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Caça Menor(Aves Migradoras ou Parcialmente Migradoras)

jcodigo

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Amigos, vou criar este tópico para postar a Fauna Cinegética, neste caso será o post de Caça Menor (Aves Migradoras ou Parcialmente Migradoras).
E neste mesmo tópico, mais abaixo, um post para cada espécie, neste caso, volto a repetir de Caça Menor (Aves Migradoras ou Parcialmente Migradoras).
Agradecia tudo o que fosse relacionado com Espécies Cinegéticas postassem no devido lugar.
Isto tudo para uma melhor organização e uma fácil pesquisa neste Quadro de Caça e Pesca.
:espi28:
 

jcodigo

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Arrabio (Anas querquedula)

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Macho: Cabeça acastanhada, pescoço branco, dorso cinzento, uma rectriz (pena da cauda) bastante mais cimprida que as outras, espelho verde bronze.

Fêmea: Aspecto geral acastanhado, espelho menos chamativo que o do macho, penas caudais mais compridas do que as das fêmeas das outras espécies.

Ambos os sexos possuem o pescoço comparativamente mais longo e esbelto que o dos outros patos.

Habitat e Alimentação
Todo o tipo de zonas húmidas (estuários, albufeiras, sapais, lagoas, etc.) é em princípio adequado, existindo no entanto preferências de espécie para espécie, frequentemente ligadas a aspectos alimentares. Os patos marinhos estão associados à zona litoral.

A alimentação destes animais é muito variada, principalmente de origem vegetal e de origem animal.

In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 
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jcodigo

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Codorniz (Coturnix coturnix)

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Com cerca de 18 cm de comprimento, a codorniz é o mais pequeno galináceo europeu, sendo bastante parecida com um perdigoto. A cor geral de ambos os sexos é a parda, com dorso e flancos listados. O macho apresenta a garganta com riscas negras, enquanto que a fêmea a tem amarelada, sem riscas, e apresenta o peito muito manchado.
É uma ave muito difícil de ser vista, levantando com bastante dificuldade, num voo curto e baixo; na realidade, o contacto mais vulgar com a codorniz é o auditivo; o seu canto, que se pode ouvir quer de dia quer de noite, é bastante característico e invulgarmente forte para uma ave tão pequena.

A codorniz é uma migradora parcial. O seu ciclo migratório é bastante complexo. Além de longos, médios, e curtos migradores, há também indivíduos sub-sedentários. Em Portugal, a chegada das primeiras vagas migratórias ocorre a partir de Março, com um máximo em Abril/Maio, sendo que as vagas migratórias de Outono se iniciam em Agosto, sucedendo-se até Dezembro, com uma quebra em Novembro. No sul do país e nos Açores pode ser encontrada todo o ano.

Habitat e Alimentação
Campos cultivados, searas, pastos e mesmo espaços abertos em bosques, onde a espécie disponha de recursos alimentares suficientes, aliás semelhantes aos da perdiz.

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Comportamento e Reprodução
Nidifica no solo, em áreas bem providas de vegetação, geralmente campos de cereais , restolhos, etc.
O ninho não passa de uma ligeira depressão forrada com material vegetal; a criação ocorre geralmente de meados de Maio e Junho, o número de ovos é em média de 10 e a incubação (levada a cabo só pela fêmea) dura entre 16 a 21 dias; os pintos começam a voar cedo e com 2 meses podem já migrar juntamente com os adultos.

Ordenamento da espécie
A codorniz é uma espécie cinegética muito apreciada, existindo caçadores verdadeiramente especializados na sua caça. Algumas práticas agrícolas, pastorícia, tratamentos fitossanitários e técnicas de cultivo condicionam a utilização do habitat e influenciam negativamente a distribuição das populações. Para minimizar estes impactos:
- Favoreça a diversidade do habitat tipo, implantando pequenas parcelas com culturas forrageiras destinadas à fauna ou pequenas áreas sem mecanização agrícola.
- Use de cuidados especiais nas ceifas das colheitas, sendo preferível ceifar de dentro para fora ou realizá-la por faixas. É aconselhável a colocação de dispositivos na frente de tractores ou ceifeiras mecânicas que afugentem os animais escondidos nas searas; se possível, realize os cortes a mais de 30 cm de altura.
- Não abuse dos pesticidas e herbicidas, sendo aconselhável a utilização de produtos com baixa toxicidade para a fauna selvagem e deixe uma faixa exterior sem tratamento.
- O tratamento dos terrenos marginais deve ser evitado.
- Utilize menores densidades de sementes nas margens das parcelas a cultivar.
- É desaconselhável realizar a queima dos restolhos. Caso o faça é preferível realizá-la por faixas e não em círculos, a fim de possibilitar a fuga de animais.
- Evite que os cães e os gatos vagueiem pelos campos.

