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Enduro 2009

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X Enduro Cidade de Ourém

23, 24 e 25 de Janeiro, Enduro Cidade de Ourém, organizado pelo Natureza A.C.E.R. , evento de nível nacional e nivel nacional no qual o público tem total liberdade de movimentos...

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I.s.d.e. 2009

I.S.D.E. 2009
Figueira da Foz - 10 a 17 de Outubro de 2009

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ENDURO Internacional - WEC - Calendário 2009

ENDURO Internacional - WEC - Calendário 2009

21 e 22 de Março - Portugal - Penafiel

28 e 29 de Março - Espanha - Igualada

18 e 19 de Abril - Itália - Iglesias-Sardinia

13 e 14 de Junho - Finlândia - Kwidzyn

21 e 21 de Junho - Eslováquia - Puchov

18 e 19 de Julho - México - Valle de Bravo

29 e 30 de Agosto - Grécia - Serres

12 e 13 de Setembro - França - St.Flour
 
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Sandro Marcos e Gonçalo Bandeira juntam-se a Felipe Zanol e Fernando Ferreira

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O Team CRN/Motofundador prepara-se para enfrentar mais uma época desportiva, contando desta vez com quatros pilotos de créditos firmados, constituindo assim uma das estruturas mais fortes do panorama nacional em termos de motociclismo.
Assim, a Felipe Zanol e Fernando Ferreira, juntam-se agora Sandro Marcos e Gonçalo Bandeira, dando assim à formação de Guimarães outra envolvência desportiva.
Felipe Zanol parte para a sua segunda temporada em Portugal ostentando o título nacional de Enduro e obviamente que o piloto aponta como objectivo principal: “Defender o título alcançado em 2008 cá em Portugal. Quando ao calendário internacional, agora que vou alinhar pelo segundo ano consecutivo, e com a experiência já adquirida, as aspirações são maiores, embora saiba que vou enfrentar adversários muito fortes”, explica.
Já Fernando Ferreira, que em 2008 sofreu uma lesão que o afastou da disputa do Campeonato de Enduro, indo ainda a tempo de vencer o Troféu de Cross-Country, volta este ano em força, apontando como objectivo: “O Todo-o-Terreno onde quero lutar pelo titulo. Também estarei presente no Enduro, mas como não tenho muito tempo para treinar, será difícil lutar pelo título, mas não vou baixar os braços”, confessa.
Quando aos dois novos recrutas, Sandro Marcos, dispensa apresentações, pois é um dos pilotos nacionais com mais créditos formados. O piloto de Matosinhos não hesita em afirmar estar: “Muito satisfeito por integrar esta equipa e não escondo que aspiro a bons resultados, quer a nível internacional, quer a nível nacional. Por cá, quero lutar pelo título nacional na classe e absoluto, enquanto fora de portas, o objectivo é estar sempre dentro dos dez primeiros”.
O mais jovem da equipa é Gonçalo Bandeira, sendo uma das grandes promessas do Enduro nacional. O piloto de Góis também não escondeu a satisfação por integrar o Team CRN/Motofundador, apontando também os seus objectivos: “A intenção é lutar por um dos três primeiros da minha classe. Em 2008 fui terceiro e agora se conseguir melhor seria óptimo para mim”.

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Enduro09: Ourém abre as hostilidades

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O regresso de Hélder Rodrigues à competição, menos de uma semana depois de terminado o Dakar, na Argentina, é um dos destaques da jornada de abertura do Nacional de enduro, em Ourém. Os cerca de 100 pilotos inscritos enfrentam um percurso de cerca de 45 quilómetros, em que o mau tempo promete dificuldades.

“Após a minha prestação no Dakar, não quero perder a primeira prova do Nacional de Enduro, que este ano terá uma maior importância para mim por ser uma óptima preparação para uma grande prova internacional que se avizinha: os Seis Dias Internacionais de Enduro (ISDE). Não quero parar para descansar mas sim retomar a competição e estar já concentrado no Nacional, onde espero participar na sua totalidade. Quero ter uma época a condizer com as minhas reais capacidades, Por isso não podia faltar à prova de abertura em Ourém”, disse o sete vezes campeão nacional, que em 2008 foi quarto nesta prova. Também Gonçalo Reis (KTM) promete muita luta, num ano em que defende o título de campeão da Elite 1.

“Parto com renovada esperança de conseguir chegar ao fim do campeonato de 2009 como campeão. Vou ter grande luta dos meus adversários, que se prepararam com afinco para a época de 2009.
Vou utilizar a KTM EXC-F 250, moto que já conheço muito bem, e sei com o que posso contar nas corridas, é uma moto para vencer provas, aquele que é o meu derradeiro objectivo.
A minha pré época correu muito bem em termos da minha preparação física. Treinei de forma intensiva a parte cardiovascular com longos treinos de bicicleta e corrida a pé.
Este vai ser um campeonato muito duro onde irá ser muito importante a capacidade de gestão de cada um. Temos todos andamentos muito semelhantes, por isso há que limitar ao máximo os deslizes e dar o tudo por tudo, em cada especial e em cada dia de prova.”

Estreante na Elite é João Soares (ZAMotos-Oneway), em Yamaha, depois de se ter sagrado campeão na classe Nacional II, título que lhe valeu a chamada à Selecção Nacional que disputou os Seis Dias, na Grécia.

“Vai ser um novo desafio para mim. Sei que é difícil, uma vez que na Elite estarão verdadeiramente os melhores pilotos de Portugal, mas espero evoluir as minhas capacidades ao longo do ano”, referiu o piloto da Yamaha, que faz equipa com Frederico Fino (Nacional).

As três especiais situam-se perto de Ourém. A "Cross Test" encontra-se em Lagarinho, à saída de Ourém rumo a Tomar. Já a "Enduro Test", no Carregal, corresponde genericamente à "especial" de Cross utilizada em 2005 na prova do Campeonato do Mundo. Estes dois troços localizam-se a cerca de um quilómetro da localidade que dá o nome à prova, e distam entre si aproximadamente quinhentos metros.

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Gonçalo Reis em Ourém para revalidar

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Depois de duas épocas intensas, nas quais se sagrou Campeão Nacional de Enduro na Classe 1, Gonçalo Reis irá começar no próximo fim-de-semana em Ourém a luta pela revalidação do título, numa das classes mais competitivas do campeonato nacional.

2008 foi o ano em que a luta pela vitória na classe de Enduro 1 esteve ao rubro.

