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Cuba e Rússia assinam “parceria estratégica”

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Mai 27, 2007
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Cuba e Rússia estão ligadas desde hoje pelo que chamaram de uma “parceria estratégica”. A expressão quer para já significar só trocas económicas, culturais e turísticas.

O acerto foi feito pelos Presidentes dos dois países, Raúl Castro, de visita oficial a Moscovo, e o homólogo e anfitrião, Dmitri Medvedev. A forma assumida foi uma série de acordos, assinados no Kremlin.

No discurso que fez, conforme as agências, o visitante definiu o momento como “um grande passo no reforço” das relações bilaterais, um passo “calmo, mas eficaz, em todas as direcções”. O visitado caracterizou a amizade entre os dois lados como de “longa data”, exceptuando “maus momentos” hoje ultrapassados”.

O hiato que Medvedev referiu foi o período que se seguiu ao desmembramento da União Soviética e dos regimes satélites do Leste europeu, que congelou a aliança cubano-soviética e deixou a ilha à mercê do embargo norte-americano, a que os russos também querem ajudar a pôr fim, disse o chefe da sua diplomacia, Sergei Lavrov. O cerco, mantido há mais de quatro décadas e meia, terá custado, segundo Havana, mais de 90 mil milhões de dólares ao país.

A gama de acordos inclui a indústria agro-alimentar, a pesca, a cooperação em matéria de educação e científica, e ainda o desporto e o turismo. Tudo isso deverá ajudar ao equilíbrio da balança comercial. As trocas entre Cuba e a Rússia atingiram nos primeiros 11 meses do ano passado 239 milhões de dólares, um nível que Dmitri Medvedev considerou “insatisfatório”.

O Presidente cubano, que sucedeu ao irmão, Fidel, há quase um ano, chegou quarta-feira a Moscovo para uma visita oficial de uma semana. Raúl Castro passou pelo país 23 vezes desde a era soviética, a última em 1985. Regressou agora, na sequência do convite que lhe dirigiu o homólogo russo na visita que fez à ilha no ano passado, para recompor uma relação que as duas partes baptizaram de “parceria estratégica”.

A assinatura dos pactos não foi seguida de conferência de imprensa. Desconhece-se se houve, ou haverá, outros acordos, por exemplo em matéria militar. O vice-primeiro-ministro Igor Sechin disse que os dois países prosseguirão a cooperação bilateral no ramo, destinada a “criar garantias de segurança para a existência” dos dois Estados. Não deu pormenores. Mas a imprensa local referia-se ontem à ânsia russa de remediar erros como o encerramento da base de escuta dos arredores de Havana, em 2002, que tanto irritou Fidel Castro.

fonte:publico.pt
 
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