater o Aro na Extreme depois de ter perdido o terceiro lugar na Enduro Test imediatamente antes».

Objectivos cumpridos também para os defensores das cores portuguesas, com Felipe Zanol (Yamaha) «satisfeito depois de cumprir a meta de entrar, ainda que à justa, nos 10 primeiros da classe E1, numa corrida que vale mais que dois meses de treino», o mesmo resultado alcançado pelo seu companheiro de equipa, Fernando Ferreira, na categoria E3. Para o marcoense «o mais importante foi mesmo o treino com a nova moto de 500 cc, já de olhos postos no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno que começa no fim-de-semana, em Bragança».

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Pouco satisfeito estava Paulo Gonçalves (BMW) acusando «muitas dificuldades em todas as passagens pela especial Extreme, onde ficaram muitos segundos. Por isso não adiantava muito atacar nas outras especiais, correndo riscos, para depois perder mais de 20 segundos para os pilotos com que lutava». Resultado que deixou o piloto de Esposende «desapontado e triste por não conseguir superar essa dificuldade. Valeu o excelente teste à BMW G 450 X, sem nenhum problema ao longo das oito voltas disputadas nos dois dias».

Quanto a Sandro Marcos (Yamaha) cumpriu o objectivo principal de «terminar a prova, tendo sofrido muito nesta corrida já que a condição física ainda está longe de ser a melhor depois da paragem de três semanas após a queda no Enduro de Gouveia. Mas foi um excelente treino...» congratulava-se o piloto de Matosinhos.

Sofrimento em elevada dose teve também Luís Correia (Yamaha): «Há duas semanas atrás nem sabia o que era um enduro e, depois da estreia absoluta em Gouveia, consegui terminar os dois dias de uma prova do Mundial». Motivo de orgulho ter terminado, o que «representa um saldo positivo, sabendo agora em que pontos é necessário evoluir, precisando de rodagem para conseguir uma condução mais solta».

Para Gonçalo Reis (KTM) foram outros os problemas. Depois de um primeiro dia em que «tudo correu bem, sem quedas ou problemas e com um excelente sexto lugar, a três segundos do quinto posto», no segundo dia «as dores sentidas ao acordar e uma primeira volta cheia de sofrimento e uma queda na Enduro Test» atiraram o piloto de Sintra para o 17.º lugar, encetando depois forte recuperação até ao oitavo lugar na categoria Júnior para pilotos até aos 23 anos.

Classificações

1.º Johny Aubert (Fra – KTM) 1.º E2
2.º Mika Ahola (Fin – Honda) 1.º E1
3.º Ivan Cervantes (Esp – KTM) 1.º E3
4.º Simone Albergoni (Ita – KTM) 2.º E1
5.º Thomas Oldrati (Ita – KTM) 3.º E1
6.º Chritophe Nambotin (Fra – Gas Gas) 2.º E3
7.º Eero Remes (Fin – KTM) 4.º E1
8.º Antoine Meo (Fra – Husqvarna) 5.º E1
9.º Cristobal Guerrero (Esp – Yamaha) 2.º E2
10.º Sebastien Guillaume (Fra – Husqvarna)3.º E3
31.º Felipe Zanol (Bra – Yamaha) 10.º E1
45.º Fernando Ferreira (Por – Yamaha) 9.º E3
46.º Gonçalo Reis (Por – KTM) 8.º EJ
53.º Luís Correia (Por – Yamaha) 18.º E2
62.º Sandro Marcos (Por – Yamaha) 22.º E2
72.º Paulo Gonçalves (Por – BMW) 23.º E2
73.º Gonçalo Bandeira (Por – Yamaha) 23.º EJ
79.º Norberto Teixeira (Por – Yamaha) 17.º E1
80.º Nuno Pereira (Por – Beta) 24.º E2

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Luís Correia chegou aos pontos na sua estreia no Mundial de Enduro

Evolução. É assim que se pode caracterizar a participação de Luís Correia (ZA Motos/Oneway/Yamaha) no GP de Portugal, prova de abertura do Mundial de Enduro, que este fim-de-semana se disputou em Penafiel. O vice-campeão nacional de Motocross melhorou bastante a sua prestação face ao primeiro dia e chegou mesmo aos pontos na classe E2, tendo terminado no 18.º posto. Desta forma, amealhou três pontos na segunda prova de Enduro da sua carreira, onde foi o terceiro melhor dos nove portugueses presentes.

