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Angola/Papa: Bento XVI pede aos africanos que sejam agentes do seu desenvolvimento

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Luanda, 20 Mar (Lusa) - O Papa Bento XVI afirmou hoje em Luanda, perante governantes e diplomatas, que o desenvolvimento económico e social de África "requer coordenação do governo nacional, com as iniciativas regionais e com as decisões internacionais".

O Papa, saindo em defesa da capacidade africana de trilhar caminhos para a solução dos seus problemas, defendeu que a coordenação a que se refere, pressupõe que "as nações africanas não sejam vistas apenas como destinatárias de soluções elaboradas por outros".

"Os africanos devem ser os agentes primários do seu desenvolvimento", defendeu, destacando o NEPAD, entre outras iniciativas africanas.

Bento XVI pediu aos países desenvolvidos que cumpram as suas promessas, nomeadamente a de destinarem 0, 7 por cento do seu PIB para ajudas oficiais ao desenvolvimento dos países mais pobres.

Num discurso essencialmente político, o Papa lembrou ainda as "numerosas pressões sobre as famílias, ânsia e humilhação causadas pela pobreza, desemprego, doença, exílio... para mencionar apenas algumas".

"Particularmente inquietante é o jugo opressivo da discriminação sobre as mulheres e jovens meninas", sublinhou o Papa, apontando ainda a "violência e exploração sexual" causadora de traumas e humilhações.

Criticou ainda o aborto, considerando que aqueles que o defendem estão sob o efeito de uma "miragem" que é "fazer avançar o edifício social", estando a "ameaçar os seus próprios alicerces".

"Que amarga é a ironia daqueles que promovem o aborto como um dos cuidados de saúde materna!", notou o Papa.

Bento XVI garantiu ainda que a Igreja vai estar "sempre do lado dos mais pobres deste continente" como é a vontade do seu "fundador divino", enfatizando que estará também sempre e fará "tudo o que for possível" para apoiar as famílias, nomeadamente feridas pelos trágicos efeitos da Sida".

Neste seu segundo discurso em terras angolanas, Bento XVI deixou ainda o desejo dos "melhores sucessos" aos governantes angolanos na "condução das formidáveis responsabilidades" que recaem sobre os seus ombros nas áreas civis, políticas e diplomática.

RB.

Lusa/fim













JN
 
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