Gonçalo Reis teve uma luta sem tréguas com o seu adversário Paulo Felícia, conquistando o lugar mais alto do pódio, somente na última prova do campeonato, provando possuir uma capacidade de resistência fora do comum e uma boa dose de inteligência, para gerir um campeonato que não foi fácil. Para 2009 os desafios mantêm-se e o objectivo do piloto de Sintra é a obtenção do “Tri”.

“Parto com renovada esperança de conseguir chegar ao fim do campeonato de 2009 como campeão. Vou ter grande luta dos meus adversários, que se prepararam com afinco para a época de 2009.

Vou utilizar a KTM EXC-F 250, moto que já conheço muito bem, e sei com o que posso contar nas corridas, é uma moto para vencer provas, aquele que é o meu derradeiro objectivo.

A minha pré época correu muito bem em termos da minha preparação física. Treinei de forma intensiva a parte cardiovascular com longos treinos de bicicleta e corrida a pé.

Este vai ser um campeonato muito duro onde irá ser muito importante a capacidade de gestão de cada um. Temos todos andamentos muito semelhantes, por isso há que limitar ao máximo os deslizes e dar o tudo por tudo, em cada especial e em cada dia de prova.”

A prova de Ourém será um bom desafio para o início da temporada. As condições climatéricas prometem, com a chuva dos últimos dias, que irá tornar a prova bastante dura, o que poderá provocar surpresas nas classificações finais.

Para além do Campeonato Nacional, Gonçalo Reis irá disputar o europeu de enduro integrado na selecção nacional delineada pela FMP, tendo em vista a preparação dos pilotos nacionais para os ISDE, e que serão disputados na Figueira da Foz em Outubro.

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ZAMotos enfrenta novos desafios entre a Elite

Conquistado o título da Nacional II em 2008, A ZA Motos Oneway regressa ao Campeonato Nacional de Enduro, para novos desafios e mais conquistas. Ourém acolhe a jornada de abertura, em dois dias de competição, com mais de uma centena de pilotos inscritos.

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João Soares ascendeu à categoria principal, a Elite, disputando a classe 2 (com uma YZ 450F), reservada a motos com capacidade superior a 250cc a quatro tempos e 150cc a dois tempos. Frederico Fino, aos comandos de uma YZ250F, será o seu companheiro na formação da Yamaha, apostando em lutar pelo título da unificada categoria Nacional.

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Frederico Fino: “Vai ser uma época difícil, uma vez que na Elite estão verdadeiramente os melhores pilotos nacionais. Vai ser um ano complicado, já que venho da Nacional, mas espero evoluir as minhas capacidades ao longo do ano”, perspectiva João Soares.

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Segundo dia de Ourém anulado após confusão no primeiro

Começou da pior forma o Nacional de enduro, com o segundo dia da ronda de abertura, em Ourém, anulado. Depois de um primeiro dia caótico, os pilotos só viram publicados os resultados hoje, domingo. Por falta de garantias quanto à fiabilidade dos resultados de hoje, os pilotos optaram por não arrancar.

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“Lamento. Tenho pena que uma cronometragem que se diz tão boa, com tantos profissionais, nos tenha feito uma destas logo na primeira vez. Mas toda a gente tem direito a errar. Tenho a certeza que os tempos estão todos bem, até porque estão duplicados. Temos células e transponders. As pessoas não conseguiram foi saber em que posição estavam na corrida. É de lamentar. Ainda não percebi o que se passou”, referiu, ontem, ao final do dia, Pedro Mariano, director geral da Federação Portuguesa de Motociclismo e presidente da Comissão de Enduro/TT.

“A prova foi preparada até ao fim-de-semana passado. Não choveu até lá e, a partir de segunda-feira, começou a chover. Criou uma goma muito escorregadia. Cortaram-se quase 10 km ao percurso e 400 m a uma especial.
Quando chove já é difícil, especialmente neste piso. Acredito que os Verdes tenham sofrido um bocado”, comentou o mesmo responsável federativo.

Foram cerca de uma centena os pilotos que compareceram à chamada do Natureza Clube, com pergaminhos comprovados no motociclismo nacional, para um percurso de 45 quilómetros. Mas a estreia de uma nova empresa de cronometragem não correu da melhor forma. Ao longo do primeiro dia, foram visíveis as dificuldades, com os displays colocados nas especiais a não funcionarem. “Tive pena de não conseguir acompanhar os tempos ao longo da corrida. Não faço ideia de como estou a andar relativamente aos meus adversários”, comentava João Soares (ZA Motos Oneway), campeão da Nacional e estreante na Elite 2.

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As más condições meteorológicas também contribuíram para o caos. O cenário mostrava alguns pilotos atolados na CT (obrigando, inclusivamente, alguns Verdes a aguardarem “à porta”, acabando por se anular as penalizações de um dos CHs), fitas partidas em vários pontos, com os pilotos a queixarem-se de haver poucos elementos da organização para ajudar e supervisionar.

O final de um dia confuso culminou com a ausência de resultados. Ainda na noite de sábado, os pilotos ameaçavam não arrancar esta manhã.

De facto, os resultados só foram tornados públicos domingo e as reclamações sucederam-se. Felipe Zanol (CRN/Motofundador) acabou por ser dado como vencedor na Elite 1, com 13 segunods de vantagem sobre Gonçalo Reis (Team Sol Posto), e o seu companheiro de equipa, Fernando Ferreira (CRN/MotoFundador). Na categoria Nacional, agora unificada, Victor Oliveira foi o vencedor.

“Os resultados não dão garantia nenhuma. Pessoalmente, não concordo. Se a organização não consegue garantir que hoje, domingo, haja resultados fiáveis, não é possível haver certezas relativamente aos resultados de domingo. Foi um início de campeonato muito mau”, comentou Frederico Fino (ZA Motos One Way).

“Foi uma prova dura, com um controlo justo. Na primeira volta entrei um pouco a dormir mas nas restantes andei consistente. Foi uma falha grande da organização não haver resultados nas especiais”, disse o campeão nacional, Felipe Zanol, que este ano vai disputar os campeonatos Português, Europeu e Mundial.

Hélder Rodrigues (Lagos Team), que regressou a meio da semana da Argentina, depois do quinto lugar no Dakar, acabou por sofrer uma avaria eléctrica na sua Yamaha.
“Cortou-se um fio do CDI. Pensava que era do motor, já o tínhamos desmontado, mas afinal foi uma avaria eléctrica”, explicou.