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“Hoje foi muito melhor. Consegui descontrair um pouco mais. Encarei a especial Extreme com mais calma e correu bastante melhor”, contou o piloto da ZA Motos, que nas restantes especiais (Enduro Test e Cross Test) conseguiu fazer regularmente tempos entre os dez primeiros da sua classe. No entanto, duas quedas nas duas primeiras passagens pela Extreme ditaram o afundamento na classificação. “Caí nas duas primeiras passagens e perdi muito tempo. Mas nas duas últimas voltas já consegui passagens limpas”, explicou Luís Correia, que ainda não se encontra na melhor forma física. “Quase não fiz pré-temporada. Consegui gerir melhor as forças mas ainda não estou a cem por cento”, revelou o piloto de 23 anos, que no próximo fim-de-semana estará presente na terceira jornada do Nacional de Motocross, em Marinha das Ondas.

O francês Jonny Aubert (KTM) voltou a dominar o segundo dia da prova portuguesa, impondo-se outra vez a Mika Ahola (Honda) e Ivan Cervantes (KTM).

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Problemas mecânicos condicionam estreia Mundial de Pedro Botas

A estreia de Pedro Botas (Team Beta MotoEspinha) no Mundial de Enduro, que este fim-de-semana decorreu em Penafiel, foi prejudicada por problemas mecânicos sentidos ao longo de toda a jornada.

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O piloto da Beta sentiu problemas no travão de trás da sua moto, que lhe custaram a continuidade no primeiro dos dois dias de prova. A somar a esse azar, Pedro Botas ressentiu-se de uma lesão antiga num ombro, que forçou mesmo à desistência.

“No sábado já tinha sentido problemas com o travão de trás e a ponteira partiu-se depois de uma pancada forte. Substituímos a bomba do travão e domingo regressei à corrida. Mas na segunda volta, em pela Cross Test [especial de motocross] fiquei sem travão outra vez, numa zona rápida”, contou o piloto de Amarante, que em 2010 quer apostar na internacionalização da sua carreira.

“Até essa altura estava a gostar bastante da prova. É uma excelente experiência e uma boa aprendizagem para poder continuar a evoluir”, explica o piloto de 26 anos.

A próxima prova do Team Beta Moto Espinha é o Enduro de Rio Maior, nos dias 2 e 3 de Maio.
 

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Bianchi Prata / CIN no Mundial de Enduro

A cidade de Penafiel recebeu os melhores pilotos internacionais e nacionais na 1ª prova do Campeonato Mundial de Enduro. A equipa Bianchi Prata / Cin marcou presença com o piloto Paulo Gonçalves na classe de Enduro 2.

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Pilotando a sua BMW G450X, o piloto da CIN, lutou contra os obstáculos das três especiais durante os dois dias de prova.

O primeiro dia provou ser um desafio, o nevoeiro que marcou a parte da manhã, reduziu a visibilidade das especiais complicando ainda mais o desempenho do piloto do ACPmoto, classificando-se em vigésimo lugar, após as 12 especiais cronometradas.

O sol brilhou no segundo dia, e o piloto da BP Ultimate enfrentou com toda a sua força física as especiais muito danificadas pelo dia anterior. A especial Extreme foi a mais dura, pregando partidas ao piloto português, que apesar de terminar uma das passagens com o melhor tempo entre os Portugueses, sofreu algumas quedas no final do dia, penalizando fortemente o seu desempenho, acabando por terminar em vigésimo terceiro da classe.

