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Dealema

helldanger1

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Tempestade Mental
Dealema

A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os matadores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento(2x)

Tempestade mental porta fechada
Declaro aberta a sessão de escrita encriptada
Ideias brotam como água de uma fonte
Versos para além das margens da linha do horizonte
5 passaportes destes para outro mundo
Apertem os cintos partimos dentro de 1 segundo
Reina a magia negra nesta terra do real
Somos peritos em espionagem espiritual
Calmos com a força de um desastre natural
Chuva torrencial ciclones no vendaval
Somos uma espécie rara neste reino animal
Que na sociedade equivale a um baixo número percentual
Arquitectos no campo do audiovisual
Versos pragmáticos no seio conflitual
Desce do pedestal e foca o essencial
Independentemente da tua clausula contratual

A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os matadores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento

Estação espacial
Aterragem mental
A minha actividade cerebral é paranormal
Escrevemos na pele antes que o tempo congele
Dlm tesouro subterrado na neve
5º anjo de taça na mão
Imagino-me a derramar julgamento em destruição
A grande tribulação que eu antevejo
A sobrevoar o campo dos escravos de desejo
Nasci para ser escritor
A minha imaginação é um poço onde extraio o terror
Enveneno-me com tinta traço linhas de dor
Do amor ao veneno do veneno ao amor
Mais profundo que o sono profundo
Um pensamento é um flash um universo um nano-segundo
O teu ritmo cardíaco está fora de tom
Reanimação do microfone ao teu coração

A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os matadores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento (2x)

Temos a fé inabalável como as 7 marés
Voltamos sempre contra a maré não arredamos pé
Rdc representa a raiva de cristo
E este vendilhões do tempo nunca viram nada disto
Caminhamos por entre a grande tribulação
Até ouvir as mil trompetas do armagedão
Coros de mil vozes assombram esta canção
Mil corvos espalham a praga pela multidão
Estes versos voam longe como os pássaros da morte
Passo a passo criamos um exercito ainda mais forte
Não há nada de banal nestes sentimentos
A nossa obra é imortal através dos tempos
Reconhece os teus mestres ainda vais a tempo
Escondes a emoção vais rebentar por dentro
Não me encontras na manifestação pacifica
Nas mãos de deus sou uma arma de destruição massiva

A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os matadores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento

O exército do povo é forte como um titã
Para enfrentar face a face leviatã
As batalhas que travamos são por um amanhã
Sem paraísos fiscais dos ministros de satã
Acedemos a outras dimensões como um xamã
Acordamos multidões a música é o talismã
Contra a grande ilusão das montras da ansiedade
Das gigantes catedrais do consumismo da cidade
Colapso económico é inevitável
A jarra foi quebrada a peste é incontrolável
Cavaleiros do apocalipse avançam na esfera
Convertem mortos vivos no exército da fera
Promovem guerra, separação e ganancia
Trazemos paz união fim da ignorância
Por entre nuvens de fumo ciclones e vagas
Os paladinos avançam à frente das massas
 

helldanger1

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Tempos de Miúdo
Dealema

São tudo memórias…
Guardamos história …

Sintoniza a nostalgia, classe de 76
A vida gira, ao som do gira-discos saía magia
O verão era mais quente, 3 meses de inferno
No meu tempo, as poças de água congelavam no Inverno
A pobreza na infância passa ao lado
Não havia internet, havia a rua, o facebook era humano
Não esqueço o paladar do meu primeiro beijo,
O meu primeiro peido em grupo, todos a grizar com o cheiro
Em putos construíamos cabanas com entulho
Imaginação e sonho no seu estado mais puro
O S. João no bairro, brincadeiras perigosas
Ia à guna no eléctrico para a praia de Matosas
Bmx, primeiro grande terno, grande queda
Conhecer a música foi fácil, ela estava à minha espera
Escorregava monte abaixo, sentado em papelão
Velha escola, a nova escola, como o fizz de limão