In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

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Estorninho-Malhado (Sturnus vulgaris)

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O estorninho-malhado é uma pequena ave (25 cm de comprimento) de cor negra, com reflexos verde e púrpura e que no Inverno – altura do ano em que se encontra em Portugal – tem a plumagem densamente salpicada de cinzento.
Estes pássaros estão associados quer às orlas dos bosques ou florestas quer aos terrenos de cultura; barulhentos e bons imitadores, inquietos, gregários, juntam-se nas dormidas em bandos de milhares de indivíduos.
Há em Portugal um outro estorninho, o estorninho-preto (Sturnus unicolor), muito semelhante ao estorninho-malhado (de Verão tem uma plumagem preta e de Inverno só muito levemente manchada), residente (encontra-se na Península Ibérica e no Norte de África durante todo o ano) e que devido a convenções internacionais é proibido caçar.

In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

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Frisada (Anas strepera)

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Macho: Cor geral castanha acinzentada, espelho pequeno branco, orlado em cima por negro e ruivo vivo.

Fêmea: Espelho semelhante ao do macho mas com menos ruivo, Ventre branco.

Habitat e Alimentação

Todo o tipo de zonas húmidas (estuários, albufeiras, sapais, lagoas, etc.) é em princípio adequado, existindo no entanto preferências de espécie para espécie, frequentemente ligadas a aspectos alimentares. Os patos marinhos estão associados à zona litoral.

A alimentação destes animais é muito variada, principalmente de origem vegetal e de origem animal.


In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

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Galeirão (Fulica atra)

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O galeirão é a única ave aquática com plumagem inteiramente negra, exceptuando uma barra alar branca só visível quando em voo. De tamanho semelhante ao de alguns patos (37 cm de comprimento), poderá por vezes ser confundido com estes, mas tem, no entanto, uma silhueta mais maciça. Em relação à galinha-d’água é saliente o seu aspecto mais pesado e menos vivo; outra característica distintiva é a cor branca do bico e da placa frontal.
Um comportamento curioso – aliás o mesmo acontece com a galinha-d’água – é a forma como levantam voo: correm sobre a água batendo freneticamente as asas, alcançando assim a velocidade necessária para se elevarem.

Habitat e Alimentação
O galeirão prefere um tipo de habitat semelhante ao da galinha-d’água, embora um pouco mais aberto, podendo mesmo encontrar-se na orla marítima em lagoas e enseadas tranquilas.
A alimentação destas aves é essencialmente constituída por vegetais (especialmente plantas aquáticas submersas), mas também – embora em muito menor escala – por invertebrados, pequenos vertebrados e ovos de outras aves.

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Comportamento e Reprodução
Estas aves são notavelmente gregárias no Inverno, constituindo nesta época grandes bandos, sendo então fáceis de distinguir, mesmo de muito longe, das galinhas-d’água que ou andam sós ou em grupos muito pequenos.
Com a aproximação da época de reprodução esta sociabilidade desaparece e os galeirões tornam-se combativos e mostram-se extremamente territoriais.
Nesta espécie, o ninho localiza-se geralmente em canaviais ou juncais; tipicamente em forma de volumosa taça e não raras vezes flutuante, ambos os sexos contribuem para a sua construção, cabendo ao macho o transporte de grande parte do material enquanto a fêmea se encarrega da sua colocação.
A postura, que começa geralmente em meados de Março, consiste em cinco a dez ovos que são incubados por ambos os sextos durante 21 a 24 dias.

In: Carta de Caçador, Manual para Exame
 

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Galinha-d’água (Gallinula chloropus)

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A galinha-d’água é uma ave característica das zonas húmidas, com cerca de 32 cm de comprimento, viva e nervosa, de tom geral escuro e que apresenta alguns caracteres que permitem uma rápida identificação: bico vermelho (com a ponta amarelada), placa frontal também vermelha, linha branca ao longo dos flancos e penas sub-caudais brancas facilmente visíveis quando nada ou anda; aliás, o modo de se movimentar é já por si identificativo: em cada avanço, a galinha-d’água inclina a cabeça para a frente e balança a cauda de cima para baixo.