“Sofri muito na Extreme. A especial era muito dura com obstáculos difíceis de passar, pois não tenho altura suficiente para chegar com os pés bem ao chão de forma a manter o equilíbrio. O tempo que ganhava nas outras especiais acabava por perder na Extreme. A moto portou-se bem, sofreu um pouco com as quedas mas não me falhou uma única vez. Já não fazia o Enduro há algum tempo e a volta deste ano está a ser dura pois o tipo de treino que fazia antes era para provas de Motocross, aqui, o desafio é outro, são especiais curtas onde a força física é posta à prova durante períodos menores mas muito mais desgastantes. Tenho que treinar mais, especialmente as Extremes, para evitar perder tanto tempo.” Comentou Paulo Gonçalves.

Após os dois dias de prova, o Team Manager da equipa, Pedro Bianchi Prata, adiantou que “O Enduro é daquelas provas incertas, tudo pode acontecer. A prova foi muito bem organizada e estar entre os melhores pilotos e equipas oficiais foi um privilégio. O Paulo deu o seu melhor, chegando a fazer tempos melhores que alguns pilotos oficias da BMW, mas o desgaste físico sofrido nas quedas das extremes prejudicaram a classificação dele. Em geral estou satisfeito. Viemos para participar, o objectivo é claro sempre de tentar ganhar, mas chegar ao fim e nunca desistir é muito bom.”

A próxima prova da equipa patrocinada pela ISUZU será o primeiro raid da época, em Bragança, nos dias 28 e 29 de Março.
 

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Gonçalo Reis ao ataque no Mundial de Juniores de enduro

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Após cinco semanas de interrupção no calendário nacional, Gonçalo Reis disputou as duas primeiras provas do Mundial de Enduro em Portugal e Espanha.

A jornada portuguesa disputada em Penafiel teve honras de abertura do Mundial de Enduro e, como tal, Gonçalo Reis deslocou-se a esta prova com o intuito de ganhar mais experiência aproveitando para brilhar na classe juniores. Numa prova muito dura marcada pelo calor e pó, o piloto do Team Sol Posto esteve num bom nível ao conseguir entrar com grande facilidade nos dez melhores desta classe agora recheada com pilotos de fábrica. No primeiro dia ficou em sexto a escassos segundos do 5º classificado, no segundo dia de competição foi apenas oitavo acusando algum desgaste pela extrema dureza do percurso. Em Espanha, a prova disputada em Igualada foi um evento de contrastes. No primeiro dia de competição o piso estava bastante duro e escorregadio, no dia seguinte a chuva intensa que caiu durante a prova transformou as especiais em autênticos ringues de patinagem tornando especialmente difícil a evolução pelo facto das motos terem pouca tracção.

“Em Portugal enfrentei uma prova muito dura com um percurso desgastante mas com especiais a meu gosto. A Extreme era muito selectiva e exigia grande empenho da nossa parte, mas como me sinto muito à vontade nas ET foi aí que tive as minhas melhores classificações nos juniores. Em termos globais acho que cumpri os meus objectivos de ficar nos dez primeiros na classe, mas penso que com mais treino e alguma sorte podia ter ficado nos cincos primeiros. Em Espanha deparei-me com um cenário diferente. No primeiro dia de competição o piso estava muito duro, cheio de um pó muito fino que enterrava a moto. Tive uma queda que me fez perder algum tempo mas mesmo assim consegui ficar em 10º lugar. No segundo dia caiu uma chuvada muito forte que transformou por completo o percurso. As especiais estavam praticamente intransitáveis e era penoso andar para a frente. As mecânicas sofreram muito e com tudo isto, ainda tive o azar de bater numa pedra a meio de uma especial que me entortou o pedal das mudanças e que me fez perder muito tempo.”

Classificação Portugal e Espanha:
Penafiel (PT)- 1º Dia: 6º; 2º Dia: 8º
Igualada (ES)- 1º Dia: 10º; 2º Dia: 14º
Classificação Camp. Mundo Juniores: 6º da geral

A próxima ronda do C.N.E. irá ter lugar nos próximos dias 2 e 3 de Maio em Rio Maior.
 

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Lusos com resultados positivos no WEC em Espanha. Aubert domina

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A caravana do campeonato mundial de enduro (WEC 2009) romou à localidade espanhola de Igualada para realizar a segunda ronda depois de enfrentar os ‘trilhos lusos’ e deixou bem claro quem são os candidatos ao triunfo final de temporada 2009. A excepção foi Ahola que na categoria E1 ficou em segundo lugar no segundo dia da jornada espanhola. Já nas restantes categorias os lideres da jornada lusa repetiram a façanha, somando 4 vitórias.

