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Cigarros electrónicos não apagam o vício

ecks1978

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Os cigarros electrónicos, vendidos na Internet e anunciados como eficazes para a redução do consumo, não contribuem para a cessação tabágica nem para prevenir o cancro do pulmão.

A publicidade é enganosa. Em várias lojas online, os cigarros electrónicos (ou e-cigarrettes, como também são designados) são anunciados como uma forma eficaz e económica de deixar de fumar. No entanto, são - apenas e só - um produto com nicotina, tal como o tabaco convencional, sem qualquer indicação para a desabituação tabágica. Por essa razão, nenhum dos produtos vendidos em sites portugueses está classificado como medicamento pelo Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde), apurou o JN.

De acordo com informação da Autoridade do Medicamento, "o produto cigarro electrónico com pacotes contendo nicotina e indicado para habituação tabágica deverá ser classificado como medicamento e a sua qualidade, segurança e eficácia avaliadas convenientemente antes da sua disponibilização no mercado". Até ao momento, o Infarmed não recebeu qualquer pedido de autorização de introdução no mercado.

No site de uma das empresas que vende os e-cigarretes ( a Imunostar), pode ler-se frases como "fume sempre que desejar" ou "deixe de fumar sem deixar o vício com o novo cigarro electrónico". Vasco Jorge, director comercial, esclareceu que a publicidade à cessação tabágica "é um erro que vai ser brevemente corrigido". "O cigarro electrónico substitui o cigarro convencional e pode ser consumido nos locais onde é proibido fumar, mas não é um produto de desabituação tabágica", reconhece. Outra vantagem, segundo o director comercial, é não conter as cerca de cinco mil substâncias tóxicas (50 das quais cancerígenas) presentes nos cigarros convencionais.

Os supostos benefícios do e-cigarrette são anunciados por várias empresas. No site da Brigtek, é mesmo publicitado como "o produto mais eficaz e económico para deixar de fumar". Noutros casos, não há referências directas à cessação tabágica (como o da Noveedados), mas num contacto mais directo, a responsável, Nancy Brett, defende a eficácia na redução do consumo.

No fim do ano passado, a Organização Mundial de Saúde alertou para o facto de os cigarros electrónicos não serem um método para deixar de fumar e conterem aditivos químicos que podem ser tóxicos, não estando demonstrada a sua inocuid
 
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