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DVD mostra Smith a acusar Sócrates
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1204933#AreaComentarios
Vídeo divulgado pela TVI revela imagens em que o primeiro-ministro é acusado de ser 'corrupto' por Charles Smith que diz que a rapidez de todo este processo de licenciamento foi 'estranho' e alvo de 'desconfiança'.
Uma reunião que decorreu em Março de 2007 e que juntou três pessoas: Charles Smith, um dos arguidos do processo Freeport, João Cabral, ex-funcionário da Smith & Pedro, e Alan Perkins, administrador do outlet Freeport. Até aqui, nada de novo. Mas ontem a TVI mostrou imagens desse mesmo encontro. Alan Perkins gravou a reunião sem conhecimento dos presentes.
A reunião tornou-se já célebre no âmbito da investigação deste processo que investiga alegadas irregularidades no licenciamento do Freeport e que envolve o primeiro-ministro José Sócrates. Porquê? Charles Smith chama o primeiro-ministro de "corrupto" e assume que todo o processo de licenciamento do espaço comercial em Alcochete é muito "estranho" e foi "demasiado rápido".
Ontem, o advogado Albertino Antunes esteve quase sete horas na Polícia Judiciária de Setúbal, onde foi ouvido no âmbito das investigações.
O advogado Albertino Antunes foi sócio, até 2001, do também advogado José Francisco Gandarez (genro do ex-ministro Mário Cristina de Sousa), inquirido quinta-feira na PJ de Setúbal no âmbito do mesmo processo.
Esta sociedade de advogados, adiantou a fonte, prestou serviços jurídicos à empresa de consultoria Smith & Pedro, intermediária no processo de licenciamento do espaço comercial. Terá sido a sociedade de advogados Gandarez & Antunes que enviou um documento onde se pedia quatro milhões de libras (à data 1,2 milhões de contos) para obter a legalização do empreendimento. Charles Smith e Manuel Pedro são, até agora, os únicos arguidos no processo.
Segundo o juiz Carlos Alexandre, neste processo estão em causa cinco crimes: corrupção por acto ilícito, tráfico de influências, branqueamento de capitais e participação económica em negócio. E estes crimes têm o prazo de dez anos para prescrever: Só em 2012, dez anos depois dos factos em investigação.
A directora do DCIAP, Cândida Almeida, disse esperar que o inquérito seja concluído até final do ano, mas ressalvou que a investigação "vai demorar o tempo que for necessário".
DN
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1204933#AreaComentarios
Vídeo divulgado pela TVI revela imagens em que o primeiro-ministro é acusado de ser 'corrupto' por Charles Smith que diz que a rapidez de todo este processo de licenciamento foi 'estranho' e alvo de 'desconfiança'.
Uma reunião que decorreu em Março de 2007 e que juntou três pessoas: Charles Smith, um dos arguidos do processo Freeport, João Cabral, ex-funcionário da Smith & Pedro, e Alan Perkins, administrador do outlet Freeport. Até aqui, nada de novo. Mas ontem a TVI mostrou imagens desse mesmo encontro. Alan Perkins gravou a reunião sem conhecimento dos presentes.
A reunião tornou-se já célebre no âmbito da investigação deste processo que investiga alegadas irregularidades no licenciamento do Freeport e que envolve o primeiro-ministro José Sócrates. Porquê? Charles Smith chama o primeiro-ministro de "corrupto" e assume que todo o processo de licenciamento do espaço comercial em Alcochete é muito "estranho" e foi "demasiado rápido".
Ontem, o advogado Albertino Antunes esteve quase sete horas na Polícia Judiciária de Setúbal, onde foi ouvido no âmbito das investigações.
O advogado Albertino Antunes foi sócio, até 2001, do também advogado José Francisco Gandarez (genro do ex-ministro Mário Cristina de Sousa), inquirido quinta-feira na PJ de Setúbal no âmbito do mesmo processo.
Esta sociedade de advogados, adiantou a fonte, prestou serviços jurídicos à empresa de consultoria Smith & Pedro, intermediária no processo de licenciamento do espaço comercial. Terá sido a sociedade de advogados Gandarez & Antunes que enviou um documento onde se pedia quatro milhões de libras (à data 1,2 milhões de contos) para obter a legalização do empreendimento. Charles Smith e Manuel Pedro são, até agora, os únicos arguidos no processo.
Segundo o juiz Carlos Alexandre, neste processo estão em causa cinco crimes: corrupção por acto ilícito, tráfico de influências, branqueamento de capitais e participação económica em negócio. E estes crimes têm o prazo de dez anos para prescrever: Só em 2012, dez anos depois dos factos em investigação.
A directora do DCIAP, Cândida Almeida, disse esperar que o inquérito seja concluído até final do ano, mas ressalvou que a investigação "vai demorar o tempo que for necessário".
DN