Madrid, o juiz espanhol Baltasar Garzon colocou em detenção provisória na madrugada de hoje oito membros presumíveis da nova direcção do Batasuna, o braço político proibido da organização separatista basca armada ETA, segundo uma cópia da decisão.
As oito pessoas foram detidas na noite de quinta para sexta-feira no País Basco e Navarra (norte), e o juiz Garzon ouviu-as durante a noite.
O juiz da Audiência Nacional, mais alta instância penal espanhola, considerou que os factos apontados às oito pessoas "poderiam constituir um delito de participação numa organização terrorista".
Durante as buscas efectuadas na altura das detenções, a polícia procurou documentos que vinculem o Batasuna, o novo partido radical Askatasuna e a plataforma "Democracia 3.000.000" (D3M), dois movimentos constituídos recentemente para concorrer às eleições regionais de 01 Março no País Basco.
O movimento cívico D3M e o Askatasuna ("liberdade" em língua basca) são suspeitos de ser herdeiros directos de Batasuna.
O governo acusa-os de pretenderem "renovar a direcção de Batasuna", afirmou em conferência de imprensa o ministro do Interior, Alfredo Perez Rubalcaba.
"Procuramos assim evitar que o Batasuna se reproduza e que pessoas não instaurem uma política de apoio à ETA", acrescentou o ministro, segundo o qual os oito detidos "a apoiam ETA, servem a ETA e pertencem à rede da ETA".
LMP
Lusa/Fim
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
As oito pessoas foram detidas na noite de quinta para sexta-feira no País Basco e Navarra (norte), e o juiz Garzon ouviu-as durante a noite.
O juiz da Audiência Nacional, mais alta instância penal espanhola, considerou que os factos apontados às oito pessoas "poderiam constituir um delito de participação numa organização terrorista".
Durante as buscas efectuadas na altura das detenções, a polícia procurou documentos que vinculem o Batasuna, o novo partido radical Askatasuna e a plataforma "Democracia 3.000.000" (D3M), dois movimentos constituídos recentemente para concorrer às eleições regionais de 01 Março no País Basco.
O movimento cívico D3M e o Askatasuna ("liberdade" em língua basca) são suspeitos de ser herdeiros directos de Batasuna.
O governo acusa-os de pretenderem "renovar a direcção de Batasuna", afirmou em conferência de imprensa o ministro do Interior, Alfredo Perez Rubalcaba.
"Procuramos assim evitar que o Batasuna se reproduza e que pessoas não instaurem uma política de apoio à ETA", acrescentou o ministro, segundo o qual os oito detidos "a apoiam ETA, servem a ETA e pertencem à rede da ETA".
LMP
Lusa/Fim
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.