“A prova, para mim, foi muito dura. Não me diverti, cansei-me bastante e as especiais estivam degradadas. Se estivesse bem, com dois meses de treino, ia correr bem. Como vim sem treinar, ainda com receio de curvar para o lado direito devido à operação aos ligamentos, qualquer obstáculo é uma dificuldade”, disse, por sua vez, o regressado Sandro Marcos (CRN/Motofundador), vice-campeão nacional em 2001.

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Pedro Mariano: ''Responsabilidades têm de ser imputadas à cronomegragem''

Pedro Mariano, director geral da FMP e delegado da Federação em Ouréma anlisou o sucedido em Ourém, revelando ter marcado já uma reunião com a empresa de cronometragem, durante a semana.

“Têm até quinta-feira para entregar um back up total das especiais todas dos transponders. As células estão postas de parte. Ou se consegue fazer uma classificação por esse back up, onde eles dizem que têm as especiais todas mas não conseguem abrir, ou não há outra alternativa que não seja anular os tempos. Pela verdade desportiva tem de ser assim”, explicou.

Quanto ao futuro, revelou haver mais do que uma opção para fazer as cronometragens, cabendo aos clubes decidir por si. “Foram propostas duas cronometragens e contactada uma terceira que disse que não queria fazer este ano. As propostas foram levadas para as reuniões da assembleia e facultadas aos clubes por escrito. Este ano não há promotor e os clubes estão à vontade para escolher as cronometragens para as suas provas.”

Pedro Mariano, delegado da FMP, comenta o desaire

Quanto à empresa em questão, mostrou alguma surpresa com o sucedido. “Pelo menos a um dos seus elementos experiência não lhe falta e o material é topo de gama. O que se passou e me disseram é que foi um problema informático. Eu não percebo de informática.”

Para o dirigente federativo, o erro maior foi com as células fotoeléctricas. “Pelos displays estarem desligados é que começou a criar as primeiras dúvidas. O erro grave é que tinham as células mas não escreveram os números dos pilotos. Por isso é que não posso aceitar os tempos das células. Mas os transponders, cada um deles tem um código. Foram as correcções que estiveram a fazer, se fizerem um a um. Há pilotos que já estão bem. Têm até quinta-feira para fazer.”

Quanto aos prejuízos, defende que os pilotos devem ser ressarcidos. “O próprio organizador e a cronometragem têm de assumir. O clube assumiu que se as classificações forem homologadas no primeiro dia restitui o diferencial para o segundo dia (25 euros). A responsabilidade destes custos tem de ser imputada, a meu ver, à equipa de cronometragem.
O clube pagou as suas despesas e não tem culpa disto.
Se a corrida tiver de ser mesmo anulada, na minha perspectiva, tem de ser imputada à cronometragem.

Presente na prova enquanto delegado da FMP, Pedro Mariano defende que as alterações efectuadas no percurso permitiriam o normal desenrolar da corrida no segundo dia. “O que eu garanto é que a prova estava adaptada para aguentar o dia de hoje [domingo]. Agora, quando lá chego às 8h30 e a cronometragem não garante que põe os tempos nos displays, não havia outra alternativa. Mas ficaram lá três equipas que aproveitaram para treinar e fizeram partes do percurso que já nem era para fazer e as especiais. Naquela região, quando dá parta chover, é impossível de andar. Quinta e sexta-feira fez-se todas as alterações para que a prova fosse para a frente.

Todas as provas à chuva ficam duras. A prova estava perfeitamente adaptada às classes que temos. Hoje a Promoção nem fazia a trialeira. Os Verdes e a Promoção não faziam a CT”, explicou.

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Presidente da Comissão de enduro: “Foi o descalabro”

José Brito, presidente da Comissão de Enduro/TT da Federação de Motociclismo de Portugal e um dos responsáveis pela organização do Enduro de Ourém, comentou ao Fozmotor as incidências da corrida, responsabilizando a equipa de cronometragens por eventuais prejuízos.

“As condições climatéricas complicaram-se muito durante as semana que antecedeu a prova e a organização teve de fazer um esforço extra desde a terça-feira anterior para levar a corrida em bom porto.
Alterámos várias partes do percurso, cortamos três trialeiras que seriam impossíveis, as especiais foram rectificadas para poderem ser feitas em condições. Sabíamos que a CT ia ser complicada, devido ao terreno e, assim, foram feitas correcções durante a corrida, de volta para volta. A verdade desportiva esteve salvaguardada porque as alterações eram feitas de volta a volta e não entre classes. As alterações também não eram significativas”, começou por contar.

“Foi pena a cronometragem. Está mais do que provado que foram eles, algo que nos ultrapassa a nós organização”, disse José Brito.

Sobre os problemas que surgiram com as classificações, ainda procura uma resposta. “Eu próprio ainda não percebi o que se passou e também não me foi dada uma justificação. Ainda não consegui perceber. Também não pressionei as pessoas no sábado, porque me garantiram que estavam a ter tempos e ao final do dia estaria tudo bem. Por isso não foram pressionados pela comissão de enduro nem pela organização, e foi pedido aos pilotos para não pressionarem e deixarem os homens trabalhar. Não sei o que se passou. Dizem que há um problema de software, que não aguentou a carga. E foi o descalabro.”

Sobre os problemas na Cross Test, onde, a determinada altura, os pilotos da categoria Verdes foram impedidos de entrar na especial, explicou que também isso partiu da equipa de cronometragem. “Na CT houve um engarrafamento. Nesse momento estava na Extreme. Tinha lá passado há pouco tempo e estava tudo a correr lindamente. Eles não deixaram entrar os pilotos porque não estavam a conseguir fazer a cronometragem. Também não me sabem explicar. O Eliseu (membro da comissão) deslocou-se lá porque eu estava a informar os pilotos que aquele CH seria retirado. O Eliseu foi lá e explicou que teriam de entrar, no mínimo, três pilotos por minuto. Não aconteceu em mais nenhuma especial e não voltou a acontecer.
Penso que foi falta de formação ou não estavam preparados a cem por cento. Apresentam-nos uma proposta de serviços que nós, lendo o contrato, achámos que seria muito bom para o Nacional se tudo funcionasse. Eram tempos online, no paddock (num lcd), nas especiais… uma coisa inovadora, com transponders como no Mundial. Infelizmente não funcionou. É só isso que tenho a dizer. Sei que falhou a cronometragem, vejo uma total descoordenação na cronometragem.
Se falharam as células porque é que não vão aos transponders? Será que também falharam?”, pergunta.

“Fiquei tão chocado que bloqueei”

O presidente da Comissão de Enduro assume que a empresa até tinha boas referências. “Mesmo o [Pedro] Mariano tinha dito que era uma cronometragem boa, que tinha provas dadas nos ralis… Uma equipa em que, por acaso, alguns membros, fazem parte de um clube que organiza enduros há alguns anos, estávamos convictos que sabiam o que fazer. Eu próprio fiquei tão chocado que bloqueei”, confessa.

