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RoterTeufel
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V.N. Milfontes: Embarcação ia dar combustível a outras em alto-mar
Traficantes atascam lancha de 200 mil €
A ideia dos traficantes era fazer da lancha-voadora, estimada em 200 mil euros, uma ‘bomba de combustível’ em alto-mar para outras embarcações semelhantes que, partindo do norte de África, fossem desembarcar droga no norte de Portugal e na Galiza, Espanha. No entanto, a ‘bomba aquática’ não resistiu a um banco de areia do rio Mira, em Vila Nova de Milfontes, e atascou em pleno Alentejo. A bordo estavam quatro homens, que fugiram.
Uma patrulha da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR encontrou a lancha-voadora, pelas 07h30 de ontem, debaixo da ponte do rio Mira. A bordo estavam vários bidons de combustível, num total de quatro mil litros de gasolina.
A embarcação havia sido transportada, durante a madrugada, na galera de um camião TIR da Anbla, empresa espanhola de embalagens, e colocada na água por pelo menos quatro traficantes de droga. Fizeram as manobras de arranque dos quatro motores, de 250 cavalos cada, mas a lancha só terá andado pouco mais de um minuto – depressa atascou num banco de areia.
A maré vazante obrigava a grande rapidez na manobra de reinicio dos quatro motores. Todas as tentativas terão, no entanto, sido falhadas pelos traficantes. Quando se viram num local muito exposto, foram obrigados a abandonar a lancha-voadora. A Polícia Judiciária de Setúbal assumiu já a investigação deste caso, procurando averiguar se Vila Nova de Milfontes, e a zona envolvente, serão um ponto de apoio logístico a redes de tráfico internacional de droga.
PORMENORES
PREJUÍZO
320 mil euros da lancha e quatro motores, 150 mil euros da galera do camião e cinco mil euros do combustível. O prejuízo da rede foi de 475 mil euros.
12 LANCHAS
A lancha-voadora apreendida ontem pela Unidade de Controlo Costeiro em Vila Nova de Milfontes foi a 12.ª recuperada, só em 2009, aos traficantes de droga.
ODEMIRA
A embarcação ficou à guarda do Tribunal de Odemira e, findas as investigações, deverá ser entregue à Unidade de Controlo Costeiro da GNR.
Traficantes atascam lancha de 200 mil €
A ideia dos traficantes era fazer da lancha-voadora, estimada em 200 mil euros, uma ‘bomba de combustível’ em alto-mar para outras embarcações semelhantes que, partindo do norte de África, fossem desembarcar droga no norte de Portugal e na Galiza, Espanha. No entanto, a ‘bomba aquática’ não resistiu a um banco de areia do rio Mira, em Vila Nova de Milfontes, e atascou em pleno Alentejo. A bordo estavam quatro homens, que fugiram.
Uma patrulha da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR encontrou a lancha-voadora, pelas 07h30 de ontem, debaixo da ponte do rio Mira. A bordo estavam vários bidons de combustível, num total de quatro mil litros de gasolina.
A embarcação havia sido transportada, durante a madrugada, na galera de um camião TIR da Anbla, empresa espanhola de embalagens, e colocada na água por pelo menos quatro traficantes de droga. Fizeram as manobras de arranque dos quatro motores, de 250 cavalos cada, mas a lancha só terá andado pouco mais de um minuto – depressa atascou num banco de areia.
A maré vazante obrigava a grande rapidez na manobra de reinicio dos quatro motores. Todas as tentativas terão, no entanto, sido falhadas pelos traficantes. Quando se viram num local muito exposto, foram obrigados a abandonar a lancha-voadora. A Polícia Judiciária de Setúbal assumiu já a investigação deste caso, procurando averiguar se Vila Nova de Milfontes, e a zona envolvente, serão um ponto de apoio logístico a redes de tráfico internacional de droga.
PORMENORES
PREJUÍZO
320 mil euros da lancha e quatro motores, 150 mil euros da galera do camião e cinco mil euros do combustível. O prejuízo da rede foi de 475 mil euros.
12 LANCHAS
A lancha-voadora apreendida ontem pela Unidade de Controlo Costeiro em Vila Nova de Milfontes foi a 12.ª recuperada, só em 2009, aos traficantes de droga.
ODEMIRA
A embarcação ficou à guarda do Tribunal de Odemira e, findas as investigações, deverá ser entregue à Unidade de Controlo Costeiro da GNR.