Habitat e Alimentação
É muito comum em charcos, lagoas, zonas alagadas e cursos de água lentos, em que as margens ofereçam bom coberto vegetal; a alimentação, essencialmente vegetal – embora incluindo também invertebrados, e mesmo pequenos vertebrados – é obtida dentro e fora de água.

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Comportamento e Reprodução
Estes animais, bastante esquivos e com uma actividade essencialmente crepuscular, são também pouco sociáveis e vêem-se geralmente isolados; durante os meses de Inverno, no entanto, podem encontrar-se em pequenos grupos.
De forma geral, esta ave selecciona as zonas de vegetação mais densa para nidificar. Os ninhos, implantados quer ao nível de água quer muito perto da margem – construídos essencialmente pelos machos – são plataformas compostas por vegetação seca e detritos.
A incubação pode começar com o primeiro ovo, mas normalmente tem o seu início a meio ou no fim da postura de 6 a 9 ovos; a eclosão do primeiro acontece passados 19 a 22 dias.


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Galinhola (Scolopax rusticola)

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Com cerca de 35 cm de comprimento, asas largas e arredondadas, bico comprido e direito a galinhola é uma ave solitária e difícil de observar quer devido à sua cor bastante mimética quer ainda devido ao seu período de actividade, fundamentalmente crepuscular e nocturno.
Com uma silhueta muito particular, também o voo é bastante característico: a galinhola voa rápida e silenciosamente entre as árvores, chamando então a atenção a sua figura atarracada de asas redondas e bico apontado para o solo; ao levantar voo, as suas asas produzem um zumbido muito peculiar.
É uma ave migradora, só se encontrando em Portugal Continental durante os meses de Inverno, indo criar nos países do Centro e Norte da Europa; é sedentária nos Açores.

Habitat e Alimentação
As galinholas encontram-se geralmente nos bosques com vegetação arbustiva suficiente para lhes fornecer coberto; a existência de terras frescas e húmidas é também um factor importante, pois é preferencialmente neste tipo de zonas que elas se alimentam.
A sua alimentação é constituída essencilamente por minhocas, mas também por insectos, pequenos moluscos e mesmo por diversos grãos e fragmentos e vegetais.

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Marreco (Anas querquedula)

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Macho: Pequeno, cabeça avermelhada com sobrancelha branca, espelho verde.
Fêmea: Pequena, semelhante à fêmea da marrequinha, mas com coberturas alares muito claras e espelho verde.
Habitat e Alimentação

Todo o tipo de zonas húmidas (estuários, albufeiras, sapais, lagoas, etc.) é em princípio adequado, existindo no entanto preferências de espécie para espécie, frequentemente ligadas a aspectos alimentares. Os patos marinhos estão associados à zona litoral.

A alimentação destes animais é muito variada, principalmente de origem vegetal e de origem animal.



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Marrequinha (Anas crecca)

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Macho: Muito pequeno, cabeça avermelhada com uma zona verde partindo do olho em direcção à nuca, linha branca no flanco, espelho verde brilhante.

Fêmea: Muito pequena, aspecto geral acastanhado, espelho semelhante ao do macho.

Habitat e Alimentação

Todo o tipo de zonas húmidas (estuários, albufeiras, sapais, lagoas, etc.) é em princípio adequado, existindo no entanto preferências de espécie para espécie, frequentemente ligadas a aspectos alimentares. Os patos marinhos estão associados à zona litoral.


A alimentação destes animais é muito variada, principalmente de origem vegetal e de origem animal.



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Narceja-comum (Gallinago gallinago)

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É uma ave de 27 cm de comprimento, bico comprido (cerca de 6,5 cm) e cauda relativamente clara.
Embora a narceja-comum seja muito difícil de observar de perto, é facilmente identificada pelo seu voo, marcadamente ziguezagueante e pelo seu grito breve e muito característico emitido quando levanta voo, o chamado beijo da narceja.
São aves que habitam zonas alagadiças e são caracterizadas – assim como a galinhola – pelo seu grande bico, e pernas e pescoço relativamente curtos. São pouco sociáveis e a sua plumagem mosqueada de castanho, amarelo e preto torna-as quase invisíveis.