José Brito diz que o restante da prova estava em condições. “Todos os esforços que foram feitos pela organização… às oito horas estava tudo destruído e, em duas horas, levantaram-se as especiais todas. O percurso estava alagado e até havia pinheiros caídos. Mesmo hoje [domingo] estava tudo tratado, tínhamos feito as alterações necessárias, até para não sobrecarregar os pilotos, que tinham tido um dia psicologicamente difícil.
Mas a cronometragem disse-nos que não conseguia ter tempos nas especiais, que os ia dar de boca aos managers das equipas, mas vi que isso não ia funcionar. Mas a prova ia parar após a primeira especial.”

Apesar de a organização se ter apercebido que algo estava a correr mal, confiou na equipa que deveria tratar os resultados. “Eu apercebi-me que não estavam a anotar os números dos pilotos à entrada e saída das especiais mas dizem-me que está tudo controlado e tenho de confiar no trabalho deles. Perguntei se as etiquetas não tinham números e disseram-me que era só daquele piloto. Eu não sou informático e não sei como as coisas se processam.”

“Estar só esta cronometragem no Nacional era quase um descalabro”

Quanto ao futuro, defende que em Fafe esteja outra equipa de cronometragem, garantindo que os pilotos serão ressarcidos de parte dos prejuízos. “Ainda não reunimos porque estava tudo de cabeça quente. Vamos esperar a decisão da Comissão de Enduro com a cronometragem. Se for para o primeiro dia contar, atribuiremos a diferença para os dois dias. São 25 euros. Foi a informação dada aos pilotos e o clube não volta com a palavra atrás. Vai demorar algum tempo porque alguém vai ter de assumir responsabilidades. Esperemos que a cronometragem tenha o bom senso de ver que o clube tinha uma prova montada que foi destruída.
Se o dia não contar é isso que vamos ter de ver para decidir o que vamos fazer.

Vamos reunir com a direcção da Federação, porque têm uma palavra a dizer. O que pedi para a próxima corrida é que haja uma cronometragem diferente. Estou de acordo que eles estejam presentes em paralelo para fazerem os testes que tenham de fazer, para tudo estar bem. Eu acho que é o mais viável. Mesmo para os pilotos ganharem alguma confiança tem de ser outra cronometragem. Estar só esta cronometragem no Nacional era quase um descalabro. Mas isso são decisões a ser tomadas.

Em termos de proposta, comparando os preços, eram próximos. Em termos de méis, estavam um patamar acima dos outros. Mas em termos de trabalho viu-se que estavam muito abaixo.

Em termos de clube, estamos completamente abalados”, concluiu.

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ZA MOTOS ONEWAY teve o melhor estreante na Elite no Enduro de Fafe

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João Soares (Yamaha YZ450F) foi o melhor estreante na Elite, a principal categoria no enduro português, no primeiro dos dois dias da prova de Fafe, segunda ronda do campeonato, que contou com a presença de nomes consagrados como Hélder Rodrigues e Bianchi Prata.

O piloto de Vendas Novas concluiu as três voltas ao percurso de 48 quilómetros, idealizado pelo Motor Clube de Guimarães, no quinto posto da Elite II, atrás de quatro antigos campeões, nono da geral (oficioso).
“Para mim foi um bom dia. Consegui estar perto dos pilotos da frente. Amanhã vou tentar aproximar-me ainda mais. Estou num ano de aprendizagem. Mantive um duelo particular com o David Megrem outro estreante, e consegui aprender bastante. Amanhã não vou arriscar muito para evitar quedas”, referiu o piloto da ZA Motos/Oneway, que integrou a Selecção Nacional nos últimos Seis Dias Internacionais de Enduro (ISDE), na Grécia.

Ao contrário da jornada de abertura, em Ourém, este enduro de Fafe está a decorrer praticamente dentro da normalidade. “O percurso está muito bonito. É um enduro acessível, muito bem montado. Nota-se que há muita gente no terreno e há alternativas. Só a cronometragem é que ainda não esteve a cem por cento, pois faltaram os tempos dos troços cronometrados nos displays, para podermos ter uma referência para os nossos adversários”, concluiu o homem da Yamaha.

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Já Frederico Fino (Yamaha YZ250F) teve um dia para esquecer na categoria Nacional. “Foi o pior dia de corridas da minha carreira”, desabafou. “Correu tudo mal. Dei várias quedas nas “especiais” e a moto foi-se abaixo várias vezes. Na Cross Test nunca me senti à vontade porque tem muita pedra e é um pouco perigosa. Resta-me levantar a cabeça e fazer melhor amanhã. O meu principal objectivo é o Nacional de todo-o-terreno, mais adequado às minhas características. Faço enduro apenas como forma de treinar em competição”, concluiu. Este sábado quedou-se pelo 13.º posto da categoria Nacional.

Resultados (oficiosos):
Geral: 1.º Gonçalo Reis (KTM), 27m23,35s; 2.º Felipe Zanol (Yamaha), a 1,33s; 3.º Fernando Ferreira (Yamaha), a 14,88s;... 9.º João Soares (Yamaha), a 2m29,26s...

Elite II: 1.º Fernando Ferreira (Yamaha), 27m38,23s; 2.º Paulo Felícia (Husqvarna), a 12,57s; 3.º Sandro Marcos (Yamaha), a 26,76s;... 5.º João Soares (Yamaha), a 2m14,38s...

Nacional: 1.º António Oliveira (Honda), 30m17,58s; 2.º André Fernandes, a 0,97s; 3.º Víctor Oliveira (Husaberg), a 5,12s;... 13.º Frederico Fino (Yamaha), a 2m27,20s...
 

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ZA MOTOS ONEWAY teve um dia de azar em Fafe

Um dia depois de ter sido o melhor estreante da Elite II, João Soares (Yamaha YZ450F) viu o azar sair-lhe ao caminho. Uma pedra danificou o guia de corrente da sua moto a meio do segundo dia do enduro de Fafe e fê-lo perder bastante tempo, até porque a corrente saltou várias vezes a partir dessa altura.

Esse problema reflectiu-se na classificação, até porque implicou uma penalização de oito minutos para tentar compor a peça em pleno percurso. Assim, João Soares terminou em sétimo da Elite II, 11.º da Geral.

