As maiores instituições financeiras cotadas de Espanha estão a negociar em forte queda, na sessão de hoje. Afundam mais de 5% a acompanhar o sentimento negativo do sector, na Europa, mas penalizadas essencialmente pela intervenção do Banco de Espanha na Caja Castilla-La Mancha (CCM).
Depois de terem falhado as iniciativas para o salvamento da instituição, que passava pela fusão da CCM com a Unicaja, o Banco de Espanha decidiu avançar. Foi a primeira intervenção desde que esta crise se iniciou em 2007 e a primeira desde que em 1993 foi intervencionado o Banesto.
“Deveria ter sido encontrada outra solução” para a CCM, afirmou José Carlos Diez, economista-chefe da Intermoney, em declarações à agência Bloomberg. O especialista acrescentou que “esta não era a opção desejável”.
No mercado, a reacção à intervenção do Banco de Espanha está a ser negativa. Num dia de quedas para o sector financeiro europeu, os títulos da banca espanhola destacam-se ao registarem perdas acentuadas, que chegam a superar os 5%.
O Santander, o maior banco do país, perde 5,62% para cotar nos 5,04 euros. O Popular está a afundar 5,25%, enquanto o Sabadell e o Bankinter recuam 3,83% e 4,65%, respectivamente. As acções do BBVA seguem em queda de 4,9% para cotar nos 6,02 euros.
A queda acentuada dos títulos do sector financeiro está a condicionar a evolução do IBEX 35, o principal índice da bolsa de Espanha. O “benchmark” segue a desvalorizar 3,27%, em sintonia com as restantes praças do Velho Continente. O índice alemão, o DAX, lidera as descidas. Cai 3,81%.
A contribuir para a queda do sector financeiro estão ainda as últimas declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, que afimrou que o sector financeiro vai precisar de novas ajudas.
Jornal de Negócios
Depois de terem falhado as iniciativas para o salvamento da instituição, que passava pela fusão da CCM com a Unicaja, o Banco de Espanha decidiu avançar. Foi a primeira intervenção desde que esta crise se iniciou em 2007 e a primeira desde que em 1993 foi intervencionado o Banesto.
“Deveria ter sido encontrada outra solução” para a CCM, afirmou José Carlos Diez, economista-chefe da Intermoney, em declarações à agência Bloomberg. O especialista acrescentou que “esta não era a opção desejável”.
No mercado, a reacção à intervenção do Banco de Espanha está a ser negativa. Num dia de quedas para o sector financeiro europeu, os títulos da banca espanhola destacam-se ao registarem perdas acentuadas, que chegam a superar os 5%.
O Santander, o maior banco do país, perde 5,62% para cotar nos 5,04 euros. O Popular está a afundar 5,25%, enquanto o Sabadell e o Bankinter recuam 3,83% e 4,65%, respectivamente. As acções do BBVA seguem em queda de 4,9% para cotar nos 6,02 euros.
A queda acentuada dos títulos do sector financeiro está a condicionar a evolução do IBEX 35, o principal índice da bolsa de Espanha. O “benchmark” segue a desvalorizar 3,27%, em sintonia com as restantes praças do Velho Continente. O índice alemão, o DAX, lidera as descidas. Cai 3,81%.
A contribuir para a queda do sector financeiro estão ainda as últimas declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, que afimrou que o sector financeiro vai precisar de novas ajudas.
Jornal de Negócios