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Narceja-galega (Lymnocryptes minimus)

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A narceja-galega é também muito difícil de ser observada, mas distingue-se facilmente da narceja-comum por ser consideravelmente mais pequeno (19 cm de comprimento), por ter um bico mais curto (cerca de 4 cm) e cauda escura; além destas diferenças morfológicas, a narceja-galega apresenta ainda outros caracteres que a distinguem das outras narcejas: o seu voo é mais lento e mais directo e quando levanta é geralmente silenciosa.
São aves que habitam zonas alagadiças e são caracterizadas – assim como a galinhola – pelo seu grande bico, e pernas e pescoço relativamente curtos. São pouco sociáveis e a sua plumagem mosqueada de castanho, amarelo e preto torna-as quase invisíveis.

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Negrinha (Aythya fuligula)

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Macho: Dorso negro e penacho na cabeça comprido e fino, também preto, flancos brancos.

Fêmea: Acastanhada, com penacho no mesmo tom, muito pequeno.

Habitat e Alimentação

Todo o tipo de zonas húmidas (estuários, albufeiras, sapais, lagoas, etc.) é em princípio adequado, existindo no entanto preferências de espécie para espécie, frequentemente ligadas a aspectos alimentares. Os patos marinhos estão associados à zona litoral.

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Pato-real (Anas platyrhynchos)

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Macho: Dorso acinzentado, cabeça verde, peito castanho, partes inferiores claras, bico amarelo.

Fêmea: Acastanhada, com bico alaranjado.

Ambos os sexos com espelho azul.

Habitat e Alimentação

Todo o tipo de zonas húmidas (estuários, albufeiras, sapais, lagoas, etc.) é em princípio adequado, existindo no entanto preferências de espécie para espécie, frequentemente ligadas a aspectos alimentares. Os patos marinhos estão associados à zona litoral.

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Pato-trombeteiro (Anas clypeata)

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Macho: Cabeça verde, peito branco, mancha castanha nos flancos e ventre, espelho verde brilhante.

Fêmea: Cor geral parda, coberturas alares muito claras, espelho verde.

Ambos os sexos possuem bico espatulado, muito mais desenvolvido que nas outras espécies.

Habitat e Alimentação

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A alimentação destes animais é muito variada, principalmente de origem vegetal e de origem animal.



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Piadeira (Anas penelope)

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Macho: Dorso cinzento, pescoço, cabeça, e peito cor de tijolo, fronte amarela, espelho verde brilhante.

Fêmea: Aspecto geral castanho tijolo, ventre branco, espelho semelhante ao do macho mas mais apagado.

Habitat e Alimentação

Todo o tipo de zonas húmidas (estuários, albufeiras, sapais, lagoas, etc.) é em princípio adequado, existindo no entanto preferências de espécie para espécie, frequentemente ligadas a aspectos alimentares. Os patos marinhos estão associados à zona litoral.

A alimentação destes animais é muito variada, principalmente de origem vegetal e de origem animal.



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Pombo-Bravo (Columba oenas)

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Sensivelmente do mesmo tamanho do pombo-da-rocha, não apresenta, ao contrário deste, uropígio branco e barras alares negras. Identifica-se pelas pontas das asas negras e dorso nitidamente mais escuro do que o do pombo-da-rocha.
Espécie também residente, mas das três espécies em causa é a que apresenta uma distribuição menos alargada no nosso país, restrita sobretudo ao interior.

Habitat e Alimentação
O habitat do pombo-bravo está especialmente relacionado com zonas arborizadas (bosques ou florestas) e a sua alimentação baseia-se em grãos e em menor percentagem em bagas e bolotas.

Comportamento e Reprodução
A nidificação faz-se geralmente em buracos de árvores, de edifícios ou mesmo de rochas. Normalmente as posturas – duas ou três por ano – são de dois ovos, raramente um, e a incubação é de 16 a 18 dias.

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Pombo-Torcaz (Columba palumbus)

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Considerando como antepassado dos nossos pombos mansos, este pombo, bastante mais pequeno (33 cm de comprimento) e esbelto que o torcaz, apresenta também outras características que permitem uma fácil distinção daquele: ausência das manchas brancas no pescoço e nas asas, duas barras pretas nas asas, sobretudo visíveis quando em voo, e uropígio branco.
É uma espécie residente, apresentando uma distribuição alargada a quase todo o país embora localizada devido ao tipo de habitat preferencial.

Habitat e Alimentação
O habitat do pombo-da-rocha, tal como o nome indica, está sobretudo ligado a zonas rochosas, incluindo a orla marítima e áreas adjacentes; a sua alimentação é à base de grãos e sementes.