No GRAND PRIX AMV OF SPAIN, os participantes enfrentaram condições bem distintas em cada dia de prova.
O primeiro dia o tempo seco e o pó contrastou com a chuva forte e a lama do segundo dia numa jornada com um percurso largo e bastante massacrante em que a organização teve que anular algumas partes do percurso devido às muitas chuvas que tornaram algumas partes impraticáveis. Uma especial ajustada e uma Xtreme que, junto à Enduro Test, acabou por decidir mais uma classificação.

Enduro 1

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Na categoria E1 destaque para Mika Ahola e Simone Albergoni, que travaram entre si duelos durante o fim de semana com Mika a obter o primeiro tempo no dia 1 com 8 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, Simone Albergoni. No dia 2 as posições trocaram-se com Albergoni a findar o dia a pouco mais de 17 segundos de vantagem sobre o Ahola.
O brasileiro Felipe Zanol, a correr com licença portuguesa, conseguiu ficar perto do "topten" da categoria E1.
O piloto do Team CRN/Yamaha/Motofundador obteve nesta etapa o 11º lugar, mas as classificações podiam ter sido um pouco melhores, não fosse alguns contratempos, como por exemplo as condições climatéricas que tornaram a prova muito dura: «Penso que saio daqui com dois resultados razoáveis mas um pouco abaixo do que estava a pensar. De qualquer das formas, no primeiro dia estava próximo dos meus adversários directos e a apenas cinco segundos da nona posição. Ainda tentei tudo por tudo para chegar mais à frente, mas não foi possível», explicou o piloto, acrescentando ainda em relação ao segundo dia da competição: «As coisas estavam a correr bem até à segunda passagem pela especial "Enduro Test". Aqui, deixei a mota fugir ligeiramente, batendo de seguida com a perna no guiador da mota. Em resultado, fiquei com muitas dores e já não deu para continuar no mesmo ritmo, querendo apenas terminar e recolher os pontos que são importantes».

Enduro 2

Na E2, Johny Aubert mostrou-se o homem do momento no WEC e voltou a vencer a geral nos dois dias. O piloto francês terminou o primeiro dia a 37 segundos de vantagem sobre o espanhol Cristóbal Guerrero. No segundo dia 2 minutos sobre Joakim Ljunggren ‘bastaram’ para conquistar o podium e levar de vencida a jornada espanhola.

A lutar nesta categoria, Sandro Marcos, que esta na procura da melhor forma depois de uma lesão recente, foi outro dos pilotos do Team CRN/Yamaha/Motofundador presentes nesta prova espanhola. As coisas não começaram bem para o piloto logo na Super-Especial disputada na sexta-feira à noite: «Tive um problema, pois a mota foi abaixo numa zona de passagem por água e perdi cerca de quatro minutos», explicou Sandro Marcos, que assim começou o primeiro dia de prova a sério atrás deste prejuízo: «Acho que fiz dois dias regulares, rodei bastante sem arriscar e sinto que estou a subir de forma. Agora, resta-me continuar a trabalhar», rematou o piloto que foi o 25º da E2, no primeiro dia, melhorando depois duas posições no derradeiro.

Enduro 3

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Ivan Cervantes mostrou que está forte e lidera com solidez o mundial na categoria E3. O piloto espanhol superou com a margem de 2 segundos Sebastien Guillaume e 3 sobre Christophe Nambotin depois de terem rodado muito próximos. No segundo dia é o seu companheiro de equipa, Samuli Aro, que lhe faz ‘afronta', não foi capaz de neutralizar os 28 segundos. O espanhol sobe mais uma vez ao lugar mais alto do podium da sua classe.

