Susana e Vítor iam casar-se, esta quarta-feira, pelo civil em Viana do Castelo, mas tiveram de adiar o casamento.
A conservatória estava fechada devido à greve dos trabalhadores dos Registos e Notariado.
"Temos o casamento religioso marcado para seis de Junho e vínhamos aqui fazer o registo para casar. Pelos vistos, vamos ter de cá voltar outro dia", disse à Lusa Susana Gonçalves, 27 anos, educadora de infância.
"Faltei ao trabalho para nada", acrescentou.
O namorado, Vítor Gachineiro, mostrou-se "surpreendido" com o anúncio afixado à porta da Conservatória do Registo Civil de Viana do Castelo, onde se lê "Encerrado por motivo de greve a 29 e 30 de Abril".
"Isto estava anunciado ou foi de repente?", questionou, garantindo que não ouviu falar desta greve.
Também Mónica Pinto, de 28 anos, residente na freguesia de Serreleis, bateu com o nariz na porta daquela conservatória, onde ia tratar de partilhas e tirar o cartão de cidadão.
Empregada numa fábrica de confecções, também ela faltou hoje ao trabalho para tratar destes assuntos "urgentes".
"Vem uma pessoa para aqui a correr para nada", queixou-se.
Na Conservatória do Registo Predial de Viana do Castelo, dos 20 funcionários que ali trabalham apenas um se apresentou hoje ao serviço, atendendo unicamente os casos relacionados com o registo comercial.
"Hoje vim trabalhar, amanhã logo se vê", disse à Lusa José Sousa, o "trabalhador solitário" daquela conservatória.
Luzia Pereira ia ali tratar de um assunto relacionado com o registo de uma viatura, que tinha de ficar resolvido até quinta-feira, mas saiu de lá de mãos a abanar.
"Agora, não sei o que hei-de fazer. Tinha de entregar estes documentos até amanhã, sem falta, por causa de um negócio de um carro. Nada me corre bem na vida", atirava, com algum desespero.
Elsa Soares também lá foi, desde Lanheses, para tratar de um registo automóvel, mas entrou e saiu quase no mesmo segundo.
"É sempre a mesma coisa", desabafou.
Os trabalhadores dos Registos e Notariado iniciaram hoje uma greve de dois dias em protesto contra o sistema de avaliação, vínculos, carreiras e remunerações, numa paralisação que os sindicalistas pretendem que seja "a maior de sempre" no sector.
A conservatória estava fechada devido à greve dos trabalhadores dos Registos e Notariado.
"Temos o casamento religioso marcado para seis de Junho e vínhamos aqui fazer o registo para casar. Pelos vistos, vamos ter de cá voltar outro dia", disse à Lusa Susana Gonçalves, 27 anos, educadora de infância.
"Faltei ao trabalho para nada", acrescentou.
O namorado, Vítor Gachineiro, mostrou-se "surpreendido" com o anúncio afixado à porta da Conservatória do Registo Civil de Viana do Castelo, onde se lê "Encerrado por motivo de greve a 29 e 30 de Abril".
"Isto estava anunciado ou foi de repente?", questionou, garantindo que não ouviu falar desta greve.
Também Mónica Pinto, de 28 anos, residente na freguesia de Serreleis, bateu com o nariz na porta daquela conservatória, onde ia tratar de partilhas e tirar o cartão de cidadão.
Empregada numa fábrica de confecções, também ela faltou hoje ao trabalho para tratar destes assuntos "urgentes".
"Vem uma pessoa para aqui a correr para nada", queixou-se.
Na Conservatória do Registo Predial de Viana do Castelo, dos 20 funcionários que ali trabalham apenas um se apresentou hoje ao serviço, atendendo unicamente os casos relacionados com o registo comercial.
"Hoje vim trabalhar, amanhã logo se vê", disse à Lusa José Sousa, o "trabalhador solitário" daquela conservatória.
Luzia Pereira ia ali tratar de um assunto relacionado com o registo de uma viatura, que tinha de ficar resolvido até quinta-feira, mas saiu de lá de mãos a abanar.
"Agora, não sei o que hei-de fazer. Tinha de entregar estes documentos até amanhã, sem falta, por causa de um negócio de um carro. Nada me corre bem na vida", atirava, com algum desespero.
Elsa Soares também lá foi, desde Lanheses, para tratar de um registo automóvel, mas entrou e saiu quase no mesmo segundo.
"É sempre a mesma coisa", desabafou.
Os trabalhadores dos Registos e Notariado iniciaram hoje uma greve de dois dias em protesto contra o sistema de avaliação, vínculos, carreiras e remunerações, numa paralisação que os sindicalistas pretendem que seja "a maior de sempre" no sector.