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Comportamento e Reprodução
Nidifica nas falésias ou mesmo em edifícios, geralmente em colónias. O ninho é feito de uma camada delgada de pequenos ramos e raízes e é construído por ambos os sexos; normalmente o macho transporta o material e a fêmea coloca-o. A postura é de dois ovos, raramente um e a incubação dura 17 a 19 dias.

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Rola-comum (Streptopelia turtur)

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Ave da mesma família dos pombos, distingue-se destes por ser mais pequena (28 cm de comprimento) e de silhueta mais esbelta; em voo nota-se o batimento de asas mais irregular e a cauda negra com barra terminal branca.
É uma ave migradora que, invernando no continente africano, vem nidificar à Europa; a sua entrada dá-se a partir do mês de Abril e chega até ao sul da Escócia e ao norte da Alemanha.
De fins de Julho a fins de Setembro, e mesmo princípios de Outubro, parte para a sua área de Inverno, na África tropical (Gâmbia, Senegal, norte da Nigéria, Chade, Sudão, Abissínia e Eritreia), registando-se as grandes entradas nestes países em meados de Setembro.

Habitat e Alimentação
É uma espécie que prefere matas densas alternando com campos abertos (searas e pastos).
É uma ave granívora e a sua alimentação baseia-se em sementes de plantas espontâneas e de plantas de cultivo (girassol, tremocilha, etc.), cereais, mas também como insectos, embora em pequena percentagem.

Comportamento e Reprodução
As rolas são normalmente vistas aos pares ou em grupos muito pequenos. São aves tímidas mas que se fazem ouvir de forma notável na época de acasalamento.
Os primeiros ninhos são feitos em Maio, mas encontram-se ninhos com ovos ou juvenis mesmo em princípios de Agosto. São construídos rudimentarmente com gravetos entrecruzados, em árvores várias e também em silvados, tojos e arbustos diversos. A postura é de dois ovos, raramente um; a incubação é feita por ambos os sexos e dura 13 a 14 dias.

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Ordenamento da Espécie
A rola é uma espécie cujos efectivos variam de acordo com os fluxos de migração e taxas de sobrevivência pós e pré-nupcial, pelo que existem os chamados anos bons e maus de rolas.
No entanto, dado ser uma espécie considerada vulnerável, interessa realçar alguns aspectos no âmbito do seu ordenamento que possam contribuir para a sua conservação, nomeadamente:
- O período venatório deve respeitar a última fase de reprodução desta espécie.
- Não se deve caçar nos bebedouros e pontos de água, assim como se deve respeitar uma faixa de protecção de pelo menos 100 metros.
- As culturas atractivas, comedouros e outros dispositivos que visem concentrar rolas com fins venatórios são desaconselháveis, dado contribuírem para um abate excessivo, para além de terem consequência na sua estrutura populacional, nomeadamente a relação adulto/juvenis em desfavor destes.
- Manutenção e criação de sebes vivas com estrato arbóreo e arbustivo bem desenvolvido (incremento dos habitats preferenciais de nidificação).


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Tarambola-dourada (Pluvialis apricaria)

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As tarambolas são aves sociáveis, de tamanho médio (cerca de 27 cm), que nos visitam apenas durante o Inverno; apresentam em comum pescoço largo, bico relativamente curto e forte e olhos bem desenvolvidos.

Podem encontrar-se em Portugal duas espécies de tarambolas: a tarambola-dourada e a tarambola-prateada. Destas só a tarambola-dourada pode ser caçada.

Quando entre nós, no Inverno portanto, esta espécie apresenta a face e a parte inferior do corpo brancas, o peito mosqueado de castanho amarelado, e a face dorsal escura, profusamente manchada de dourado. A parte inferior das asas é completamente branca, a cauda e uropígio são cor do dorso.

Encontra-se especialmente em zonas interiores, mas também frequenta as áreas costeiras, sobretudo as arenosas.

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O regime alimentar da tarambola-dourada baseia-se sobretudo em insectos e larvas.

Por ser muito semelhante à tarambola-dourada, apresentamos uma breve descrição da tarambola-prateada (Pluvialis squatarola) que é uma espécie integralmente protegida. Com o mesmo aspecto geral da tarambola-dourada, apresenta no entanto a face dorsal mais acinzentada, axilas negras, bem evidentes, cauda e uropígio esbranquiçados.

Para além dos elementos de distinção já mencionados, apenas há a referir o aspecto alimentar que, nesta espécie, está preferencialmente ligado a moluscos, crustáceos e vermes, o que aliás justifica a estreita ligação da tarambola-prateada com as zonas de costa.


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