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Director da EPUL desmente arguidos

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RoterTeufel

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Lisboa: Antigo responsável de Empresa Pública de Urbanização depõe em tribunal
Director da EPUL desmente arguidos

Bernardo Pinto, antigo director da EPUL, contradisse ontem os depoimentos de Fontão de Carvalho (ex-vice-presidente da Câmara de Lisboa) e de Aníbal Cabeça (ex-administrador da EPUL), no que se refere à atribuição de prémios a administradores da Empresa Pública de Urbanização. O ex-responsável foi demitido na sequência de um processo disciplinar.

"Essas verbas nunca foram contempladas no orçamento da empresa", garantiu Bernardo Pinto ao colectivo dos juízes do Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa. "Os prémios nunca são orçamentados porque só são pagos quando há superação de resultados", explicou o ex-responsável, contrariando, desta forma, Fontão de Carvalho e Aníbal Cabeça.

Numa audiência anterior, tanto o antigo vice-presidente da autarquia lisboeta como o ex-administrador da EPUL asseguraram que os prémios estavam previstos no orçamento anual da empresa. Confrontado com as declarações dos dois arguidos, o antigo director de Planeamento e Controlo Empresarial da EPUL manteve-se firme: "Isso não é possível", disse.

Durante a inquirição, Bernardo Pinto revelou ainda dados de um relatório da Inspecção-Geral de Finanças que questiona os resultados da EPUL em 2004 e 2005, precisamente os anos a que se reporta a atribuição indevida de prémios. "Os dados são pouco transparentes", concluiu a testemunha.

Bernardo Pinto foi demitido da EPUL na sequência de um processo disciplinar de que foi alvo, no âmbito de comportamentos ‘menos apropriados’, quando confrontado com a recusa de um aumento salarial por parte da administração – na altura constituída, entre outros, por Aníbal Cabeça, Arnaldo João e Luísa Amado, arguidos no processo. O responsável era o director mais bem pago. Auferia cerca de 9500 euros/mês.
 
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