Sim, eu quero reviver os bons momentos
Sentir o calor na pele dos dias solarengos
Entrar na máquina e regressar no tempo,
Correr pelo recreio ao sabor do vento.
Sim, mantenho viva a criança em mim
Com estas memórias todas que não têm fim
Enquanto o vinil não pára no gira-discos
Quem me dera ter feito nalguns menos riscos
Sim, horas a fio a jogar com o meu primo
Risca o monopólio enquanto afino
O leitor ZX sprectrum 48K
Logo pedalo na Bmx mais uma etapa
Sim, os olhos brilham como berlindes
Sorriso nos lábios porque a vida é simples
Dizia muitas vezes que não queria ser adulto
Acho que decidi que iria pra sempre ser puto

(Agora)
São tudo memórias, de tempos que não voltam mais
Guardamos história que não esquecemos jamais
É tudo passado, aquilo que fomos
Mas se não sabes de onde vens, não sabes pra onde vais

Cresci algures entre uma cave num ilha e uma casa térrea
Entre a névoa colori túneis, passeios na linha férrea
No meu lar doce lar, a incrível Serra do Pilar
Subo e volto de novo ao mosteiro, pra me poder inspirar
Era um puto com um sonho, mas hoje sonho em ser um puto
E voltar atrás no tempo, não ter de conhecer o luto
Voltar às rondas de escondas naquela rua de trás
E girar com os medalhões com grandes símbolos da paz
Campeonatos de futebol? Nós ditávamos as regras
Queimados pelo sol no velho campo do Bairro das Pedras
Descíamos telhados, tal e qual ninjas na película
Pra roubar castanhas nas traseiras da Real Vinícola
Bandidos especialistas no assalto à fruta
A ver se resulta, fazíamos de conta que não tínhamos culpa
Fizemos bestas de cruzetas, carrinhos de rolamento
Ski na rua em persiana, maluqueiras doutros tempos

Eu quero ver-te feliz, como no dia em que me deste à luz
Memórias de criança, doces lembranças, enquanto carrego a minha cruz
Tudo aquilo que eu te fiz passar,
Eu sei, mãe continuo a te amar
Tanta luta, tanta pressão,
Pra ser alguém na vida e dar a lição
És um exemplo para mim de força e amor sem fim
Dias a fio, nem tinhas sossego
Nem dormias com dois empregos
Fizeste tudo por mim, não esqueci
És das pessoas mais fortes que eu conheci
Sim estou a falar para ti… Mãe

(Agora)
São tudo memórias, de tempos que não voltam mais
Guardamos história que não esquecemos jamais
É tudo passado, aquilo que fomos
Mas se não sabes de onde vens, não sabes pra onde vais
 

helldanger1

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Tributo
Dealema

Eu vi-te crescer mano tal e qual me vis-te a mim
Se estas ruas falassem contava uma história sem fim
Do centro ao jardim ou no liceu onde tudo começou
Recordo a imagem na face, tudo o que nos ajudou
14, 24 uma decada de inéditos passada no escuro sem
receber créditos
por entre prédios, bairros e monumentos bizarros
quais instintos sao à prova colocados, nós
sobrevivemos algures entre o paraíso e o inferno
numa cidade cinzenta onde todo o ano é inverno.
vemos crescer como uma arvóre bem forte
germinada a partir de uma semente do norte.
Espansão geográfica
Comitiva dilemática
A simplicidade é táctica
Da verdade posta em práctica
Existe, muita gente ingrata, pouca gente honesta
Que desconhece as consequências de metade do que
manifesta

REFRÃO:
Esta é p'ra todos, os meus verdadeiros amigos
Esta é p'ra todos, que estiveram lá quando foi
preciso
Esta é p'ra todos, aqueles que acreditaram em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós

Frio gélido, cenário de cerrado nevoeiro
Tabuleiro superior, Ponte D.Luiz I
Até ao minuto derradeiro, Nova Gaia, Porto
No coração, na alma, na mente, no meu corpo
Sonhos por concretizar, fazem-nos rimar
É a nossa vida, vamos ganhá-la custe o que custar
Temos cegos, surdos e mudos famintos
Do alimento p'ra alma que nós distribuímos
Elevamos a mentalidade em saltos quânticos
Invocando a liberdade nos nossos cânticos
Pesados como fardos, de responsabilidade
Que carregamos nas costas desde tenra idade
Crianças da cidade embriegadas em sonhos
Lembranças do passado hoje inundam-me os olhos
Enquanto mentes pobres, lançam boatos podres
Orgulho-me de nos ver lutar por causas nobres

