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Finalmente o terreno para a APPACDM

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Depois de uma verba inscrita no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), chegou o terreno, doado esta semana pela Câmara Municipal de Penacova à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Figueira de Lorvão. As condições para avançar com a construção do ambicionado Centro de Actividades Ocupacionais estão finalmente reunidas…21 anos depois.
O dia foi, por isso, de grande importância para os responsáveis da instituição que agora, com os cerca de cinco mil metros quadrados de terreno, vão poder erguer novas instalações que permitem não só aumentar a capacidade de resposta (de 30, a instituição passará a ter condições para acolher 60 utentes), mas, acima de tudo, responder às necessidades dos utentes com mais condições. Isabel Fael, directora da APPACDM de Figueira de Lorvão, destaca isso mesmo: «mais do que ampliar, é criar condições para a que a resposta seja dada de maneira mais técnica». E recorda as actuais instalações, num edifício cedido pelo Centro de Bem Estar Social, onde as acessibilidade não são as melhores, sobretudo quando se fala em utentes portadores de deficiência.
Isabel Fael congratula-se com o passo dado esta semana, «um momento de grande relevância porque começamos a ver o sonho em concretização» para o qual «o terreno era fundamental». A importância é ainda maior porque em causa está um terreno localizado perto das actuais instalações, permitindo manter a actividade da APPACDM tal como ela hoje existe, nomeadamente no que diz respeito à estufa pedagógica que os utentes da instituição mantêm em funcionamento. «Conseguimos ficar onde nascemos», considera a directora.
Recuando no tempo, Isabel Fael fala no ano de 1987, altura em que no concelho de Penacova começou a ser feito «algum trabalho com a deficiência mental». A APPACDM instalou-se num edifício do Centro de Bem Estar Social, um equipamento que até era para jardim-de-infância e por isso, desde logo, não reunia condições para o trabalho com pessoas portadoras de deficiência. Apresentava e apresenta, recorda a directora, «“n” problemas e lacunas e más condições de acessibilidade». Em 1997, a APPACDM inicia um processo de candidatura a vários programas da Administração Central. Do PIDDAC ao PARES, etc, mas «nunca tivemos financiamento para a construção do centro», recorda a directora. Até Outubro de 2008 em que, para surpresa de todos, a instituição vê contemplada em PIDDAC para os anos de 2009 e 2010 uma verba para a obra. E como a história é longa, e conheceu vários altos e baixos, houve tempo para a elaboração de um projecto, que aguarda agora por parecer favorável da Segurança Social.
Com 730 mil euros do PIDDAC e 20% do custo da obra que serão assegurados pela Câmara Municipal, a instituição tem de trabalhar para conseguir a restante fatia dos cerca de um milhão e 400 mil euros que vai custar a obra. Depois de concluída – o que, espera a directora, deverá acontecer dois anos após a abertura do concurso público – a APPACDM de Figueira de Lorvão ficará com uma casa nova, onde não faltam condições para servir os utentes portadores de deficiência. Haverá salas de fisioterapia, de reabilitação motora, de actividades da oficina de trabalho, gabinetes técnicos, cozinha e outros espaços necessários ao funcionamento da instituição, assim como uma pequena piscina e ginásio para reabilitação.
 
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