A colocação de uma antena de telemóveis no lugar do Serro, freguesia de Ul, Oliveira de Azeméis, está a criar uma onda de protestos junto da população local que teme possíveis efeitos nefastos das radiações. Acusam a Autarquia de nada fazer.
"Isto é um perigo para a saúde", garante José Coelho, um dos elementos da comissão de moradores que promoveu já um abaixo-assinado que em poucos dias alcançou mais de 200 assinaturas.
Apesar da controvérsia sobre os efeitos, ou não, para a saúde, deste tipo de radiação, este residentes espelha a preocupação generalizada da população e recusa qualquer tipo de discussão que não seja a suspensão imediata dos trabalhos que estão a decorrer num terreno situado no aglomerado habitacional.
"Não somos contra a colocação das antenas para telemóveis, mas apenas queremos que escolham outro local onde não haja habitações por perto", explica José Coelho que se diz "desiludido" com a posição da Câmara no processo. Afirma que um grupo de contestatários foi recebido pelo presidente da Autarquia, Ápio Assunção, "mas não ajudaram em nada". "Dizem que vão ver o que podem fazer, masnão saímos de lá convencidos", acrescenta.
"Estamos preocupados com o futuro da nossa saúde e não vamos gostar de ver uma antena tão alta no meio das casas", disse.
As críticas são corroboradas por Adelino Barbosa, morador e proprietário de vários apartamentos que tem alugados no Serro. "Já tenho inquilinos a ameaçar deixar de pagar a renda e a dizer que se vão embora se a antena for construída". "Depois de tantos anos a trabalhar vou agora enfrentar problemas no resto da vida por causa da antena", afirmou.
"A Câmara devia tomar uma posição na defesa dos moradores. Eles que fiquem a saber que este problema vai custar votos nas próximas eleições ao presidente", garantiam os mais exaltados.
Perante as críticas, fonte da assessoria de Ápio Assunção afirmou, ao JN, que a Autarquia "nada pode fazer". Recordou que "as operadoras de telemóveis não precisam de licença para instalarem as antenas" e este tipo de construção "não está impedido no Plano Director Municipal". "Os moradores terão que contestar junto da Anacom que é a entidade responsável por este sector", disse a mesma fonte.
fonte:jn
"Isto é um perigo para a saúde", garante José Coelho, um dos elementos da comissão de moradores que promoveu já um abaixo-assinado que em poucos dias alcançou mais de 200 assinaturas.
Apesar da controvérsia sobre os efeitos, ou não, para a saúde, deste tipo de radiação, este residentes espelha a preocupação generalizada da população e recusa qualquer tipo de discussão que não seja a suspensão imediata dos trabalhos que estão a decorrer num terreno situado no aglomerado habitacional.
"Não somos contra a colocação das antenas para telemóveis, mas apenas queremos que escolham outro local onde não haja habitações por perto", explica José Coelho que se diz "desiludido" com a posição da Câmara no processo. Afirma que um grupo de contestatários foi recebido pelo presidente da Autarquia, Ápio Assunção, "mas não ajudaram em nada". "Dizem que vão ver o que podem fazer, masnão saímos de lá convencidos", acrescenta.
"Estamos preocupados com o futuro da nossa saúde e não vamos gostar de ver uma antena tão alta no meio das casas", disse.
As críticas são corroboradas por Adelino Barbosa, morador e proprietário de vários apartamentos que tem alugados no Serro. "Já tenho inquilinos a ameaçar deixar de pagar a renda e a dizer que se vão embora se a antena for construída". "Depois de tantos anos a trabalhar vou agora enfrentar problemas no resto da vida por causa da antena", afirmou.
"A Câmara devia tomar uma posição na defesa dos moradores. Eles que fiquem a saber que este problema vai custar votos nas próximas eleições ao presidente", garantiam os mais exaltados.
Perante as críticas, fonte da assessoria de Ápio Assunção afirmou, ao JN, que a Autarquia "nada pode fazer". Recordou que "as operadoras de telemóveis não precisam de licença para instalarem as antenas" e este tipo de construção "não está impedido no Plano Director Municipal". "Os moradores terão que contestar junto da Anacom que é a entidade responsável por este sector", disse a mesma fonte.
fonte:jn