O BPI deu o "pontapé de saída" e, ontem, a EDP fechou a "primeira parte" da época de apresentação de resultados das cotadas de Lisboa. Foi uma das excepções à regra. Os lucros subiram, pouco, e, tal como as restantes empresas, superaram as previsões, facto que contribui para a forte recuperação da bolsa nacional. Em 2009, o PSI-20 já ganha mais de 14%.
Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
O BPI deu o "pontapé de saída" e, ontem, a EDP fechou a "primeira parte" da época de apresentação de resultados das cotadas de Lisboa. Foi uma das excepções à regra. Os lucros subiram, pouco, e, tal como as restantes empresas, superaram as previsões, facto que contribui para a forte recuperação da bolsa nacional. Em 2009, o PSI-20 já ganha mais de 14%.
Com os resultados da EDP, ficaram a ser conhecidos os números de um total de 12 das vinte cotadas do índice principal. Um balanço prévio revela uma quebra de 17% nos lucros, face ao período homólogo, desempenho que melhora substancialmente quando não são consideradas as contas dos dois bancos BES e BPI. Assim, os lucros cifram-se em 419 milhões. É uma descida de 10%, face ao mesmo período do ano passado.
Verifica-se, assim, a mesma tendência das contas do total de 2008. Incluindo o sector financeiro, os resultados caíram 37,2%, enquanto sem a banca o desempenho foi menos negativo, com as empresas não financeiras a registarem uma quebra de 32,3%.
Entre as cotadas que mais se destacam nestes resultados do primeiro trimestre estão a Sonae Indústria (pela negativa), que passou de lucros de 13 milhões para prejuízos de 40 milhões, e a EDP Renováveis (pela positiva), com um forte crescimento nos resultados líquidos. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes consegue o maior aumento, de 87%, sendo que, além da EDP, apenas a REN e a Jerónimo Martins também registam números melhores que no mesmo trimestre de 2008.
Jornal de Negócios
Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
O BPI deu o "pontapé de saída" e, ontem, a EDP fechou a "primeira parte" da época de apresentação de resultados das cotadas de Lisboa. Foi uma das excepções à regra. Os lucros subiram, pouco, e, tal como as restantes empresas, superaram as previsões, facto que contribui para a forte recuperação da bolsa nacional. Em 2009, o PSI-20 já ganha mais de 14%.
Com os resultados da EDP, ficaram a ser conhecidos os números de um total de 12 das vinte cotadas do índice principal. Um balanço prévio revela uma quebra de 17% nos lucros, face ao período homólogo, desempenho que melhora substancialmente quando não são consideradas as contas dos dois bancos BES e BPI. Assim, os lucros cifram-se em 419 milhões. É uma descida de 10%, face ao mesmo período do ano passado.
Verifica-se, assim, a mesma tendência das contas do total de 2008. Incluindo o sector financeiro, os resultados caíram 37,2%, enquanto sem a banca o desempenho foi menos negativo, com as empresas não financeiras a registarem uma quebra de 32,3%.
Entre as cotadas que mais se destacam nestes resultados do primeiro trimestre estão a Sonae Indústria (pela negativa), que passou de lucros de 13 milhões para prejuízos de 40 milhões, e a EDP Renováveis (pela positiva), com um forte crescimento nos resultados líquidos. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes consegue o maior aumento, de 87%, sendo que, além da EDP, apenas a REN e a Jerónimo Martins também registam números melhores que no mesmo trimestre de 2008.
Jornal de Negócios