“Foi no princípio da segunda volta, durante a ligação. Foi culpa minha, bati numa pedra e danifiquei o apoio do guia de corrente. O objectivo passou a ser acabar a prova. Foi pena, o enduro estava nas condições perfeitas. Saio com um grande sentimento de frustração. É importante colocar a moto em parque fechado em todos os dias do campeonato. Este foi um teste à minha força de vontade. Não deu para atacar nas especiais. Como a corrente se estava sempre a soltar, tive de ir devagar”, referiu o piloto da ZA Motos/Oneway, que integrou a Selecção Nacional nos últimos Seis Dias Internacionais de Enduro (ISDE), na Grécia.

Com este resultado, soma agora 44 pontos na classe Elite II e 34 na geral do campeonato, o seu primeiro na categoria rainha.

“A adaptação à Elite está a ser difícil. Temos quatro pilotos muito fortes. É complicado gerir a corrida em termos de pressão e ansiedade. Sinto que estou a andar menos do que no ano passado. Também não sou pessoa de desistir e continuo a acreditar que é possível chegar perto deles”, confessa o homem da Yamaha.

Quem conseguiu melhorar a sua prestação relativamente ao primeiro dia foi Frederico Fino (Yamaha YZ250F), que aproveitou esta jornada dupla para treinar para o seu principal objectivo da temporada: o campeonato de todo-o-terreno. “Consegui melhorar um pouco relativamente ao primeiro dia. Mas duas quedas na última volta, quando fazia a Extreme Teste e a Enduro Test, atrasaram-me bastante numa altura em que estava no oitavo lugar. De qualquer forma, foi um bom treino”, referiu o piloto de Portalegre, 11.º da categoria Nacional, que tem agora 33 pontos.

Resultados (2.º dia):

Geral: 1.º Paulo Felícia (Husqvarna), 26m14,78s; 2.º Felipe Zanol (Yamaha), a 2,18s; 3.º Gonçalo Reis (KTM), a 3,96s;... 11.º João Soares (Yamaha), a 13m44,87s...

Elite II: 1.º Paulo Felícia (Husqvarna), 26m14,78s; 2.º Sandro Marcos (Yamaha), a 18,18s; 3.º Mário Patrão (Suzuki), a 47,23s;... 7.º João Soares (Yamaha), a 13m44,87s...

Nacional: 1.º António Oliveira (Honda), 28m31,35s; 2.º Enrique Veja (Suzuki), a 25,55s; 3.º Víctor Oliveira (Husaberg), a 42,18s;... 11.º Frederico Fino (Yamaha), a 2m34,36s...
 

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Antonio Oliveira vence enduro de Fafe

António Oliveira vence os dois dias na classe nacional do Enduro de Fafe no 1º dia com 0.97s de avanço e no segundo com uma vantagem de mais de 25 segundos.

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"Gostei muito deste enduro, estava bem organizado e correu tudo de feição. O tempo esteve excelente. Não estava inscrito na classe Nacional mas à última da hora decidi entrar nesta classe. Foi divertido e disputado. Logo aí ganha interesse" disse o piloto da VJC Herdeiros lda, CCMOTO , Polisport.
 

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Diogo Ventura vence em Fafe

A localidade de Fafe recebeu este fim-de-semana a segunda prova do Campeonato Nacional de Enduro, onde esteve presente o jovem Diogo Ventura na classe Verdes I.

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No primeiro dia de corrida o jovem piloto de GOIS teve um tremendo azar, já que venceu todas as especiais e quando entrava na última especial a sua moto teve um pequeno problema eléctrico.

Com isso perdeu mais de 7 minutos e resolver o mesmo problema em plena pista ficando assim afastado ingloriamente da vitória na corrida.

O piloto da SUZUKI RM-Z 250 mostrou bem o seu andamento já que chegou mesmo a rubricar tempos dentro dos 10 primeiros da geral o que não é muito normal para um piloto estreante nesta modalidade.

Já no Domingo tudo correu sem problemas e mais uma vez venceu todas as especiais cronometradas, vencendo assim a sua classe com um destaque considerável. O piloto da ALVES BANDEIRA voltou a realizar tempos espectaculares chegando mesmo a fazer um 8º lugar á geral.

Com este resultado o piloto do GOIS MOTO CLUB levou assim de vencida a classe de Verdes I no dia de Domingo.

“Estou bastante satisfeito com este resultado, foi pena o problema que tive no Sábado com o fio do CDi mas as corridas são assim, na assistência final de Sábado resolvemos o problema que era muito simples, e com isso já não tive problemas no Domingo e assim venci a corrida que é a minha primeira vitória no Enduro onde espero vir a alcançar muitas mais, quero agradecer a toda a minha equipa pela excelente assistência que me deram nesta corrida mas sem duvida que muito importante foi também a ajuda dos patrocinadores tanto com a moto como com os excelentes produtos que tenho acesso que me deixam bastante mais tranquilo para desempenhar o meu papel que é andar de moto e vencer.” Comentou Diogo ventura á entrada do parque fechado da corrida de Fafe.

O Team AlbertosMX / Jomotos Suzuki vais estar presente no próximo fim-de-semana na corrida Internacional de Motocross em Valence (França) com Paulo Alberto em MX2 e Carlos Alberto em MX1.

Esta corrida é das mais importantes no panorama do Motocross Mundial com a presença de praticamente todos os pilotos que participam no campeonato do Mundo de Motocross onde será um grande teste aos nossos pilotos.
 

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Hélder Rodrigues no Top 5 do Enduro em Fafe

Piloto Lagos Team/TMN andou no ritmo dos melhores O motociclista Hélder Rodrigues conquistou, este fim-de-semana, o 5º lugar da geral (3º na classe Elite 1) na segunda ronda do Nacional de Enduro, que teve lugar na cidade de Fafe.

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Um bom resultado no início do campeonato, que promete muita competitividade, e onde o piloto patrocinado pela TMN quer lutar pela conquista do seu 8º título.

No Sábado, Hélder Rodrigues realizou uma prova em ritmo constante, registando, na tabela geral, cinco Top 5 em oito especiais, somando como melhores resultados dois 3º lugares. O piloto de Sintra fechou o dia em 6º da geral, 3º da classe atrás de Gonçalo Reis e Felipe Zanol.

“O primeiro dia correu bem mas senti-me bastante cansado. Ainda não recuperei totalmente do Dakar, mas terminei num bom ritmo o que era importante para mim” referiu Hélder Rodrigues, satisfeito com esta primeira jornada em Fafe, na sua 250cc a 4 tempos.

