Matapitosboss
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Portáteis ultra leves
"Netbooks" a menos de 400 euros
Do conceito de um portátil para as crianças do terceiro mundo, que assim poderiam ter acesso a um equipamento barato e transportável para levar para a escola, os "low cost PC" passaram a "netbooks", um computador pessoal que substitui, em grande parte, as funções de um portátil tradicional e ganha na portabilidade e no preço.
Nos últimos meses, estes equipamentos estão a invadir as lojas dos países mais desenvolvidos e já nenhum fabricante de computadores portáteis "tradicionais" se pode manter alheio a esta tendência. Mesmo as marcas com mais história e peso neste segmento avançaram com modelos de "netbooks", ou mini-notebooks, com preços que ficam normalmente abaixo dos 400 euros, mas que também podem ultrapassar esta fasquia em "edições especiais". Depois dos primeiros modelos mais básicos, surgem agora edições personalizadas, com mais cor e brilho para um segmento "fashion".
Troca justa
Com um peso a rondar um quilograma, os "netbooks" ocupam menos espaço na pasta e custam menos a transportar em viagens e deslocações de trabalho. Por isso, são apresentados como um equipamento alternativo, um segundo computador portátil que cumpre as funções básicas e que, em caso de roubo, é uma "perda menor".
As funções que cumpre são, de facto, mais básicas. A capacidade de processamento e de memória não se compara a um computador portátil "normal" e, por isso, não pode abrir muitas aplicações em simultâneo, nem trabalhar com documentos muito pesados sem que isso se note no tempo de resposta e processamento.
Os ecrãs são muito mais pequenos, normalmente até às 10 polegadas, o que limita a capacidade de visualização, e de menor qualidade, e as teclas exigem mais cuidado na digitação de textos, porque têm de ser mais pequenas, exigindo alguma habituação até que se consiga escrever um texto normal.
Contudo, para navegar em algumas páginas "web", aceder ao correio electrónico e trabalhar num documento de texto ou folha de cálculo, estes "netbooks" garantem a funcionalidade exigida, não fugindo às suas responsabilidades, até porque algumas fabricantes já os aparelharam com mais memória e capacidade de disco do que os primeiros modelos "low cost" e isso traz-lhes mais estofo para gerir o desempenho em situações de maior exigência.
Computador de bolso?
Os maiores concorrentes dos "netbooks" poderão ser mesmo os "smartphones", ou os "PDA phones", que integraram nos telemóveis funções anteriormente reservadas aos computadores, como o acesso à Internet em ecrãs de maior dimensão e com velocidade mais elevada (graças à tecnologia HSDPA), assim como sincronização com o correio electrónico e ligação a aplicações empresariais.
Verdadeiros computadores de bolso, estes equipamentos ganham na portabilidade, com pesos que normalmente não ultrapassam as 200 gramas, possuindo, também, teclados completos (com teclas mini) e ecrãs maiores do que os telemóveis tradicionais, embora não ultrapassem normalmente as 2,8 polegadas.
É, porém, no preço que estes terminais de bolso perdem face aos "netbooks". O custo dos terminais anda, habitualmente, acima dos 400 euros e pode ultrapassar os 600 euros se o equipamento não for subsidiado pelos operadores móveis.
Concorrendo dentro da mesma arena, os operadores de telecomunicações começam também a incluir os "mini-notebooks" na sua oferta, juntando-os aos produtos vendidos nas suas lojas e potenciando a adesão aos serviços de ligação à Internet. É o caso da TMN e da Vodafone, que já têm nas suas ofertas a ligação de banda larga móvel + portátil, alargando as opções dos utilizadores.
A TMN tem à venda quatro modelos de "netbooks", da Acer, Asus, Insys e Toshiba, com preços a partir de 259 euros, enquanto a Vodafone aposta num modelo da Asus para Vodafone NetPC e não pede qualquer entrada, apenas uma mensalidade de 29,9 euros que já inclui a assinatura de banda larga móvel. Opções que devem ser consideradas na lista de compras.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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"Netbooks" a menos de 400 euros
Do conceito de um portátil para as crianças do terceiro mundo, que assim poderiam ter acesso a um equipamento barato e transportável para levar para a escola, os "low cost PC" passaram a "netbooks", um computador pessoal que substitui, em grande parte, as funções de um portátil tradicional e ganha na portabilidade e no preço.
Nos últimos meses, estes equipamentos estão a invadir as lojas dos países mais desenvolvidos e já nenhum fabricante de computadores portáteis "tradicionais" se pode manter alheio a esta tendência. Mesmo as marcas com mais história e peso neste segmento avançaram com modelos de "netbooks", ou mini-notebooks, com preços que ficam normalmente abaixo dos 400 euros, mas que também podem ultrapassar esta fasquia em "edições especiais". Depois dos primeiros modelos mais básicos, surgem agora edições personalizadas, com mais cor e brilho para um segmento "fashion".
Troca justa
Com um peso a rondar um quilograma, os "netbooks" ocupam menos espaço na pasta e custam menos a transportar em viagens e deslocações de trabalho. Por isso, são apresentados como um equipamento alternativo, um segundo computador portátil que cumpre as funções básicas e que, em caso de roubo, é uma "perda menor".
As funções que cumpre são, de facto, mais básicas. A capacidade de processamento e de memória não se compara a um computador portátil "normal" e, por isso, não pode abrir muitas aplicações em simultâneo, nem trabalhar com documentos muito pesados sem que isso se note no tempo de resposta e processamento.
Contudo, para navegar em algumas páginas "web", aceder ao correio electrónico e trabalhar num documento de texto ou folha de cálculo, estes "netbooks" garantem a funcionalidade exigida, não fugindo às suas responsabilidades, até porque algumas fabricantes já os aparelharam com mais memória e capacidade de disco do que os primeiros modelos "low cost" e isso traz-lhes mais estofo para gerir o desempenho em situações de maior exigência.
Computador de bolso?
Os maiores concorrentes dos "netbooks" poderão ser mesmo os "smartphones", ou os "PDA phones", que integraram nos telemóveis funções anteriormente reservadas aos computadores, como o acesso à Internet em ecrãs de maior dimensão e com velocidade mais elevada (graças à tecnologia HSDPA), assim como sincronização com o correio electrónico e ligação a aplicações empresariais.
Verdadeiros computadores de bolso, estes equipamentos ganham na portabilidade, com pesos que normalmente não ultrapassam as 200 gramas, possuindo, também, teclados completos (com teclas mini) e ecrãs maiores do que os telemóveis tradicionais, embora não ultrapassem normalmente as 2,8 polegadas.
É, porém, no preço que estes terminais de bolso perdem face aos "netbooks". O custo dos terminais anda, habitualmente, acima dos 400 euros e pode ultrapassar os 600 euros se o equipamento não for subsidiado pelos operadores móveis.
Concorrendo dentro da mesma arena, os operadores de telecomunicações começam também a incluir os "mini-notebooks" na sua oferta, juntando-os aos produtos vendidos nas suas lojas e potenciando a adesão aos serviços de ligação à Internet. É o caso da TMN e da Vodafone, que já têm nas suas ofertas a ligação de banda larga móvel + portátil, alargando as opções dos utilizadores.
A TMN tem à venda quatro modelos de "netbooks", da Acer, Asus, Insys e Toshiba, com preços a partir de 259 euros, enquanto a Vodafone aposta num modelo da Asus para Vodafone NetPC e não pede qualquer entrada, apenas uma mensalidade de 29,9 euros que já inclui a assinatura de banda larga móvel. Opções que devem ser consideradas na lista de compras.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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