As taxas de juro nos contratos de crédito à habitação estão a descer desde Dezembro, acompanhando a queda das Euribor. Uma redução que não chega a quem está agora a comprar casa, devido ao aumento dos "spreads" pela banca.
Desde Outubro de 2007, a diferença entre os juros praticados nos contratos e a taxa Euribor já aumentou 300%. O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou, na sexta-feira, que as taxas de juro implícitas nos contratos de crédito desceram em Fevereiro, com a taxa de juro dos contratos celebrados nos últimos três meses a descer para os 5,163%, o que corresponde à terceira queda mensal consecutiva e o valor mais baixo desde Outubro de 2007.
Apesar das descidas registadas nos últimos meses, este valor está mais de 1,7 pontos percentuais acima da média das taxas Euribor nos três meses correspondentes (média entre Outubro de Janeiro). Esta diferença de juros compara com os 0,46 pontos verificados em Outubro de 2007. O que se traduz num aumento de quatro vezes.
Este fosso entre as duas taxas poderá aumentar, uma vez que as perspectivas apontam para que as taxas Euribor, os indexantes mais usados em Portugal nos contratos de crédito à habitação, continuem a descer para descontar os cortes de juros efectuados pelo Banco Central Europeu (BCE). Ao mesmo tempo, os juros implícitos deverão reflectir os últimos aumentos no "spread" realizados pelos bancos.
Jornal de Negócios
Desde Outubro de 2007, a diferença entre os juros praticados nos contratos e a taxa Euribor já aumentou 300%. O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou, na sexta-feira, que as taxas de juro implícitas nos contratos de crédito desceram em Fevereiro, com a taxa de juro dos contratos celebrados nos últimos três meses a descer para os 5,163%, o que corresponde à terceira queda mensal consecutiva e o valor mais baixo desde Outubro de 2007.
Apesar das descidas registadas nos últimos meses, este valor está mais de 1,7 pontos percentuais acima da média das taxas Euribor nos três meses correspondentes (média entre Outubro de Janeiro). Esta diferença de juros compara com os 0,46 pontos verificados em Outubro de 2007. O que se traduz num aumento de quatro vezes.
Este fosso entre as duas taxas poderá aumentar, uma vez que as perspectivas apontam para que as taxas Euribor, os indexantes mais usados em Portugal nos contratos de crédito à habitação, continuem a descer para descontar os cortes de juros efectuados pelo Banco Central Europeu (BCE). Ao mesmo tempo, os juros implícitos deverão reflectir os últimos aumentos no "spread" realizados pelos bancos.
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