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Mafra: Câmara negoceia venda da auto-estrada A21

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Mafra, Lisboa, 06 Fev (Lusa) - A Câmara de Mafra propôs à Estradas de Portugal a venda da auto-estrada A21-Malveira/Mafra/Ericeira, construída pela autarquia, por 270 milhões de euros, estando a aguardar a assinatura do acordo de transferência da via.

"A Câmara e a Assembleia Municipal já aprovaram a transferência da propriedade da A21 para as Estradas de Portugal e agora aguardamos que seja marcada a data para a assinatura do acordo", afirmou hoje à Lusa Gil Ricardo, vice-presidente da Câmara de Mafra.

A Câmara de Mafra foi a primeira autarquia do país a construir uma auto-estrada alegando que a obra era essencial para a ligação do concelho à capital e à Ericeira, e depois de ter esperado 14 anos por uma decisão da administração central.

A construção viria a ser viabilizada com um compromisso entre o então Instituto de Estradas de Portugal (actual Estradas de Portugal), a Câmara Municipal e a MafrAtlântico - Vias Rodoviárias EM, empresa municipal que ficou responsável pela execução da obra.

Na altura ficou estabelecido que após a construção a via seria transferida para o IEP, que procederia à criação de uma concessão rodoviária.

Hoje, fonte do Ministério das Obras Públicas explicou à Lusa que estão a decorrer negociações com vista à integração da A21 numa nova concessão a lançar, através de concurso público, pela Estradas de Portugal.

A mesma fonte não especificou qual a forma de pagamento da via nem adiantou qual o montante que será pago ao município.

Na última Assembleia Municipal de Mafra, o presidente da Câmara, Ministro dos Santos (PSD), disse que o valor da transferência ronda os 270 milhões de euros.

O autarca adiantou que o montante foi apurado por uma empresa da especialidade, que avaliou os custos desde a construção ao funcionamento da auto-estrada.

"Estamos a perder 30 mil euros por dia além de já termos gasto 50 milhões de euros [na construção]", sublinhou o vice-presidente.

O valor da portagem previsto cobrar em todo o troço é de 1,95 euros mas apenas estão a ser cobrado 60 cêntimos porque o processo não está concluído.

fonte:jn
 
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