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FDA aprova primeiro ensaio clínico com células estaminais

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No passado dia 25 do corrente mês, a empresa americana de biotecnologia Geron, obteve aprovação, por parte da FDA, para fazer o primeiro ensaio clínico em humanos de uma terapia com fim a tratar lesões medulares que resultem em paralisia, através do uso de células estaminais embrionárias. Este ensaio clínico de fase I, irá utilizar uma linha celular identificada como GRNOPC1.

No ensaio, um pequeno grupo de pacientes é injectado no local da lesão medular, com células extraídas de embriões, para a avaliar a tolerância a este tratamento. É fundamental que o tratamento seja feito pouco tempo após a lesão (entre 7 a 14 dias depois do indivíduo ter ficado paraplégico).

O objectivo dos cientistas é conseguir regenerar as células nervosas danificadas e até permitir que a pessoa paralisada volte a ter sensibilidade e readquira a capacidade de se movimentar novamente.

O pedido de aprovação já tinha sido enviado em 2001, acompanhado com um relatório de 21 mil páginas, onde a empresa explicava a eficácia do método quando aplicado em ratos e ratazanas.

As células estaminais são células indiferenciadas com capacidade de se transformarem em qualquer tipo de células. A principal dificuldade dos cientistas é conseguir programar estas células de modo a que se transformem no tecido desejado.

Contudo, o uso destas células levanta muitos problemas éticos, uma vez que se resumem às que são retiradas de embriões, o que implica a sua destruição. A ciência tem de recorrer aos embriões excedentários resultantes das técnicas de reprodução assistida, congelados em clínicas especializadas. George W. Bush proibiu desde 2001 o financiamento público da investigação em células embrionárias estaminais. Já Christopher Reeve (conhecido pelo seu papel no filme Super-Homem), que ficou tetraplégico após a queda de um cavalo em 1995, é um dos maiores defensores desta técnica.

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