A AIG, uma das instituições financeiras que teve que ser salva pelo Estado americano, vai pagar 165 milhões de dólares (cerca de 127 milhões de euros) em prémios aos executivos e trabalhadores que lideraram a área de negócios que quase levou a empresa à falência.
Agora detida pelo Estado em 80%, depois das autoridades americanas terem avançado com 170 mil milhões de dólares (cerca de 131 mil milhões de euros) para a salvar, a AIG defende-se dizendo que os prémios foram acordados em 2008, ainda antes da crise, e que não podem ser legalmente cancelados.
O plano de compensações cobre 400 trabalhadores. Se alguns vão apenas receber 1000 dólares, há outros que podem receber até 6,5 milhões de dólares. Há sete executivos que vão receber 3 milhões.
Não há ainda reacção oficial da Casa Branca, mas segundo o New York Times a administração americana está furiosa com a situação, admitindo porém que, depois de ter feito uma anãlise jurídica aos contratos, concluiu que os acordos assinados não poderiam ser quebrados. O Departamento do Tesouro vai tentar agora fazer com que este custo seja devolvido pela empresa, no âmbito do acordo de pagamento da dívida ao governo americano, que está a ser renegociado.
JN
Agora detida pelo Estado em 80%, depois das autoridades americanas terem avançado com 170 mil milhões de dólares (cerca de 131 mil milhões de euros) para a salvar, a AIG defende-se dizendo que os prémios foram acordados em 2008, ainda antes da crise, e que não podem ser legalmente cancelados.
O plano de compensações cobre 400 trabalhadores. Se alguns vão apenas receber 1000 dólares, há outros que podem receber até 6,5 milhões de dólares. Há sete executivos que vão receber 3 milhões.
Não há ainda reacção oficial da Casa Branca, mas segundo o New York Times a administração americana está furiosa com a situação, admitindo porém que, depois de ter feito uma anãlise jurídica aos contratos, concluiu que os acordos assinados não poderiam ser quebrados. O Departamento do Tesouro vai tentar agora fazer com que este custo seja devolvido pela empresa, no âmbito do acordo de pagamento da dívida ao governo americano, que está a ser renegociado.
JN