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Menino ateou fogo à roupa da cama

NFS

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Mar 7, 2009
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Um menino de três anos que brincava com um isqueiro acabou por pegar fogo à cama onde dormia a mãe.

O quarto ficou destruído mas saíram ilesos da habitação, no Bairro de Paranhos, que partilham com mais cinco familiares.
Tudo aconteceu às 10.30 horas, quando Tânia Bento, de 24 anos, ainda dormia. O filho, de três anos, acordou antes, saiu da sua cama e pegou num dos isqueiros que os pais colocam na beira da janela.

Começou a brincar debaixo da cama onde estava a mãe e acabou por incendiar a roupa. Tânia conta que acordou devido ao calor e ao fumo, já envolta em chamas, mas Tiago tinha, entretanto, ido para outra divisão.
Mãe e filho saíram de imediato do T4 para a rua, enquanto o marido, juntamente com alguns vizinhos do bloco 2, começou a combater o fogo com uma mangueira.

À tarde, uma equipa da Câmara estava a limpar a casa e a retirar os destroços , apesar do bairro ser do IGAPHE - Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado. O T4 continuou habitável mas o quarto de Tânia e do marido, que dividiram em dois para o filho ter o seu próprio espaço, ficou sem nada: mobília, roupa, dois plasmas, máquina fotográfica e portátil não foram poupados pelas chamas.

No apartamento, vive também um tio de Tânia, Alberto Coelho, a sua mulher e filha de nove anos, que não estavam em casa. E mora também a avó que viajou para França. "Ainda bem que não está cá para ver", desabafaram tio e sobrinha.

Enquanto, à porta, os vizinhos ajudavam numa recolha de fundos, lá dentro Tânia continuava a chorar. Queixando-se de que ficou sem nada, explicou que não tem emprego. Está a tirar um curso ao abrigo das "Novas Oportunidades" como acompanhante de crianças e recebe uma bolsa que ronda os 300 euros, o mesmo valor que a avó recebe de pensão. O marido "está desempregado e tem um rendimento mínimo de 150 euros". O tio também está sem posto de trabalho.

O chefe de segunda classe dos Sapadores do Porto, António Oliveira, contou que, "quando os bombeiros chegaram ao local, as chamas consumiam um quarto e foram rapidamente combatidas".
A mãe e o filho "foram levados, por precaução, ao Hospital de S. João por uma ambulância do INEM dos Bombeiros Portuenses". Antes, receberam oxigénio.

Apesar do bairro não ser da Câmara, foi equacionado o realojamento da família, mas esta optou por ficar em casa.
 
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