No segundo dia de prova, com os motociclistas a terem de percorrer novamente 3 voltas ao percurso de 50km, entre zonas rurais e o Pavilhão Multiusos de Fafe, o piloto Lagos Team rodou no sexto posto durante várias especiais subindo, posteriormente, à 4ª posição e chegando a registar o 2º lugar na última especial do dia, realizada no Pavilhão Multiusos de Fafe.

“Neste segundo dia de prova senti-me muito melhor fisicamente. Andei muito forte e concentrado. Gostei bastante e, tendo em conta que treinei pouco para esta prova, estou feliz com este resultado. Foi uma boa preparação para o Mundial que é daqui a 1 mês” comentou o piloto Lagos Team.

Hélder Rodrigues concluiu assim no 5º posto da geral, o Enduro de Fafe que teve como vencedor Paulo Felícia, seguido por Felipe Zanol, Gonçalo Reis e Sandro Marcos, respectivamente nos lugares seguintes.

Classificação Geral Oficiosa – Fafe
1.º Paulo Felícia 26 min 14s,78
2.º Felipe Zanol, a 2s,18
3.º Gonçalo Reis, a 3s,96
4.º Sandro Marcos, a 18s,18
5º. Hélder Rodrigues, a 26s,87
6º. Mário Patrão, a 47s,23
 

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Lutas renhidas em Fafe

O Campeonato Nacional de Enduro prosseguiu em Fafe com uma prova de grande interesse competitivo, marcada por lutas renhidas e vitórias decididas “ao segundo”. No primeiro dia Gonçalo Reis bateu Felipe Zanol por margem mínima, mas hoje ambos foram superados por Paulo Felícia.

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Os 104 participantes nesta segunda jornada do “Nacional” de Enduro encontraram em Fafe condições ideais para a prática da modalidade. Dois dias bastante solarengos favoreceram o espectáculo, tal como a chuva caída até à Terça-feira anterior deixou o terreno livre de pó, proporcionando boa tracção.

Em cada dia o pelotão das categorias “Elite” e “Nacional” efectuou três voltas ao percurso, com um total de oito passagens cronometradas por troços especiais – duas na “Extreme”, três no “Cross Test” e no “Enduro Test” – onde a luta foi muito intensa pela conquista dos lugares cimeiros. Entre os pilotos de topo, menção para a ausência nesta prova de Gustavo Gaudêncio, lesionado em treinos.

No Sábado, cinco pilotos diferentes inscreveram o seu nome na lista dos vencedores das “especiais”, com Felipe Zanol a conseguir esse feito em quatro troços. Porém, como o brasileiro tinha perdido 14 segundos para os mais rápidos logo na primeira classificativa, depois teve de aplicar-se na recuperação. Entretanto, Gonçalo Reis ascendeu ao comando no final da segunda volta, e na derradeira passagem conseguiu resistir à aproximação de Zanol. Os dois pilotos entraram para o último troço separados por escassos 1,58s, mas a diferença nessa “especial” foi mínima – apenas 0,25s – permitindo a Gonçalo Reis triunfar neste dia.

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Na 3.ª posição da “geral” ficou o melhor representante da classe Elite 2, Fernando Ferreira. Este minhoto realizou exibição de muito bom nível, deixando Paulo Felícia a uma dúzia de segundos. Nas posições seguintes e a menos de um minuto do vencedor ficaram Sandro Marcos, Hélder Rodrigues – que por ter estado adoentado, desde a prova anterior só treinou uma vez com a nova moto – e Mário Patrão.

Hoje o “filme” foi outro, com Paulo Felícia a ser o mais rápido nas primeiras cinco classificativas. Assim, Felícia entrou para a última volta com 13,1s de avanço sobre Gonçalo Reis e 21,4s relativamente a Felipe Zanol. Estes dois pilotos tentaram a recuperação, e a surpresa quase acontecia no último troço, onde o líder perdeu 15 segundos para o brasileiro. Feitas as contas, Paulo Felícia garantiu a vitória, mas apenas pela magra vantagem de 2,1s sobre Zanol, e 3,9s face a Reis.

Na discussão dos lugares cimeiros esteve também envolvido Fernando Ferreira, mas uma queda a meio da prova (na segunda passagem pela “Enduro Test”) fê-lo perder meio-minuto para os mais rápidos, acabando o dia apenas no 7.º lugar da “geral”. Assim, o 4.º colocado foi Sandro Marcos, seguido por Hélder Rodrigues e Mário Patrão.

Na categoria “Nacional”, António Oliveira ganhou os dois dias de prova. No Sábado bateu apenas por nove décimos de segundo André Fernandes, com Victor Oliveira e Enrique Veja nas posições seguintes. Hoje, o êxito de António Oliveira foi mais expressivo, pois deixou o espanhol Veja a 25,5s e Victor Oliveira a 42,1s, com este último a manter a liderança no Campeonato da categoria.

Quanto à categoria “Verdes” – cujos participantes, como é habitual, apenas realizaram duas voltas diárias ao percurso – só um piloto conseguiu bisar vitória: foi ele Pedro Gravato na classe “Promoção”. No que respeita à classe 1, Nuno Oliveira ganhou no Sábado, e Diogo Ventura no Domingo; na classe 2, José Luís Bastos impôs-se no primeiro dia, enquanto Cláudio Belchior foi o mais rápido no segundo dia; finalmente, entre os Veteranos António Carmo ganhou ontem, mas hoje Mané Teixeira levou a melhor.

O Campeonato Nacional de Enduro prossegue dentro de três semanas, nos dias 7 e 8 de Março, em Gouveia. O brasileiro Felipe Zanol chegará às paisagens serranas na liderança do Campeonato Absoluto e da classe Elite 1, enquanto Fernando Ferreira é o comandante na classe Elite 2.