Enduro Júnior
Qualquer que seja o terreno, Oriol Mena é impressionante. Pela quarta vez na presente temporada na categoria Júnior, o piloto espanhol conquista o quarto sucesso consecutivo ao terminar no sábado à frente do francês Jeremy Joly com uma vantagem de 31 segundos e no domingo superou em 21 segundos o segundo classificado, Benoit Fortunato. Para alegria da marca japonesa, o 3º classificado foi outro piloto da marca azul, Victor Guerreiro, em Yamaha, terminou a 1m29sdo vencedor.
Também Gonçalo Reis esteve presente nesta jornada com o intuito de ganhar mais experiência aproveitando para brilhar numa prova marcada pela dureza. O piloto do Team Sol Posto esteve em bom nível ao conseguir entrar com grande facilidade nos dez melhores desta classe agora recheada com pilotos de fábrica. No primeiro dia ficou em sexto a escassos segundos do 5º classificado, no segundo dia de competição foi apenas oitavo acusando algum desgaste pela extrema dureza do percurso.

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«Em Portugal enfrentei uma prova muito dura com um percurso desgastante mas com especiais a meu gosto. A Extreme era muito selectiva e exigia grande empenho da nossa parte, mas como me sinto muito à vontade nas ET foi aí que tive as minhas melhores classificações nos juniores. Em termos globais acho que cumpri os meus objectivos de ficar nos dez primeiros na classe, mas penso que com mais treino e alguma sorte podia ter ficado nos cincos primeiros. Em Espanha deparei-me com um cenário diferente. No primeiro dia de competição o piso estava muito duro, cheio de um pó muito fino que enterrava a moto. Tive uma queda que me fez perder algum tempo mas mesmo assim consegui ficar em 10º lugar. No segundo dia caiu uma chuvada muito forte que transformou por completo o percurso. As especiais estavam praticamente intransitáveis e era penoso andar para a frente. As mecânicas sofreram muito e com tudo isto, ainda tive o azar de bater numa pedra a meio de uma especial que me entortou o pedal das mudanças e que me fez perder muito tempo.» confessou Gonçalo Reis que soma ao seu curriculum: Penafiel (PT)- 1º Dia: 6º; 2º Dia: 8º - Igualada (ES)- 1º Dia: 10º; 2º Dia: 14º - Classificação Camp. Mundo Juniores: 6º da geral

A próxima etapa do Mundial de Enduro disputar-se-á em Iglesias (Sardenha, Itália) nos dias 18 e 19 de Abril.
 

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Alvre: De resistência passou a enduro

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É já no próximo dia 26 de Abril que se realiza o primeiro Enduro em Alvre, mais propriamente em Paços de Souza, próximo de Penafiel .

Esteve para ser uma resistência mas a organização decidiu avançar para a primeira edição de um enduro. Haverá prémios até ao décimo posto e lembranças para todos. Para além disso, será servido um jantar e todos os participantes têm um seguro de prova.
 

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Portugueses em evidência no europeu de enduro

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Um quinteto de pilotos portugueses, mais o brasileiro Felipe Zanol, participou em França na ronda inaugural do “Europeu” de Enduro com resultados muito significativos, de tal forma que Gonçalo Reis e Zanol ocupam o 2.º lugar das respectivas classes no Campeonato, e Paulo Felícia estaria na frente não fosse o abandono no segundo dia.

A participação nas quatro provas do Campeonato da Europa constitui um projecto da F.M.P., inerente a conferir maior rodagem internacional a um lote de pilotos portugueses, com previsíveis reflexos na melhoria do nível competitivo das selecções nacionais na próxima edição dos ISDE, a realizar em Outubro na Figueira da Foz.

A primeira deslocação aconteceu no passado fim-de-semana, para uma prova em que alinharam nada menos de 380 pilotos, dos quais duas centenas concorrentes ao “Europeu”, e os restantes envolvidos no campeonato francês.

A jornada desenrolou-se em Riom-es-Montagnes, a uns 100 Km de Clermont-Ferrand, e ficou marcada pela chuva intensa que caiu durante toda a prova. Como predominava o piso de relva, esta depressa levantou à passagem do extenso pelotão, ficando o terreno bastante lamacento e pesado, prejudicando muito a aderência.

Na classe Júnior E1 Gonçalo Reis teve bom desempenho, com uma exibição muito eficaz e sem contratempos assinaláveis, tanto que concluiu os dois dias respectivamente nos 4.º e 3.º lugares da classe, na qual ocupa a 2.ª posição no Campeonato.