REFRÃO

Eles ñ acreditavam numa segunda vinda fora de tempo
Pa moda antiga, mas ñ podem fechar a saída
Com mil chaves todas as oportunidades, vê-se muitas
celebridades
Com escassas capacidades
Hoje em dia, podes crer é isso o que mais gira
Muita beleza em torno de uma cabeça vazia
Incapaz de entender o habitat no qual se encontra
inserido
Ou incapaz de decifrar dois parágrafos de um livro
Mano ñ tenho mais que a escolaridade obrigatória
Mas a diferença de consciência entre nós é notória
Tens a memória curta com uma experiência na luta
Ou até mesmo na vida e de quem será a culpa
Da inociência que permanece após a adolescência
Que ñ permite olhar o mundo com a devida
transparência
Tens de ser mestre do teu próprio templo
E com o tempo serás o próximo a dar o exemplo

REFRÃO
2x
 

helldanger1

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Verdadeiros amigos
Dealema

(Take it back, Take it Back
To the old school, old school)

Vi-te crescer, mano, tal e qual me viste a mim,
se estas ruas falassem contavam uma história sem fim.
Do centro ao jardim ou no liceu onde tudo começou
recordo a imagem da face tudo o que nos ajudou
14/24 uma década de inéditos,
passada no escuro sem receber créditos
Por entre prédios,
Bairros e elementos bizarros
Quais instintos são à prova colocados?
Nós, sobrevivemos algures entre o paraiso e o inferno,
numa cidade cizenta onde todo o ano é Inverno
Vês-nos crescer como uma árvore bem forte,
germinada a partir duma semente do norte
Expansão Geografica, comitiva dealematica
A simplicidade é tática,
na verdade, posta em prática.
Existe muita gente ingrata, pouca gente honesta
que desconhece as consequências de metade do que manifesta

(Esta é para todos)
Os meus verdadeiros amigos
(Esta é para todos)
Que estiveram lá quando foi preciso
(Esta é para todos)
Aqueles que acreditaram em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós
[2x]

Frio gélido cenário de cerrado nevoeiro
tabuleiro superior, Ponte D.Luis I
Até ao minuto derradeiro.
Nova Gaia - Porto, no coração
na alma, na mente, no meu corpo.
Sonhos por concretizar,
fazem-nos rimar
É a nossa vida, vamos ganhá-la custe o que custar.
Temos cegos, surdos e mudos famintos
do alimento para alma que nós distribuimos
e elevamos a mentalidade em saltos cânticos,
evocando a liberdade nos nossos cânticos,
pesados como fardos, de responsabilidade,
carregamos nas costas, desde tenra idade
Crianças da cidade embriagadas em sonhos
lembranças do passado hoje inundam-nos os olhos.
Enquanto mentes pobres,
lançam boatos podres,
orgulho-me de nos ver lutar por causas nobres

(Esta é para todos)
Os meus verdadeiros amigos
(Esta é para todos)
Que estiveram lá quando foi preciso
(Esta é para todos)
Aqueles que acreditaram em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós
[2x]

Eles não acreditavam numa segunda vida,
fora de tempo, à moda antiga
mas já não podem fechar a saida,
Com mil chaves, todas as oportunidades
vê-se muitas celebridades com escassas capacidades.
Hoje em dia,
podes crer é isto que mais gira,
muita beleza em torno duma cabeça vazia.
Incapaz de entender o habitat no qual se encontra inserido
ou incapaz de decifrar dois parágrafos de um livro.
Mano não tenho mais que a escolaridade obrigatória
mas a diferença de consciência entre nós é notória.
Tens a memória curta, como uma experiência na luta,
ou mesmo na vida
e de quem será a culpa?
Da inocência que permanece após a adolescência,
que não permite olhar o mundo com a devida transparência
Triste ser mestre do teu próprio templo,
e com o tempo serás o próximo a dar o exemplo

(Esta é para todos)
Os meus verdadeiros amigos
(Esta é para todos)
Que estiveram lá quando foi preciso
(Esta é para todos
Aqueles que acreditaram em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós
[2x]

(Esta é para todos)
(Esta é para todos)
(Esta é para todos)
Os meus verdadeiros amigos
Que estiveram lá quando foi preciso
Aqueles que acreditarm em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós
[2x]
 
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