Classificações da 2ª prova do campeonato nacional de Enduro - FAFE

Classificação Geral – 1º Dia

1.º Gonçalo Reis; KTM; 27m23,35s
2.º Felipe Zanol; Yamaha; a 1,33
3.º Fernando Ferreira; Yamaha a 14,88
4.º Paulo Felícia; Husqvarna; a 27,45
5.º Sandro Marcos; Yamaha; a 41,64
6.º Hélder Rodrigues; Yamaha; a 45,86
7.º Mário Patrão; Suzuki; a 50,36
8.º Gonçalo Bandeira; Yamaha; a 1.41,09

Classificação Geral – 2º Dia

1.º Paulo Felícia; Husqvarna; 26m14,78s
2.º Felipe Zanol; Yamaha; a 2,18
3.º Gonçalo Reis; KTM; a 3,96
4.º Sandro Marcos; Yamaha; a 18,18
5.º Hélder Rodrigues; Yamaha; a 26,87
6.º Mário Patrão; Suzuki; a 47,23
7.º Fernando Ferreira; Yamaha; a 54,48
8.º Gonçalo Bandeira; Yamaha; a 1.22,78

Classificações por Classes
ÉLITE 1 – 1.º Dia

1.º Gonçalo Reis, KTM, 27m23,35s
2.º Felipe Zanol, Yamaha, a 01,33
3.º Hélder Rodrigues, Yamaha, a 45,86
4.º Gonçalo Bandeira, Yamaha, a 1.41,09

ÉLITE 1 – 2.º Dia

1.º Felipe Zanol, Yamaha, 26m16,96s
2.º Gonçalo Reis, KTM, a 1,78
3.º Hélder Rodrigues, Yamaha, a 24,69
4.º Gonçalo Bandeira, Yamaha, a 1.20,60

ÉLITE 2 – 1.º Dia

1.º Fernando Ferreira, Yamaha, 27m38,23s
2.º Paulo Felícia, Husqvarna, a 12,57
3.º Sandro Marcos, Yamaha, a 26,76
4.º Mário Patrão, Suzuki, a 35,48
5.º João Soares, Yamaha, a 2.14,38
6.º David Megre, KTM, a 2.37,49
7.º Pedro Botas, Beta, a 4.09,39

ÉLITE 2 – 2.º Dia

1.º Paulo Felícia, Husqvarna, 26m14,78s
2.º Sandro Marcos, Yamaha, a 18,18
3.º Mário Patrão, Suzuki, a 47,23
4.º Fernando Ferreira, Yamaha, a 54,48
5.º David Megre, KTM, a 3.00,94
6.º Pedro Botas, Beta, a 5.12,58
7.º João Soares, Yamaha, a 13.44,87

NACIONAL – 1.º Dia

1.º António Oliveira, Honda, 30m17,58s
2.º André Fernandes, Yamaha, a 0,97
3.º Victor Oliveira, Husaberg, a 5,12
4.º Enrique Veja, Suzuki, a 16,60
5.º Norberto Teixeira, Yamaha, a 23,74
6.º Luís Toscano, KTM, a 32,82
7.º Carlos Costa, KTM, a 58,58
8.º Carlos Pedrosa, Husqvarna, a 1.07,58

NACIONAL – 2.º Dia

1.º António Oliveira, Honda, 28m31,35s
2.º Enrique Veja , Suzuki, a 25,55
3.º Victor Oliveira, Husaberg, a 42,18
4.º Luís Toscano, KTM, a 56,19
5.º André Fernandes, Yamaha, a 1.06,12
6.º Norberto Teixeira, Yamaha, a 1.14,11
7.º Carlos Costa, KTM, a 1.15,28
8.º Bianchi Prata, BMW, a 1.36,81

Assim vai o campeonato após a segunda prova
GERAL

1.º Felipe Zanol, Yamaha, 69
2.º Gonçalo Reis, KTM, 67
3.º Paulo Felícia, Husqvarna, 57
4.º Fernando Ferreira, Yamaha, 54
5.º Sandro Marcos, Yamaha, 50
6.º Mário Patrão, Suzuki, 47
7.º David Megre, KTM, 36
8.º João Soares, Yamaha, 34
 

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Enduro de Fafe: Segundo dia da Elite intenso

Se no primeiro dia do enduro de Fafe, segunda ronda pontuável do Nacional, Gonçalo Reis (Team Sol Posto) levou de vencida a concorrência por apenas 1,3 segundos, hoje foi Paulo Felícia (Husqvarna/Italian Job) a impor-se pela margem mínima. Ainda assim, 2,2 segundos bastaram ao piloto de Vila Real para se estrear a vencer à geral este ano, relegando outra vez Felipe Zanol (CRN/Motofundador) para a segunda posição.

“Fiz dois segundos lugares e consegui manter a liderança do campeonato, já que não posso ser campeão da classe por ser estrangeiro. Comecei o dia meio a dormir e senti um pouco a pressão por estar a correr perto de casa. Hoje já consegui ter a cabeça um pouco no lugar”, explicou o piloto brasileiro.

Felícia começou o dia ao ataque, vencendo as cinco primeiras especiais. Com a liderança segura por 13 segundos – à entrada para a terceira e derradeira volta ao percurso de 48 quilómetros, era Gonçalo Reis o segundo –, baixou um pouco a guarda. Aproveitaram os adversários para recuperar algum terreno. A última passagem pela Cross Test, mesmo junto ao Multiusos, foi dramática, com Zanol a vencer e a recuperar 15 dos 17 segundos de atraso para Felícia, que foi apenas sétimo devido a uma queda que o fez ceder alguns segundos. Quem perdeu foi Gonçalo Reis, que deixou na última especial 5,3 segundos quando tinha apenas 3,5s de avanço, sendo, assim, relegado para o terceiro posto da geral, segundo da classe Elite I.

“Foi um balanço positivo, apesar de ter estado uma semana lesionado. Vim só para rolar. Não era difícil mas era massacrante. As especiais estavam ao meu gosto, menos a ET, onde perdia algum tempo. Espero estar melhor para Gouveia”, explicou o piloto do team Sol Posto.

Hélder Rodrigues (Lagos Team), a subir de forma, apesar de só ainda ter feito cinco treinos de enduro desde a chegada da Argentina, fechou o pódio, à frente de Gonçalo Bandeira (CRN/Motofundador).

“Para mim este tipo de corrida é positivo e faz falta a Portugal. Não era uma corrida impossível mas muito técnica e bonita. Ontem tive algumas dificuldades porque há muito tempo que não fazia enduro. Hoje senti-me melhor e consegui atacar um pouco. Agora é treinar mais para na próxima estar mais forte”, disse Hélder Rodrigues, que espera ter mais novidades quanto ao seu projecto na próxima semana, ele que pretende fazer o Nacional e duas do Mundial (Portugal e Espanha), apara além de ralis internacionais.

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Na Elite II, Felícia deixou Sandro Marcos (CRN/Motofundador) a 18 segundos. O piloto de Matosinhos também está a evoluir fisicamente, depois da grave lesão sofrida no final do último Verão.

“Hoje consegui andar mais ou menos e corrigir alguns erros. Já me senti bem melhor, especialmente na terceira volta, o que é um bom sinal. Quer dizer que estou a melhorar fisicamente, depois da lesão no joelho, que já não me doeu. Ontem tinha acabado o dia cheio de dores”, disse Sandro Marcos.