Apesar de ainda se ressentir da lesão na perna esquerda, sofrida em finais de Março, Felipe Zanol desenvolveu uma boa actuação nesta prova, que considerou “ uma prova complicada e massacrante devido ao mau tempo. A organização teve mesmo que efectuar algumas alterações no percurso. De qualquer forma, no primeiro dia, consegui ser regular, imprimindo um bom ritmo. Pena foi apanhar um piloto mais atrasado que me atrapalhou um pouco e me fez perder algum tempo. Acho que, se não fosse isso, e o facto de ainda estar a recuperar da lesão que tenho desde o “Mundial” em Portugal, o resultado podia ter sido melhor melhor”, explicou o piloto, que a propósito do segundo dia, referiu ainda: “O ritmo foi melhor, eu também senti-me bem e consegui vencer, o que me deixou naturalmente naturalmente muito satisfeito. Acho que, voltando a treinar, poderei estar a luta pelos três primeiros lugares neste Campeonato Europeu”.
Na verdade, após o 5.º lugar no Sábado, o brasileiro venceu a classe Sénior E1 no Domingo, e também ele surge no 2.º lugar do Campeonato.

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Na classe Sénior E2 alinharam três lusitanos, e Paulo Felícia esteve muito perto de sair de França como comandante do Campeonato. Após conquistar o 2.º lugar no Sábado, no dia seguinte liderava a classificação quando teve de desistir, com a caixa de velocidades partida na ligação para a última “especial” da prova. “A prova deixou-me bastante moralizado para o resto do europeu. A mota estava excelente, utilizei uma parte eléctrica do motocross para a tornar ainda mais competitiva. Quero agradecer a todos os meus patrocinadores nacionais e internacionais e ao meu mecânico António Pego por me ter acompanhado e realizado um óptimo trabalho.”

Quanto a Sandro Marcos, em crescendo de forma após lesão no início da época, terminou nos 6.º e 9.º lugares, mas o resultado no segundo dia seria bastante melhor (porventura um 4.º posto) sem um minuto de penalização, averbado num controle após ter perdido muito tempo com a moto atascada num lamaçal.

No que respeita a Mário Patrão, as condições do terreno eram-lhe desfavoráveis – pois o piloto de Seia não gosta mesmo de andar na lama – e isso reflectiu-se nos resultados, pois Patrão obteve os 15.º e 12.º lugares.

Finalmente, na classe Sénior E3, a participação de Paulo Gonçalves durou pouco, pois logo na fase inicial da prova sofreu uma queda que provocou traumatismo no pulso esquerdo. O piloto ainda completou a primeira volta, mas teve de renunciar devido às dores.

Após este bom desempenho na prova gaulesa, os enduristas lusitanos voltam à carga no “Europeu” no último fim-de-semana de Maio, com a segunda jornada a realizar-se na Hungria.

Campeonato

Classe Júnior E1: 1.º Romain Dumontier (Husqvarna) 50 pontos; 2.º Gonçalo Reis (KTM) 38; 3.º Mathieu Gagnoud (Honda) 37; 4.º Guido Conforti (Husqvarna) 35; etc.

Classe Sénior E1: 1.º Alessio Paoli (Honda) 43; 2.º Felipe Zanol (Yamaha) 41; 3.º Sylvain Lebrun (KTM) e Michal Szuster (Yamaha) 35; etc.

Classe Sénior E2: 1.º Andrea Beconi (Suzuki) 50; 2.º Edward Jones (KTM) 36; 3.º Guiseppe Canova (HM) 35; 4.º Julien Dubac (Gas Gas) 34; … 7.º Sandro Marcos (Yamaha) 27; … 10.º Paulo Felícia (Husqvarna) 22; … 14.º Mário Patrão (Suzuki) 15; etc.
 

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Felipe Zanol segura 10º lugar no WEC

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Felipe Zanol conseguiu manter o 10º lugar na categoria E1 do Campeonato do Mundo de Enduro, após a realização da terceira jornada na ilha da Sardenha, onde Sandro Marcos conseguiu finalmente inscrever o seu nome na tabela de pontos da categoria E2.