Paulo Felícia é que ficou bastante satisfeito pela vitória. “Ontem dei três quedas nas especiais e perdi cerca de 40 segundos, acabando por perder o dia por 27. Hoje caí na última especial e perdi uns dez segundos. Mas correu bem e ganhei o dia. Esperemos que correm todas assim”, referiu Felícia, no final. Mário Patrão (RR Motos/Suzuki/Cepsa) foi o terceiro classificado, na frente do vencedor do primeiro dia, Fernando Ferreira (CRN/Motofundador).

“Esta prova foi uma surpresa, depois de ter ganho em Ourém. Ontem confirmei que estava forte, nunca pensei. Hoje sabia que ia estar mais fraco fisicamente, porque quase não treinei. Tive um azar na segunda passagem pela ET, onde fiquei com a moto presa na lama e perdi 38 segundos. Nesta classe não pode haver erros. Mas dá-me força para lutar pelo título”, comentou Ferreira.

Hoje, David Megre (KTM) foi o quinto classificado e melhor estreante na classe – “foi uma boa prova, correu tudo bem”, disse –, depois dos problemas de João Soares (ZA Motos/Oneway), que partiu o guia de corrente à entrada da segunda volta. “Foi culpa minha, bati numa pedra e danifiquei o apoio do guia de corrente. O objectivo passou a ser acabar a prova. Foi pena, o enduro estava nas condições perfeitas. Saio com um grande sentimento de frustração. É importante colocar a moto em parque fechado em todos os dias do campeonato. Este foi um teste à minha força de vontade. Não deu para atacar nas especiais”, explicou o piloto de Vendas Novas, que acabou por penalizar oito minutos e terminar em sétimo, atrás de Pedro Botas (Beta), outro estreante na Elite.
 

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VitÓrias Cheias De EmoÇÃo No Viii Enduro De Fafe

Durante este fim de semana decorreu a oitava edição do Enduro de Fafe, segunda etapa do Campeonato Nacional de Enduro, sendo disputada sob excelentes condições climatéricas, e com temperaturas Primaveris.

As vitórias foram sempre muito disputadas durante estes dois dias de prova, em que as diferenças entre os primeiros foram diminutas, pelo que o espectáculo foi grande para os largos milhares de espectadores presentes ao longo dos 50 km que compunham o percurso.

Do ponto de vista organizativo, esta prova não teve qualquer mácula, apesar da dureza dos pisos devido às chuvas que caíram nas últimas semanas, com vários pilotos a penalizarem devido em parte à sua fraca preparação física, mas os objectivos foram plenamente alcançados pelo Motor Clube de Guimarães.

Foi nos arredores da denominada “Sala de Visitas do Minho” - Fafe, que se desenrolou esta jornada, contando com 104 equipas, coisa rara em jornadas disputadas em dois dias. O percurso foi do agrado da grande maioria dos pilotos, muito competitivo e sempre espectacular.

O Motor Clube de Guimarães preparou uma prova completamente renovada, o seu percurso era novo, enquanto as três especiais apresentavam percursos competitivos.

No primeiro dia, Gonçalo Reis em KTM venceu com pouco mais de um segundo sobre a Yamaha do Team CRN/Motofundador tripulada por Felipe Zanoli, ficando no derradeiro lugar do pódio Fernando Ferreira em Yamaha da equipa CRN/Motofundador. O vencedor venceu somente uma especial, mas conseguiu resultados sempre entre os mais rápidos, o que lhe valeu este triunfo. A igualdade foi palavra de ordem ao longo deste primeiro dia, pois foram cinco os pilotos que venceram especiais, com Zanoli a triunfar em três, Sandro Marcos em duas, enquanto Mário Patrão, Paulo Felícia e Gonçalo Reis foram os mais rápidos nas restantes especiais.

Já no segundo dia, as diferenças entre os três primeiros classificados voltaram a ser diminutas, quase quatro segundos, e Paulo Felícia em Husqvarna impôs-se com grande autoridade, voltando Felipe Zanoli a terminar no segundo posto, a pouco mais de dois segundos do vencedor. Já Fernando Ferreira repetiu o terceiro lugar.

O piloto da Husqvarna começou a cimentar a sua vitória logo no inicio da prova, pois triunfou nas cinco primeiras especiais, deixando os restantes triunfos para Gonçalo Reis e dois para Felipe Zanoli.

Estava assim fechado mais um ciclo, e este terá sido um importante teste para um possível regresso ao Mundial, pois já por duas vezes o Motor Clube de Guimarães organização o Grande Prémio de Portugal em Enduro.
 

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Bianchi Prata / CIN no 8º Enduro de Fafe

A localidade de Fafe, recebeu a 2ª prova do Campeonato Nacional de Enduro 2009, o 8º Enduro de Fafe.

O Team Bianchi Prata / CIN participou na prova com pilotos em 2 classes.

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Durante todo o fim de semana, embora tenha havido bom tempo, muito agua que invadiu os percursos e a muita pedra dos 48km por volta, dificultaram a actividade dos pilotos do ACPmoto.

Na Elite 2, Gustavo Gaudêncio foi o grande ausente, o piloto da BMW G 450 X, sofreu uma lesão enquanto treinava, tendo fracturado o ombro esquerdo.

Tomás Neves também faltou á prova estando a recuperar de uma lesão nas costas.

Na categoria Nacional o representante foi Bianchi Prata, em BMW G 450 X, o piloto da BP Ultimate voltou ao enduro depois de 3 anos ausente. Tendo demonstrado alguma falta de ritmo, pois o Dakar é muito diferente do Enduro. Depois de alguns percalços classificou-se em 8º lugar. Bianchi Prata no final da prova não escondia o seu contentamento por estar de volta ao Nacional.

“ foi uma prova difícil, foi um verdadeiro enduro, embora já estivesse fora á muitos anos, gostei muito, no primeiro dia não consegui andar, mas no segundo já correu melhor, a moto é espectacular, cada vez estou mais habituado e sem duvida BMW é a moto ideal para Enduro.”

Na classe dos verdes, o piloto da equipa da CIN, Filipe Santos foi o quarto classificado nos dois dias.

Filipe Santos, em BMW G 450 X, esteve sempre na luta pela vitoria, no final da prova o piloto da Motojornal comentou, “ estou cada vez mais habituado á mota, é muito bom correr numa equipa em que não nos temos de preocupar com nada, a BMW é muito fiável e está a provar que é uma excelente moto.”

A próxima prova da equipa da ISUZU, será o Enduro de Gouveia, nos próximos dia 7 e 8 de Março
 
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