A terceira das oito provas do ‘Mundial’ de Enduro levou 98 concorrentes até Iglesias, na Sardenha, para enfrentarem um percurso bastante montanhoso, em terreno pedregoso, no qual se destacava a ‘especial’ de Enduro com ‘intermináveis’ 7,5 quilómetros de extensão.
Zanol, piloto brasileiro a correr com licença portuguesa, encontra-se ainda em final de convalescença da lesão numa perna sofrida em finais de Março, facto que tem limitado drasticamente os treinos do piloto, com reflexo na sua condição física. «Sinto alguma falta de ritmo», confirmou o brasileiro, «pois comecei bem a prova, mas depois senti algum cansaço por ter estado parado em termos de preparação».
Apesar da condicionante física, Zanol terminou os dois dias de prova nos 13º e 12º lugares da classe E1, resultados que lhe permitiram segurar a 10ª posição no Campeonato, que já ocupava antes deste G.P. de Itália.

O seu companheiro de equipa, Sandro Marcos, prossegue em crescendo de forma após a lesão sofrida no início da temporada. O piloto lusitano terminou os dois dias nos 22º e 20º lugares da categoria e E2, pelo que marcou o seu primeiro ponto nesta edição do Campeonato.
«Foi uma prova dura, pois os pisos estavam complicados», explicou Marcos. «Fiz dois dias regulares, e apenas lamento duas quedas na ‘Extreme’, com uma delas a fazer-me perder algum tempo».


Quase os mesmo a ganhar. Ahola, Aubert, Cervantes e Guillaume

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Na categoria E1, Mika Ahola dominou por completo, demonstrando a sua experiencia ao levar de vantagem 45 segundos sobre o francês Antoine Meo no primeiro dia da ronda italiana. No segundo dia uma ‘copia’ do dia anterior com o finlandês a termina-lo com pouco mais de 25 segundos sobre Simone Albergoni.

A provar quem é o líder da E2, Jonny Aubert somou mais duas vitorias ao impor-se na primeira jornada com uma vantagem superior a 1 minuto. Na segunda, apesar do francês ter sofrido uma queda durante os treinos, terminou no primeiro posto com sobre o segundo, Joakim Ljungreen.

Na E3 Sebastien Guillaume quebrou a invencibilidade do espanhol Cervantes. O francês demonstrou no primeiro dia que não vai facilitar a vida ao líder da categoria e ao outro favorito, Christophe Nambotin que terminou em segundo a 6 segundos do vencedor. No segundo dia Cervantes cedo tomou a liderança do dia e finalizou-o com 16 segundos sobre o francês. «O Guillaume esteve em forma. É um grande rival e ontem demonstrou-o. Hoje fizemos os mesmos tempos Enduro Test, mas estive mais rápido na Cross Test» comentou o espanhol Cervantes que lidera o campeonato com 18 pontos de avanço

Agora, o Campeonato do Mundo de Enduro observa um interregno de quase dois meses, pois a próxima jornada será o G.P. da Finlândia, a 13 e 14 de Junho.

Classificação

E1, dia 1
• 1.Mika Ahola (HM-Honda) 54’03.09
• 2.Antoine Meo (Husqvarna) a 45.62
• 3.Simone Albergoni (KTM) a 1’16.57
• 4.Marc Germain (Yamaha), a 1’31.43
• 5.Thomas Oldrati (KTM), a 2’00.32

E2, dia 1
• 1.Johnny Aubert (KTM) 56’49.04
• 2.Bartosz Oblucki (Husqvarna) a 1’09.23
• 3.Juha Salminen (BMW) a 1’10.36
• 4.Cristóbal Guerrero (Yamaha), a 1’12.29
• 5.Joakim Ljungreen (Husaberg), a 1’22.10

E3, dia 1
• 1.Sebastien Guillaume (Husqvarna) 57’07.01
• 2.Christophe Nambotin (Gas-Gas) a 05.99
• 3.Iván Cervantes (KTM) a 10.76
• 4.Samuli Aro (KTM), a 47.19
• 5. Fabio Mossini (HMHonda), a 58.94

E1, dia 2
• 1.Mika Ahola (HM-Honda) 1:04’35.84
• 2.Simone Albergoni (KTM) a 25.79
• 3.Antoine Meo (Husqvarna) a 38.34
• 4.Thomas Oldrati (KTM), a 1’05.08
• 5.Marc Germain (Yamaha), a 1’33.52

E2, dia 2
• 1.Johnny Aubert (KTM) 1:04’59.82
• 2.Joakim Ljungreen (Husaberg) a 1’25.37
• 3.Juha Salminen (BMW) a 1’34.25
• 4.Valtteri Salonen (Husaberg), a 1’35.89
• 5.Bartosz Oblucki (Husqvarna), a 1’36.04

E3, dia 2
• 1.Iván Cervantes (KTM) 1:05’11.29
• 2.Sebastien Guillaume (Husqvarna) a 16.41
• 3.Samuli Aro (KTM) a 1’01.11
• 4.Christophe Nambotin (Gas-Gas), a 1’26.57
• 5.Fabio Mossini (HM-Honda), a 1’41.96

CAMPEONATO

E1
• 1.Ahola, 174 pontos
• 2.Albergoni, 131
• 3.Meo, 120
• 4.Oldrati, 104
• 5.Planet, 86

E2
• 1.Aubert, 150 pontos
• 2.Ljunggren, 108
• 3.Guerrero, 106
• 4.Oblucki, 104
• 5.Belometti, 100

E3
• 1.Cervantes, 145 pontos
• 2.Guillaume, 127
• 3.Nambotin 120
• 4.Aro, 116
• 5.Kehr, 90
 

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4ª prova de Enduro será disputada em Rio Maior

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A quarta prova pontuável para o CAMPEONATO NACIONAL DE ENDURO terá início no fim-de-semana de 2 e 3 de Maio na localidade de Rio Maior. Organizada pelo Moto Clube de Rio Maior, com as cores da KIA Motors, e designada como o II Enduro de Rio maior, esta prova contará com 3 especiais por volta e com a participação de mais de uma centena de pilotos, todos com o objectivo de enfrentar os diversos desafios apresentados durante os dois dias de prova.
Com partida marcada para o primeiro piloto às 12h, durante o dia de Sábado, o pelotão das classes Nacional e Elite darão 3 voltas ao percurso num total de 150km repartidos pelas 3 Especiais. Para os Verdes, o dia será mais suave, com um total de 100km percorridos em duas voltas.
Domingo a jornada começa mais cedo com partida marcada para as 10h. O total de km’s será o mesmo.
No que respeita aos 3 troços cronometrados, tanto a XT (Extreme Test) e o CT (Cross Test) estão situadas no centro da cidade. A XT(Extreme) será junto á Escola Agrupamento Fernando Casimiro, ao lado ZA (zona de assistência)é uma especial artificial com passagens em pedra, areia, troncos com uma extensão de 1km, enquanto que a CT( Cross Test) terá lugar no Areeiro onde se realizou últimas provas de Cross Country, com piso de areia, muitos saltos e muitas curvas, uma especial de fácil acesso ao publico e com 6km. Quanto á ET(Enduro Test) situada na Rotunda do Salineiro, em piso de terra e erva totalmente plano, tem uma extensão de 5km. Será um verdadeiro desafio até para os pilotos mais experientes de Enduro!

Programa da Prova

01/05/09 – Abertura Secretariado da Prova Pavilhão Multiusos de Rio Maior
16h às 20h – 21:30h às 23h
01/05/09 – Verificações Técnicas e Documentais – 17h às 20h – 21:30h às 22:30h
02/05/09 – Verificações Técnicas e Documentais – 08h às 11h
02/05/09 – Publicação Oficial da Lista Inscritos – 11:30h
02/05/09 – Partida 1º Piloto – 12:00h
02/05/09 – Publicação dos Resultados – 19:00h
03/05/09 – Partida 1º Piloto – 10:00h
03/05/09 – Publicação dos Resultados – 17:30h
03/05/09 – Cerimonia oficial entrega Prémios – 18:00h
 
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